total de 835 jogos na 1ª Divisão/Liga / 945 pontos conquistados na 1ª Divisão/Liga / 885 golos marcados na 1ª Divisão/Liga
FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL: 1/MAIO /1984 e 18/MAIO/2014 FINAL DA TAÇA DA LIGA: 7/MAIO/2014 FINAL DA SUPERTAÇA: 10/AGOSTO/2014
TÍTULOS 2ª DIVISÃO/LIGA 1985/86; 1995/96 e 2002/03 3ª DIVISÃO 1976/77 3º MELHOR CLUBE PORTUGUÊS (IFFHS) 2014

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quinta-feira, 4 de abril de 2013

A passar um mau bocado

O jogo de ontem mais uma vez confirmou que a equipa está a passar um mau bocado, sendo que esta, é uma dificuldade nova na curta carreira do treinador. Nunca esta época o Rio Ave esteve tantos jogos sem ganhar e pior do que isso, demonstra uma fragilidade gritante, tanto a defender como a atacar. A equipa começou a época curta no terreno de jogo, frágil no ataque, mas muito consistente no sector recuado e com boa troca de bola até ao meio-campo. Os resultados iam aparecendo e a confiança subsequente permitiam à equipa consolidar processos e manter-se na senda dos bons resultados. Toda a gente projectava uma parte final do campeonato ainda mais forte, tendo em conta que à consolidação do processo defensivo se juntaria o progresso ao nível do sector atacante. Isso nunca sucedeu, a equipa nunca conseguiu ter uma produção ofensiva que permitisse pensar noutros voos, somente os resultados que iam aparecendo nos jogos fora, iam mascarando esta falta de produtividade. O Rio Ave nunca evoluiu o seu processo de jogo e quando os resultados deixaram de aparecer, começou a parecer uma equipa frágil. Em vez de evoluir os seus processos, regrediu, começou a ser permissivo defensivamente, principalmente quando se tenta esticar no terreno de jogo para procurar algo mais, algo repetido inúmeras vezes nos jogos em casa e agora nos jogos frente aos grandes. Básicamente, a equipa sente-se confortável nos jogos em que a procura da vitória não é da sua responsabilidade, as linhas estão muito recuadas e um contra-golpe pode resolver as coisas a nosso favor. A partir do momento em que temos a responsabilidade de procurar a vitória, não temos soluções para desmontar as defesas contrárias e o nosso bloco defensivo não é competente o suficiente para manter as nossas redes invioladas.
Perante este que me parece ser o resumo da nossa temporada até ao momento, um grande e novo desafio tem Nuno para enfrentar,a recuperação psicológica da equipa, até porque não me parece que vá ser agora que os processos ofensivos vão ficar afinados. Esta é para mim a área que define os grandes treinadores dos outros, é muito fácil estar na mó de cima quando as coisas estão bem e é nas dificuldades que se vê a capacidade de quem lidera, ou tem estofo ou não. Domingo será a prova dos nove para Nuno ES, iremos ver se é um treinador de fibra ou se esta época que era considerada fantástica até há bem pouco tempo, não passou de sorte de principiante. Certo de momento, é que esta época é de longe muito mais produtiva em termos pontuais do que as anteriores. Vamos ver o que a equipa será capaz de fazer até ao final.
Para terminar, dizer que com estas performances, nem com a entrega de 5 convites por sócio se conseguirá ter mais do que umas centenas de pessoas na bancada, já muitos dizem que para o ano há mais. E, por falar no próximo ano, não será melhor começar a planear já a próxima época?

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