Terminámos esta série infernal de 7 jogos em 23 dias com um empate positivo na Madeira frente ao Nacional. Nos 7 jogos, 3 empates e 4 derrotas não são um saldo positivo, mas não tinhamos obrigação de os vencer todos. Em casa com o Arouca terá sido o resultado mais negativo, mas não é diferente da época passada. Já em termos de exibições, houve três que me desiludiram: essa exibição com o Arouca, principalmente a última meia hora a jogar em superioridade numérica com jogo direto inconsequente, a fraca exibição em Chaves com as segundas linhas e os primeiros 65 minutos em Aalborg onde a equipa não se encontrou. A derrota em Braga, ainda que condicionada pela arbitragem, pode-se considerar normal, com o Dínamo de Kiev valeu a superioridade adversária principalmente na eficácia, uma vez que em termos estatísticos o jogo até foi equilibrado, enquanto que os empates em Moreira de Cónegos e com o Nacional, havendo sempre margem para se fazer melhor, não deixam de ser resultados positivos.
Vamos agora ter nova paragem por causa da seleção e segue-se um ciclo de calendário novamente muito apertado com 5 jogos em 13 dias! (ao adiar-se o jogo com o Penafiel para 2ª feira e antecipar o jogo com o Benfica para sexta, pensei que se iria antecipar o jogo da segunda mão da Taça da Liga na quarta-feira dessa mesma semana para esta paragem da seleção, mas até agora não soube de nenhuma alteração. Iremos mesmo jogar 2ª, 4ª e 6ª da mesma semana ou vai-se adiar o jogo com o Chaves? ***)
Pedro Martins terá agora duas semanas para preparar a equipa para esse ciclo, depois de analisar o que terá estado menos bem nos últimos jogos. Em algumas alturas a equipa pareceu-me pouco fresca, mas não sei se fisicamente ou se por fatores psicológicos. A frente de ataque parece-me também ainda ser uma dor de cabeça para Pedro Martins. Nem Hassan, nem Boateng nem Jebor (este ainda com pouco tempo de jogo) conseguiram para já ser uma garantia de golos e perigo na área. Hassan talvez o mais técnico mas o que participa menos no jogo, Boateng ganha muitos lançamentos longos de cabeça mas não está depois lá ninguém para ir buscar a bola à frente, Jebor tem mais físico e tem participado mais, mas falta acertar com a baliza. Talvez não fosse má ideia aproveitar os próximos jogos com equipas teoricamente mais fracas para testar um 4-4-2 com dois avançados mais na frente e sacrificando o 10 no meio campo. Pode ser que se complementem.
Certo é que a equipa já mostrou mais do que o que fez nos últimos jogos e o que esperamos é que voltemos a entrar em força neste ciclo que aí vem.
*** ao que tudo indica o jogo com o Chaves para a segunda mão da eliminatória da Taça da Liga terá então sido adiado para 16 de Novembro.
FORÇA RIO AVE!
Sem comentários:
Enviar um comentário