total de 835 jogos na 1ª Divisão/Liga / 945 pontos conquistados na 1ª Divisão/Liga / 885 golos marcados na 1ª Divisão/Liga
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sábado, 6 de março de 2010

Complexo de inferioridade III


Está tudo dito, não?

19 comentários:

Miguel Dias disse...

Está tudo dito e nunca é de mais repeti-lo. Venham os complexos de inferioridade IV, V e VI!

Tiago disse...

http://www.record.xl.pt/noticia.aspx?id=223c4706-58e2-44a7-89f7-67bf9f8c1096&idCanal=00000021-0000-0000-0000-000000000021

Anónimo disse...

vamos fazer os 30 pontos e garantir a manutenção.
Porque não uma caravana a festejar os 30 pontos?

Vamos enfeitar os nossos carros com as cores do rio ave e passear pelos concelhos de Vila do Conde e da Povoa.

Anónimo disse...

Cada qual toma conta da sua casa.

Se calhar a direcção, que conhece melhor o estado do clube do que ninguém, entendeu que neste momento não seria benéfico para o rio ave ir disputar uma série de pré-eliminatórias a países de leste... isto se ficássemos em 5º lugar ou ganhássemos a taça.
Deixemos os estatutos de lado e vamos dar um passo de cada vez.

Tenhamos mais calma e deixemos de ver nisto um complexo de inferioridade.
Complexo de inferioridade é nós irmos atrás de outros só porque eles vão por determinado.

Joel Nobre disse...

Na minha opinião nem o Rio Ave nem a Académica têm quaisquer hipóteses de ir à UEFA através do campeonato - não agora, mas desde que ele começa; devido ao actual número de vagas e às características dos clubes em causa. Carlos Brito já o disse, e eu concordo.
Ao contrário da Académica, nós ainda temos hipóteses através da Taça, se a vencermos. Tantas, ou menos porque jogamos com o Porto, como a Chaves ou a Naval.
Se por acaso conseguirmos o apuramento para a UEFA diz o bom-senso que nos possamos inscrever através de um regime de excepção, e tenho a convicção de que a direcção o vai exigir. Como exigirão, nessas circunstâncias, Chaves ou Naval. Caso contrário todas as equipas que ainda estão na Taça, da primeira e segunda ligas, à data do prazo normal de inscrição, teriam de pagar 2500 euros.
O lugar de acesso à UEFA pela Taça tem de prever um regime de excepção caso a equipa apurada não se tenha inscrito. Ou então metade dos clubes profissionais vão gastar 2500 euros, quando se sabe que em alguns deles - principalmente nos mais pequenos, que são aqueles que teoricamente têm menos hipóteses de virem a usufruir dessa inscrição - ele não abunda.
Os Rioavistas e o Rio Ave têm, no caso - tão bom que até emociona só de pensar - de ganharmos a Taça, de exigir esse regime de excepção. Se ele existir e a direcção o rejeitar, aí vamos discutir a posição da direcção, se não vamos discutir a lei.
Para discutir o ter pago a inscrição pela possibilidade de lá irmos, à UEFA, pelo campeonato, por causa da motivação ou visibilidade mediática que essa inscrição poderia trazer à equipa, prefiro discutir outra hipótese, na minha opinião, quase tão irrealista como essa, mas que nos poderia trazer, na mesma linha de raciocínio de muitos posts e comentários aqui publicados, mais motivação e visibilidade mediática ainda: vamo-nos assumir como candidatos ao título em 2010/2011!

s.oliveira disse...

Critico a nossa direcção por não terem feito a pré-inscrição por um acesso via campeonato. Na altura que o prazo findou não andávamos com a corda na garganta e tudo era(é) possível.
Pela via da Taça essa pré-inscrição deve ser feita pela Federação não por um regime de excepção mas por um regime de bom senso e até aceitaria que apenas abrangesse apenas o vencedor e não o vencido. O outro semifinalista tanto poderia ser o Chaves, que há pouco estava no oitavo/nono lugar e agora luta para não descer como pelo Carregado que já está com a guia de marcha feita faltando apenas a assinatura. Na Liga Vitalis muita coisa falta resolver em Dezembro e não se pode exigir a uma equipa com orçamento mais baixo que certas amadoras, entregue de mão beijada dois e quinhentos euros.

Joel Nobre disse...

Meu caro Sérgio, lamento desiludi-lo, mas é mesmo impossível o Rio Ave ir à UEFA pelo campeonato. E era na altura da inscrição. E é no princípio do campeonato. É assim. Há, em princípio, 4 vagas pelo campeonato. Há 4 grandes. Havendo 5 vagas, há Guimarães, ou Nacional, ou Marítimo, clubes que me parece que não é preciso explicar por que tornam impossível a nossa qualificação.
Depois Carlos Brito joga um futebol em que a equipa não pode assumir o jogo... e uma equipa que luta pela europa tem de o assumir. Foi esse "complexo de inferioridade", ou nas minhas palavras, "jogos à Rio Ave de Brito", que nos fizeram ganhar em Olhão, na Madeira e em Coimbra... caso não o tivéssemos, talvez andássemos a falar de manutenção e, talvez também, o Sérgio não passasse tanto tempo a discutir o, para mim, impossível.
O Rio Ave tem de crescer em muitas coisas, envolver a cidade, etc... Até lá, prefiro um treinador como Brito que garante a manutenção mas impossibilita a Europa, do que um vendedor de banha da cobra. Prefiro um presidente que pague os salários e que não deite 2500 euros fora - que os gaste em sumos para as camadas jovens.
Se conseguirmos contratar um treinador que, com este orçamento, garanta a manutenção e possibilite a Europa (o que Carlos Brito não consegue fazer - acho evidente e ele já o assumiu) apoio a 100%. Não estou a ver qual, e como me lembro de tantos clubes da nossa dimensão que estão para acabar, ou que já acabaram para estas lides, muitos deles com participações na UEFA, prefiro renovar com o Brito e torcer muito que para o ano corra tudo tão bem como neste, talvez o melhor momento desportivo-financeiro da história do Rio Ave.

s.oliveira disse...

Faltam 8 jornadas, 24 pontos, até ao final do campeonato e estamos a 7 pontos do quarto lugar e levamos 13 de vantagem sobre o décimo quinto.
Dizer que é difícil é uma coisa, dizer que é impossível já não concordo nem posso concordar.
É difícil descermos esta época de divisão, mas não é impossível, certo?
Garantimos a manutenção a 9/10 jornadas do fim, disso não tenho dúvidas.
Se calhar a direcção tem que pensar seriamente em reduzir o orçamento, logo ordenados, para a próxima época. Um Clube pobre e sem ambições com o nosso não pode viver acima das suas reais possibilidades e encarar apenas dois terços do campeonato. É para jogar do primeiro ao último minuto, estejam as coisas a correr bem ou não.
Quando não conseguirmos colocar jogadores da formação no mercado como pagaremos as contas? Vai ser este presidente que vai meter dinheiro do próprio bolso a fundo perdido?

Eu preferia que o nosso Presidente pegasse nesses dois e quinhentos euros e fornecesse equipamentos e transportes aos nossos atletas da escolinhas que disputem os distritais, o que nem sempre acontece. Se não sabe do que estou a falar aconselho-o a passar pelo blogue Estádio da Avenida
http://vc-fernando.bloguedesporto.com/54299/Rio-Ave-F-C-em-Futebol-de-7-Sub-11-VENCE-por-18-0-o-Inter-de-Milheiros/

http://vc-fernando.bloguedesporto.com/54075/Rio-Ave-F-C-em-Futebol-de-7-Sub-11-VENCE-por-3-6-o-F-C-Maia-Lidador/

http://vc-fernando.bloguedesporto.com/53312/Rio-Ave-F-C-em-Futebol-de-7-Sub-11-DERROTADO-por-4-1-pela-Escola-de-Futebol-Paulo-Faria/

Joel Nobre disse...

Eu também preferia que se gastasse esses 2500 euros em outra coisa qualquer do que numa inscrição tendo em vista uma impossível qualificação para a UEFA - impossível não, tão impossível como ganharmos o campeonato quando ele começa e estão todos com 0 pontos.
Claro que o campeonato é para jogar até ao fim, como vamos fazer. Não temos ganho jogos não por falta de ambição ou motivação, mas sim pelas limitações do clube, equipa e treinador. A equipa tem de jogar até ao fim para ganhar os jogos todos, a direcção tem de saber que é impossível irmos à UEFA pelo campeonato. Eu acho que quando assim é, está tudo bem. É o realismo.
Quanto à questão de termos de reduzir o orçamento, não faço ideia. Parece-me que o Rio Ave está a ser gerido com cautela e rigor - não se ouve falar de salários em atraso ou de outros apertos - como o prova o facto de não termos desperdiçado 2500 euros na inscrição da UEFA.
Concordo com o Sérgio numa coisa: acima de tudo a sustentabilidade do clube. Se ela existir e se o orçamento puder ser equilibrado, seja com vendas ou com o que for, que seja usado para garantir épocas seguras na primeira divisão como aconteceu este ano. Porque na segunda liga não há sustentabilidade possível para um clube como o Rio Ave, e para ir para a segunda B, mais vale arriscar um bocadinho e torcer para que corra tudo bem, como este ano. É o realismo apaixonado. Sou partidário deste último. De um realismo apaixonado que nos permita andar pela primeira liga. Quando me falam de ficarmos em quinto, isso já é um surrealismo apaixonado. Respeito pelo lado da paixão pelo Rio Ave, mas se algum dia o Rio Ave for gerido por pessoas assim, acho que a segunda B nos espera...

João Borges disse...

Há as opiniões do Joel Nobre e há as opiniões contrárias. A minha coincide com a do andré Villas Boas neste aspecto. Quanto ao resto, nunca aqui ninguém disse que o Rio Ave não está a ser bem gerido, pelo contrário, já se disse várias vezes que este Presidente está a fazer um bom trabalho. Não queiram criar problemas que não existem. Mais, não me venha com histórias de Marítimo, Nacional e Guimarães, já jogamos com os três e veja os resultados e garanto-lhe que quando defrontar-mos Marítmo e Guimarães na nossa casa não perdemos com nenhum deles...para Rioavista tem um realismo muito suspeito!

Joel Nobre disse...

Oh Borges... jogámos com a Naval e o Paços de Ferreira em casa e fizemos um ponto. Entretanto ganhámos fora ao Villas Boas. Uma equipa para ir à Europa tem de ganhar jogos onde é favorito. O Rio Ave ganha muito mais facilmente quando não o é. Se se assumisse acontecia-lhe o mesmo que à Académica, que perdeu o jogo logo a seguir. É o meu realismo. Tu tens o teu. Eu também queria que o Rio Ave fosse à UEFA pelo campeonato ou até que fosse campeão. Mas acho que ainda não conseguimos...

Joel Nobre disse...

E mais caro Borges, já foi aqui dito que o Rio Ave é mal gerido. Mas eu nem levantei essa questão, só respondi a uma opinião/hipótese/questão, não sei se irónica, levantada acima pelo seu colega Sérgio Oliveira:

"Se calhar a direcção tem que pensar seriamente em reduzir o orçamento, logo ordenados, para a próxima época. Um Clube pobre e sem ambições com o nosso não pode viver acima das suas reais possibilidades e encarar apenas dois terços do campeonato. É para jogar do primeiro ao último minuto, estejam as coisas a correr bem ou não.
Quando não conseguirmos colocar jogadores da formação no mercado como pagaremos as contas? Vai ser este presidente que vai meter dinheiro do próprio bolso a fundo perdido?"

s.oliveira disse...

O que quis dizer foi:
Se temos um orçamento ambicioso e a mais nada ambicionarmos então porquê ambicionar a manutenção à décima jornada se pudemos consegui-la a três jornadas do fim por menos dinheiro?
É que o dinheiro da formação, ao contrário das transmissões televisivas por exemplo, nem sempre será um dado adquirido. Hoje a árvore pode dar frutos mas amanhã não.
E se desejamos patrocínios também teremos que saber vender o nosso produto.

Anónimo disse...

S. Oliveira e o seu marketing...

Miguel Dias disse...

O Sérgio tem razão, o que ele quer dizer é: se é só para ficar em 14º lugar, não é preciso ter o Carlos, o João Tomás, o Bruno Gama... Nem ter o 8º maior orçamento da Liga, a par da U. Leiria. Por outro lado, se quisermos ser realistas e pensar nas possibilidades reais, o Rio Ave nem sequer punha os pés na Liga Sagres. Não tem um número de sócios nem espectadores nos jogos que o justifique. Não tem uma base de apoio no concelho, somos muito poucos a ter o Rio Ave como 1ª equipa, quase toda a gente aqui apoia um dos grandes... E no entanto... Se o Rio Ave está aqui, é pelo mérito e bom trabalho dos seus responsáveis, que fazem mais do que a realidade e as condições permitiriam imaginar. Por isso não concordo que não possamos pensar num 4º ou 5º lugar, apenas porque os outros estão melhor apetrechados. Eu até aceito que o Rio Ave esteja na 2ª divisão B, se as coisas correrem mal. O que como adepto não aceito é que o objectivo a atingir não seja o melhor possível.

Anónimo disse...

Pois eu prefiro um 8º lugar a um 14º e não aceito a 2ª divisão B.

Sempre é melhor para vender o nosso produto.

João Borges disse...

Joel Nobre pense comigo e no final diga de sua justiça: Compare o orçamento do Guimarães por exemplo com o do "nosso" Rio Ave. Sem dúvida que é maior, se não me engano o deles é de 7 milhões, ou seja, mais 3 milhões. O orçamento dos Madeirenses é do mesmo calibre, (apesar de não achar que eles tenham melhor equipa, poderão ter um ou outro que são mais valiasmas têm outros que têm menos capacidade do que os nossos).
Mas a comparação é a seguinte:
V.Guimarães, Maritimo, Nacional têm orçamentos maiores em 3 milhões de euros.
Sporting,F.C.Porto e Benfica têm orçamentos superiores ao do Braga em 15 ou 20 milhões de euros e veja as performances de cada um.As contratações de Pongolle e J. Pereira valem mais do que todo o orçamento do Braga. E nem falo das contratações dos outros dois...
As equipas nem sempre se medem em orçamentos e muito menos pelos nomes.
Ou será que não tem lógica o que digo?
O facto de lutarmos por uma competição europeia neste momento não afectaria em nada o nosso orçamento, está feito e pronto.Não poderia existir nenhum entrave burocrático que interferisse na vertente desportiva, ou pelo menos quem está à frente não deveria permitir isso.A partir do momento que estamos na competição profissional temos que estar preparados para atingir as melhores classificações possíveis.
Só faltava agora ter um orçamento de 500 mil euros e chegar ao final do campeonato em primeiro e dizer que não queria ir à liga dos campeões porque não temos um estádio de jeito.

Joel Nobre disse...

Quero que o Rio Ave lute pela Europa, mas não o vai conseguir. Acredito-me que o Leiria o consiga, com o mesmo orçamento... tem menos adeptos, mas, para mim, têm melhor equipa e melhor treinador que nós. É uma opinião. Mesmo assim acho mais provável o Guimarães conseguir. Gostava muito de estar enganado e que o Rio Ave ficasse em quinto, mas é impossível. Sempre foi, com os dados que estão na mesa esta época. Lamento informar-vos.
O Bruno Gama, o Carlos e o nosso orçamento de 4 milhões de euros servem para que tenhamos melhor equipa, jogadores mais valorizados e vendas maiores que possibilitem voltar a ter orçamentos maiores para nos consolidarmos na primeira e depois de alguns anos nisto, podermos pensar noutras coisas - isto se tudo correr tão bem como este ano.
É um caminho. A sobrevivência do clube tem de passar pela primeira, porque na segunda não há receitas nem nós o queremos lá. Por isso tem de se garantir a permanência com todos os meios e racionalidade possíveis. Daí os 4 milhões de euros... para ganhar mais em vendas e para cumprirmos o nosso objectivo com certezas, a manutenção.
Daqui a uns anos vamos pensar noutras coisas, se tudo correr tão bem como este ano. Pensar nisso agora e criticar a direcção como vocês o fazem em relação a esta questão é, para mim, descabido. Temos opiniões diferentes.

Joel Nobre disse...

E caro Miguel, o objectivo é o melhor possível: o melhor lugar que conseguirmos. Esse lugar dar Europa pelo campeonato, é para mim, e pelo que vejo para o treinador e direcção, impossível nas actuais (deste campeonato) circunstâncias. Para mim isto é realismo, para vocês falta de ambição. Todos queremos o melhor possível, mas uns são mais comedidos que outros.
Na Taça acredito, e o orçamento também serve para isso. E a ambição também se mede por aí.
UEFA pelo campeonato este ano: invejo-vos a paixão e orgulho-me do meu discernimento futebolístico. É preciso ter paixão a mais e discernimento futebolístico a menos para acreditar nisso. O tempo dirá quem tem razão... queria que vocês mas sei que vou ser eu.

Um abraço cheio de carinho para todos.
Viva o Rio Ave.