Já se sabia que dificilmente o Rio Ave passaria à próxima fase e só uma conjugação de resultados quase milagrosa alteraria o nosso destino. Não foi portanto de estranhar que Miguel Cardoso tenha feito aquilo que nunca fez, ou seja, mudar radicalmente o onze inicial. A começar na baliza com RuiVieira no lugar de Cássio, na direita um adaptado Monte no lugar dos donos da posição, um meio-campo em que apenas Tarantini é titular indiscutível, passado pelo ataque reformulado, com Nuno Santos e Yazalde a aparecerem nas escolhas iniciais. Ainda assim e com todas estas alterações, o Rio Ave foi melhor e construiu uma vitória fácil, ainda que com réplica do oponente que mantinha intactas as suas aspirações para este jogo. A meio da segunda parte chegou-se a pensar em goleada, pois Novais faz o 3-1 e ainda faltava muito para o final(Se o Porto que estava empatado a 2 sofre o 3º ainda poderia dar para o Rio Ave se apurar). Mas um erro de Rui Vieira já perto do fim minimizou os estragos para os de Matosinhos.
Destaques:
- Vitó estreou-se na equipa principal nesta época e não desiludiu, tendo marcado o golo que inaugurou o marcador. Substituído ao intervalo. Para rever...
-Leandrinho não tem a imponência física de Pelé e fica a kms de distância na qualidade de desarme, mas tem vindo a melhorar as suas exibições, tendo ontem mostrado qualidade a sair a jogar e na construção de jogo.
-Novais é tão só o jogador MAIS neste momento a par de Rúben Ribeiro. Novais é já o melhor marcador do Rio Ave em todas as competições.
-A entrada de Lionn acabou por ser decisiva. Deu profundidade ao flanco direito e o Rio Ave passou a atacar pelas duas alas.
Marcelo deu uma resposta em campo positiva, não se mostrando nada afetado com as polémicas a envolver o seu nome.
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