total de 835 jogos na 1ª Divisão/Liga / 945 pontos conquistados na 1ª Divisão/Liga / 885 golos marcados na 1ª Divisão/Liga
FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL: 1/MAIO /1984 e 18/MAIO/2014 FINAL DA TAÇA DA LIGA: 7/MAIO/2014 FINAL DA SUPERTAÇA: 10/AGOSTO/2014
TÍTULOS 2ª DIVISÃO/LIGA 1985/86; 1995/96 e 2002/03 3ª DIVISÃO 1976/77 3º MELHOR CLUBE PORTUGUÊS (IFFHS) 2014

LIGA NOS 2019/20 05/JUL 17h00 30ª jornada Gil Vicente - Rio Ave FC 09/JUL 17h00 31ª jornada Rio Ave FC - Portimonense 13/JUL 19h00 32ª jornada Marítimo - Rio Ave FC
LIGA EUROPA 02/AGO 20h00 2ª mão Rio Ave FC - Jagiellonia Bialystok TAÇA DE PORTUGAL 27/DEC h 5ª eliminatória Marinhense - Rio Ave FC TAÇA DA LIGA 21/DEC 15h00 3ª fase 3ª jornada Rio Ave FC - Gil Vicente

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quarta-feira, 25 de julho de 2018

Rui Malheiro analisa o perigo vindo da Polónia

Perigo polaco. Vice-campeão polaco pelo segundo ano consecutivo, o Jagiellonia Bialystok tem vindo a assumir-se como o principal contendor a contrariar a ditadura imposta pelo Legia Varsóvia, vencedor de quatro das últimas cinco edições da Ekstraklasa. Desengane-se quem pensa que o Rio Ave é amplamente favorito a avançar para a próxima pré-eliminatória da Liga Europa. Ao invés da formação vila-condense, obrigada a uma reformulação profunda do seu plantel e a uma mudança identitária na sequência da alteração no comando técnico, a aposta do Jaga passou pela continuidade de toda a sua estrutura base, reforçada pela chegada de quatro reforços que vieram oferecer mais soluções – o maior destaque é Machaj, médio-ofensivo com bons argumentos no passe e na execução de lances de bola parada – a Ireneusz Mamrot, técnico que inicia o seu segundo exercício ao serviço do clube, depois de sete temporadas a dirigir o Chrobry Głogów, emblema do escalão secundário. Jogo exterior. Habitualmente fiel a uma organização estrutural em 4x2x3x1, o Jagiellonia assume, nos jogos caseiros, um papel mais dominador, construindo desde trás, o que contrasta com a maior tendência para a indagação de ataques rápidos e contra-ataques nos jogos extramuros, onde tende a baixar um pouco as linhas. Se é certo que, até pelo facto de atuar com dois médios de contenção que se posicionam de perfil, acusa algumas deficiências a ligar o jogo pelo corredor central, o que é convidativo a uma pressão média/média-alta por parte do adversário, trata-se de uma equipa extremamente enérgica a perscrutar o jogo exterior na busca incessante de cruzamentos para o jogo aéreo de Sheridan, um pinheiro irlandês de quase dois metros que se destaca pela tremenda dimensão física. À esquerda, o internacional lituano Novikovas assumir-se-á, pela sua velocidade, agressividade na exploração de diagonais e arrojo no um contra um, como o principal desequilibrador da equipa, até porque é capaz de romper com a previsibilidade de um jogo mais direto em relação à referência, enquanto que à direita a equipa vive muito das combinações entre Frankowski – inteligente a fomentar conexões e a derivar para zonas de criação e de finalização no espaço interior – e Wójcicki, um extremo convertido em lateral extremamente dilacerante no ataque à profundidade. Depois, é uma equipa muito perigosa na exploração de lances de bola parada laterais, fruto da capacidade no futebol aéreo de Sheridan, Runje, Romanczuk e Mitrovic, aos quais ainda se podem juntar Kwiecien e Bezjak, que são, por norma, alternativas a partir do banco. O momento menos sólido dos polacos é o de transição defensiva, com deficiências na proteção dos corredores laterais e na definição da última linha (muito subida nos jogos caseiros), algo que o Rio Ave deve perscrutar exaustivamente, assim como as arduidades que ambos os laterais evidenciam a fechar o espaço interior, deixando desprotegida a zona do segundo poste. A opção por uma defesa individual nos lances de bola parada é convidativa à exploração de ações de antecipação em zona de finalização.- Por: Rui Malheiro

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