Francisco José (da) Costa Saura, nasceu na cidade nortenha de Vila do Conde no dia 11 de Setembro de 1960, e tornou-se conhecido no mundo do futebol nacional pela a alcunha de Paquito. No campo ocupava preferencialmente a banda direita do ataque, precisamente na posição tacticamente apelidada de extremo direito, na qual usava todos os seus dotes futebolísticos. Destacava-se, desde logo, pela sua capacidade de desmarcação suficientemente desconcertante para os defesas incumbidos de o marcar, a qual, aliada à sua velocidade de movimentação e execução tornavam-no num jogador diferente e que de certa forma se destacava naquela posição no panorama futebolístico nacional.
Paquito era detentor também de uma assinalável habilidade técnica, característica que fazia dele um rei do passe, já que, na verdade, nunca foi um avançado goleador, mas muito mais um jogador de assistências. A tudo isto a acrescentava a sua abnegação, característica própria do jogador formado na escola... do... Rio Ave. Contudo, com o passar do tempo e a idade a aumentar, Paquito foi perdendo o fulgor, a velocidade, a capacidade de explosão que tinha, tudo predicados exigíveis a um extremo que se diferencia dos demais, e assim, paulatinamente foi obrigado a ocupar zonas mais interiores do terreno de jogo.
Como supra se referiu, Paquito fez toda a sua formação nas camadas jovens do clube da sua terra natal. Desde os 15 anos de idade que Paquito vestiu a camisola listada a branco e verde do Rio Ave, percorrendo todos os escalões de formação, tornando-se até internacional português nas camadas mais jovens, até surgir na equipa sénior na temporada 1979/80 com o clube ainda a militar na 1ª Divisão Nacional. No final dessa temporada, contudo, o clube vilacondense foi relegado ao escalão secundário pois terminou posicionado no último lugar da classificação, apenas conseguindo amealhar 13 pontos ao longo de toda a prova.
(Na foto, relativa ao Rio Ave da época de 1979/80, podemos reconhecer em baixo, Mário Reis, como capitão, actual treinador de futebol, Paquito, no meio da filha de baixo, e o médio Quim, que foi campeão europeu em 1987 pelo F.C. Porto, colocado na foto em baixo entre Mário Reis e Paquito)
Na temporada seguinte, o Rio Ave disputou a 2ª Divisão Nacional, com o jovem Paquito a revelar-se uma pedra fundamental na equipa que conseguiu ascender novamente à principal divisão nacional do futebol português fruto do 1º lugar obtido na Zona Norte daquele escalão. O técnico de Paquito naquela época começou inicialmente por ser Fernando Cabrita, que mais tarde veio a ser substituído por Félix Mourinho, pai de José Mourinho, o mais famoso treinador português da actualidade. Curiosamente, os nomes de Paquito e José Mourinho irão acabar por se cruzar como adiante se verá.
Regressando ao convívio dos grandes do futebol português, o Rio Ave da temporada 1981/82, humilde clube da região norte, tinha como principal pretensão fixar-se na 1ª Divisão Nacional, e com esse intuito fez varias aquisições, acabando por conseguir reunir um lote de jogadores capazes de alcançar um feito inédito, terminando a prova classificados no 5º lugar, logo atrás curiosamente do Vitoria Sport Clube que foi o 4º classificado. Nesta equipa que jogava no velhinho, mas saudoso, pelado do Estádio da Avenida em Vila do Conde, que brilhantemente conseguiu o 5º lugar no campeonato, destacavam-se vários jogadores de qualidade, como o guarda redes Trindade, o defesa Brito (hoje mais conhecido como Baltemar Brito, adjunto de José Mourinho), os médios Cabumba, Adérito, Casaca e Quim, e aquele que se revelava um verdadeiro craque – Paquito.
Curiosamente, no plantel do Rio Ave da época 1981/82, encontrava-se um jogador de nome José Mário dos Santos Mourinho Félix, filho do treinador principal da equipa vilacondense, Félix Mourinho, que com apenas 18 anos teria sido recrutado ao juniores do Belenenses. José Mourinho era estudante no ISEF, e jogava na equipa de reservas do Rio Ave que à quarta-feira disputava o Campeonato Distrital da A.F. do Porto. Na equipa principal, José Mourinho nunca chegou a jogar qualquer jogo oficial na 1ª Divisão Nacional pelo Rio Ave, nem por 1 minuto sequer, apenas tendo sido suplente não utilizado num jogo disputado em Belém, frente ao Belenenses, a 16 de Janeiro de 1982. O hoje famosíssimo José Mourinho foi colega de equipa do aqui recordado Paquito.
Regressando ao convívio dos grandes do futebol português, o Rio Ave da temporada 1981/82, humilde clube da região norte, tinha como principal pretensão fixar-se na 1ª Divisão Nacional, e com esse intuito fez varias aquisições, acabando por conseguir reunir um lote de jogadores capazes de alcançar um feito inédito, terminando a prova classificados no 5º lugar, logo atrás curiosamente do Vitoria Sport Clube que foi o 4º classificado. Nesta equipa que jogava no velhinho, mas saudoso, pelado do Estádio da Avenida em Vila do Conde, que brilhantemente conseguiu o 5º lugar no campeonato, destacavam-se vários jogadores de qualidade, como o guarda redes Trindade, o defesa Brito (hoje mais conhecido como Baltemar Brito, adjunto de José Mourinho), os médios Cabumba, Adérito, Casaca e Quim, e aquele que se revelava um verdadeiro craque – Paquito.
Curiosamente, no plantel do Rio Ave da época 1981/82, encontrava-se um jogador de nome José Mário dos Santos Mourinho Félix, filho do treinador principal da equipa vilacondense, Félix Mourinho, que com apenas 18 anos teria sido recrutado ao juniores do Belenenses. José Mourinho era estudante no ISEF, e jogava na equipa de reservas do Rio Ave que à quarta-feira disputava o Campeonato Distrital da A.F. do Porto. Na equipa principal, José Mourinho nunca chegou a jogar qualquer jogo oficial na 1ª Divisão Nacional pelo Rio Ave, nem por 1 minuto sequer, apenas tendo sido suplente não utilizado num jogo disputado em Belém, frente ao Belenenses, a 16 de Janeiro de 1982. O hoje famosíssimo José Mourinho foi colega de equipa do aqui recordado Paquito.
(Nesta foto Paquito é o 1º em baixo, da direita para a esquerda, e José Mourinho é o 5º em baixo no mesmo sentido. Podemos ainda reconhecer, Baltemar Brito, Félix Mourinho, Quim e Adérito)
Quanto a Paquito, fez uma temporada notável, contribuindo de forma acentuada para o excelente desempenho revelado pelo Rio Ave ao longo da época. Por exemplo, foi o autor de um dos golos na vitória alcançada pelo Rio Ave por 2-1, frente ao Vitoria, numa jornada do Campeonato Nacional disputada no pelado do Estádio da Avenida, feito que, com certeza, deverá ter contribuído para o despertar das atenções vimaranenses.
Naturalmente, após tão brilhante época o jogador Paquito foi alvo da cobiça de clubes de maior nomeada nacional, entre eles obviamente que estava o Vitoria, que acabou por ganhar a corrida pela sua contratação. Chega assim a Guimarães na temporada 1982/83, para integrar o plantel comandado pelo jovem Manuel José, juntamente com guarda redes Silvino, o defesa Amândio, o médio cabo verdiano Kiki, principais aquisições do Vitoria para a época onde o objectivo era o regresso às competições europeias, propósito que vinha sendo consecutivamente adiado na temporadas anteriores. A meio da temporada chegaria ainda a Guimarães o avançado brasileiro Paulo Ricardo, que se viria a revelar fundamental na manobra atacante da equipa do Vitoria de Guimarães.
Por certo, devido a ser aquela a primeira época num clube diferente do seu Rio Ave, Paquito demorou algum tempo a adaptar-se e a ganhar a titularidade no onze do Vitoria. Todavia, dada a sua imensa qualidade, Paquito acabou por fixar-se na equipa principal, revelando-se como um dos elementos fundamentais na conquista pelo Vitoria do 4º lugar no Campeonato Nacional, classificação que permitiu finalmente o tão almejado regresso às competições europeias. Como se imagina, foram dias de festa e alegria em toda a cidade de Guimarães, no final daquela temporada de 1982/83, sendo Paquito reconhecido por todos os adeptos como uma das figuras de cartaz daquele Vitoria.
A época seguinte, marca o regresso do Vitoria às competições europeias de clubes, disputando a Taça Uefa na sua edição de 1983/84. No Campeonato Nacional o objectivo passa pela luta pelos lugares cimeiros da tabela classificativa. Para treinador é contratado o austríaco Herman Stessl. E Paquito, continua a ser titular indiscutível no Vitoria.Está no onze titular do Vitoria que disputa as duas mãos da 1ª eliminatória da Taça Uefa frente aos ingleses do Aston Villa. No panorama interno o desempenho da equipa é irregular terminando o Vitoria classificado na 7ª posição. É uma época marcada por vários incidentes que marcam a história do Vitoria, desde a saída litigiosa do capitão Abreu, às eleições disputadas em Março de 1984 para a presidência do clube entre as listas encabeçadas por Pimenta Machado e seu primo Armindo Pimenta Machado, após um conturbado processo eleitoral. Dá-se também a substituição do técnico principal, Herman Stessl, pelo Alfredo Murça que assume a posição de jogador treinador, e ainda aquela celebre vitoria sobre o Benfica por 4-1, onde o Vitoria apresentou vários jogadores juniores na equipa principal, após a suspensão de vários jogadores do plantel principal com fundamento na falta de ambição demonstrada pelos mesmos.
Na Taça de Portugal, o Vitoria disputa a meia-final da competição contra o ex-clube de Paquito, o Rio Ave, acabando os vimaranenses eliminados em Vila do Conde no 2º jogo, através do desempate na conversão de grandes penalidades. Seguiu o Rio Ave para a final da Taça de Portugal, disputada no Jamor, que viria a perder para o F.C. Porto.
Na Taça de Portugal, o Vitoria disputa a meia-final da competição contra o ex-clube de Paquito, o Rio Ave, acabando os vimaranenses eliminados em Vila do Conde no 2º jogo, através do desempate na conversão de grandes penalidades. Seguiu o Rio Ave para a final da Taça de Portugal, disputada no Jamor, que viria a perder para o F.C. Porto.
A terceira e última época de Paquito no Vitoria tem como treinador o famoso técnico belga Raymond Goethals, mas ao nível colectivo o desempenho da equipa mantém-se idêntico à temporada anterior. Nesta temporada de 1984/85 o presidente Pimenta Machado enceta uma verdadeira revolução na composição do plantel do Vitoria, com a saída de mais de 10 jogadores e a entrada de outros tantos. Paquito resiste à razia provocada e continua vestido de branco e preto. É naturalmente titular indiscutível neste Vitoria que se classifica na 9ª posição na tabela final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão.
Se colectivamente a época foi frustrante a todos os níveis, individualmente para Paquito a época foi óptima de tal forma que acabou transferido para o F.C. Porto na altura treinado por Artur Jorge. Entre Vitoria e F.C. Porto, deu-se no início da temporada de 1985/86, um verdadeiro intercâmbio de jogadores, pois, para alem de Paquito, seguiram viagem para as Antas, o defesa Laureta, o avançado brasileiro Paulo Ricardo e o guarda-redes júnior Best. Das Antas para a cidade berço vieram, alem do defesa Cerqueira, o médio cabo-verdiano Bobo e o experiente avançado português Costa, e ainda, aquele que se tornaria a maior vedeta do Vitoria Sport Clube, o ponta de lança brasileiro Paulinho Cascavel. Acrescente-se ainda a vinda do treinador António Morais que também já havia trabalhado em ambos os clubes como adjunto de José Maria Pedroto.
Se colectivamente a época foi frustrante a todos os níveis, individualmente para Paquito a época foi óptima de tal forma que acabou transferido para o F.C. Porto na altura treinado por Artur Jorge. Entre Vitoria e F.C. Porto, deu-se no início da temporada de 1985/86, um verdadeiro intercâmbio de jogadores, pois, para alem de Paquito, seguiram viagem para as Antas, o defesa Laureta, o avançado brasileiro Paulo Ricardo e o guarda-redes júnior Best. Das Antas para a cidade berço vieram, alem do defesa Cerqueira, o médio cabo-verdiano Bobo e o experiente avançado português Costa, e ainda, aquele que se tornaria a maior vedeta do Vitoria Sport Clube, o ponta de lança brasileiro Paulinho Cascavel. Acrescente-se ainda a vinda do treinador António Morais que também já havia trabalhado em ambos os clubes como adjunto de José Maria Pedroto.
Apesar de todas as ambições e esperanças de sucesso, no F.C. Porto, Paquito não foi tão feliz como em Guimarães, nunca passando de uma segunda opção para o técnico Artur Jorge, pelo que apenas foi utilizado por 7 ocasiões ao longo de todo o Campeonato Nacional da temporada de 1985/86. De todo o modo, sagrou-se campeão nacional ao serviço do F.C. Porto, e venceu ainda uma Supertaça Cândido de Oliveira. O F.C. Porto naquela época tinha uma equipa composta pela maioria dos jogadores que um ano mais tarde se sagraria campeão europeu, como o caso dos laterais João Pinto e Inácio, Madjer, Futre, Jaime Pacheco e o Fernando Gomes.
No final da temporada, o treinador Artur Jorge incluiu o nome de Paquito no lote de jogadores a dispensar, e por via disso acabou por deixar o F.C. Porto e rumar à cidade do Funchal no arquipélago da Madeira para aí representar a formação do Marítimo S.C.
A equipa madeirense apostara na temporada de 1986/87 num jovem técnico de nacionalidade sueca, país onde o mercado de treinadores estava bastante em voga na altura em Portugal pelo o efeito causado pelo desempenho de Sven Goran Erikson ao serviço do Benfica. Stefan Lundin foi o escolhido para treinar o Marítimo, mas os seus métodos não foram muito bem recebidos pelos jogadores e a meio da temporada acabou substituído pelo treinador português Manuel Oliveira. O Marítimo fez uma prova no campeonato nacional muito inconstante acabando por alcançar a 13ª posição na classificação final. Paquito foi ainda um jogador bastante utilizado (23 jogos) apontando 2 golos ao longo de toda a prova, mas já não com as qualidades evidenciadas sobretudo ao serviço do Vitoria.
No Marítimo, Paquito conviveu com vários jogadores que foram seus contemporâneos no tempo em que jogou no Vitoria de Guimarães, tais como Teixeirinha, Gregório Freixo, Bobo e o avançando brasileiro Eldon.
A equipa madeirense apostara na temporada de 1986/87 num jovem técnico de nacionalidade sueca, país onde o mercado de treinadores estava bastante em voga na altura em Portugal pelo o efeito causado pelo desempenho de Sven Goran Erikson ao serviço do Benfica. Stefan Lundin foi o escolhido para treinar o Marítimo, mas os seus métodos não foram muito bem recebidos pelos jogadores e a meio da temporada acabou substituído pelo treinador português Manuel Oliveira. O Marítimo fez uma prova no campeonato nacional muito inconstante acabando por alcançar a 13ª posição na classificação final. Paquito foi ainda um jogador bastante utilizado (23 jogos) apontando 2 golos ao longo de toda a prova, mas já não com as qualidades evidenciadas sobretudo ao serviço do Vitoria.
No Marítimo, Paquito conviveu com vários jogadores que foram seus contemporâneos no tempo em que jogou no Vitoria de Guimarães, tais como Teixeirinha, Gregório Freixo, Bobo e o avançando brasileiro Eldon.
Acabou por deixar a Madeira e regressar ao continente para representar o grande rival da sua juventude, concretamente o Varzim S.C. No Campeonato Nacional da 1ª Divisão da temporada de 1987/88, o Varzim S.C. não conseguiu alcançar o objectivo da manutenção no escalão maior do futebol português, acabando por descer à 2ª Divisão Nacional em face da 17ª posição alcançada, numa prova disputada por 20 equipas. Paquito alinhou em 26 jogos oficiais naquela temporada ao serviço do Varzim SC, com jogadores históricos como Lúcio, Miranda, Lufemba e Vata.
Paquito era um jogador de estatuto de 1ª Divisão e geralmente reconhecido pelos homens do futebol como um jogador de categoria. Nessa medida, continuou a seguir a sua carreira na principal liga portuguesa, desta feita ao serviço do Beira Mar, acabando por abandonar a Povoa do Varzim.
O Beira-mar marcava na época de 1988/89 o seu regresso à 1ª Divisão Nacional depois de 18 anos consecutivos a militar em escalões inferiores. Decidiu a direcção do clube aveirense apostar em jogadores experientes para encarar o desafio da manutenção e nessa medida contrata Paquito. Nessa temporada chegam também a Aveiro jogadores como Costeado e João Gouveia, com quem Paquito jogou nos tempos do Vitoria de Guimarães, bem como Abdel Ghani que se tornou um verdadeiro ídolo. Sob o comando do técnico do belga Jean Thissen, o Beira Mar, a muito custo, consegue alcançar a manutenção na 1ª Divisão Nacional, com Paquito a disputar 24 jogos na prova e apontando 3 golos. A sua produção ao longo da temporada foi reconhecida e por isso, continuou na temporada seguinte ao serviço do clube aveirense.
Paquito era um jogador de estatuto de 1ª Divisão e geralmente reconhecido pelos homens do futebol como um jogador de categoria. Nessa medida, continuou a seguir a sua carreira na principal liga portuguesa, desta feita ao serviço do Beira Mar, acabando por abandonar a Povoa do Varzim.
O Beira-mar marcava na época de 1988/89 o seu regresso à 1ª Divisão Nacional depois de 18 anos consecutivos a militar em escalões inferiores. Decidiu a direcção do clube aveirense apostar em jogadores experientes para encarar o desafio da manutenção e nessa medida contrata Paquito. Nessa temporada chegam também a Aveiro jogadores como Costeado e João Gouveia, com quem Paquito jogou nos tempos do Vitoria de Guimarães, bem como Abdel Ghani que se tornou um verdadeiro ídolo. Sob o comando do técnico do belga Jean Thissen, o Beira Mar, a muito custo, consegue alcançar a manutenção na 1ª Divisão Nacional, com Paquito a disputar 24 jogos na prova e apontando 3 golos. A sua produção ao longo da temporada foi reconhecida e por isso, continuou na temporada seguinte ao serviço do clube aveirense.
(Paquito é o 1º, em baixo a contar da direita para a esquerda. Costeado, também esta em baixo na outra extrema. Em cima, podemos reconhecer, Abdel Ghani, João Gouveia, Dinis e o Guarda redes Miguel, mais famoso actualmente, por ser o guardião da selecção de futebol de Praia)
Jean Thissen era, porem, um técnico com uma filosofia virada mais para o resultado, do que para o espectáculo. Preparava e constituía as suas equipas assentes em princípios defensivos e de contenção, com grande espírito de luta e sacrifício dos seus jogadores. Esta forma de encarar o futebol não potenciava muito as características de Paquito. Contudo, se esta filosofia de jogo deu os seus frutos na primeira temporada do Beira Mar na 1ª Divisão, já na 2ª época, os resultados eram escassos e o treinador belga acabou por ceder o seu lugar ao adjunto Vítor Urbano, que comandou os destinos da formação até ao final da temporada, alcançando a manutenção de forma mais tranquila, por via da 11ª posição na classificação.
Paquito foi utilizado ao serviço do Beira Mar em 24 jogos no Campeonato Nacional da 1ª Divisão na sua Edição de 1989/90, apontando apenas 1 golo. Nessa equipa a experiência continua a marcar presença, com nomes alem dos acima referidos, como o avançado Freire, os médios Sousa e Mário Jorge, e o guarda-redes Quim.
Já com 30 anos de idade Paquito deixa o Beira Mar e segue mais para Sul, desta feita para se incorporar no Torreense, naquela altura treinado pelo nosso actual treinador principal Manuel Cajuda. Estava, contudo, em fim de carreira o jogador Paquito e apenas por 6 vezes foi utilizado por Manuel Cajuda na equipa que se classificaria na 3ª posição da 2ª Divisão de Honra e assim alcançando o ultimo lugar que permitia o acesso à 1ª Divisão.
Joga ainda na época de 1991/92 pelo FC Vizela, num regresso ao Minho para representar a equipa vizelense na disputa do Campeonato Nacional da 2ª Divisão B Zona Norte.
Joga ainda na época de 1991/92 pelo FC Vizela, num regresso ao Minho para representar a equipa vizelense na disputa do Campeonato Nacional da 2ª Divisão B Zona Norte.
Ao nível das selecções nacionais, Paquito foi por 6 vezes internacional pela Selecção portuguesa de Juniores, 4 pela Selecção de Esperanças e 4 vezes pela Selecção olímpica de Portugal, totalizando assim 14 internacionalizações. Enquanto esteve ao serviço do Vitoria esteve muitas vezes na calha para uma chamada à principal Selecção de Portugal, que contudo nunca se veio a concretizar. Esteve presente, e foi titular na equipa de Portugal que disputou o Torneio de Toulon em 1981, apontando um golo contra a Itália, numa vitória da Selecção das quinas por 6-1.
Actualmente o Sr. Francisco José Costa Saura, o nosso Paquito, com 46 anos de idade, integra o departamento de futebol juvenil do Rio Ave, ocupando principalmente as funções de treinador adjunto da equipa de Juvenis. Alem disso, creio que juntamente com os seus irmãos, os conhecidos Saura, exploram um Restaurante na cidade de Vila do conde. Os 3 irmãos Saura, o Luís, o André e o Francisco, mais conhecido por Paquito, deixaram a sua marca no futebol português, sendo certo que nenhum dos outros 2 atingiu o estatuto que Paquito alcançou. O Luís Saura chegou a jogar com Paquito no Rio Ave, e penso que mais tarde acabaria por jogar no Portimonense, sendo até internacional pela Selecção de Esperanças de Portugal. O André Saura, o mais novo de todos, jogou pelo menos no Varzim S.C. na 1ª Divisão Nacional.
Paquito integra ainda a Selecção Nacional de veteranos, chamado de clube de Portugal e participa em diversos torneios de na vertente de futebol de praia em representação do FC Porto.
1 comentário:
já que voçes nao dao importacia ao futsal !juniores de futsal vai jogar na proximo sabado no pavilhao de vila do conde as 16 horas ultimo jogo do campeonato !vao acabar em 6ªlugar !gostava que alguem fosse ver o jogo !fico ah espera da nova direcçao que pense fazer formaçao de futsal!bgd
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