Repetimos as ofertas do costume, como já havíamos feito o mesmo contra o Porto e no sábado a nossa equipa de Sub-23 fez o mesmo diante o Aves. Damos ofertas aos nossos adversários e eles não se fazem rogados e raramente desperdiçam. Quando são eles a darem-nos ofertas, manda a boa-educação que primeiro façamos a devida vénia, que perguntemos se têm a certeza de tal oferta, como não somos egoístas, procuramos um ou mais colegas com quem dividir as ofertas e depois comparam-me as vezes que concretizamos em golo com as que desperdiçamos.
O jogo de ontem começou assim, com uma oferta. Um corte defeituoso de um jogador que vinha a subir de formar e deslumbrar os adeptos e nada tinha a ver com o Junio Rocha do início da época) a assistir um jogador do Benfica com um corte defeituoso. Já a jogada começa com um inacreditável passeio com o defesa direito do Benfica a percorrer à vontade o nosso lado esquerdo (até com a canela controlou a bola) e centrar à vontade para a nossa área.
Depois assistimos mais um momento Hugo Miguel/Luís Godinho, dois péssimos árbitros, a validarem a um golo Benfica que nasce numa clara falta sobre um jogador, que daria penalti a nosso favor, e termina no segundo golo do Benfica, este a ser obtido com dois jogadores do Benfica em fora-de-jogo, um deles a disputar a bola com o Léo Jardim, que incompreensivelmente larga a bola - ou seja, mais uma oferta - e o outro a marcar o golo.
E como não há duas sem três, Junio faz mais um corte defeituoso e assiste novamente um adversário, que aproveita para cruzar para trás e Borevkovic a não acertar na bola, que lhe passa por entre as pernas, permitindo o Benfica chegar ao terceiro golo, pouco minutos depois de termos reduzido por Tarantini.
Pelo meio muitas foram as queixas destes árbitros com os adeptos na bancada a adivinhar que o primeiro cartão amarelo sairia para nós e não para os jogadores adversários por muitas faltas que estes fizessem ou muitos ataques nossos fossem interrompidos à margem da lei. Penaltis reclamados por nós foram mais do que um e quando os senhores que fazem as nomeações querem pouco ou nada há a fazer e logo com o nosso Clube, que terá uma das mais passivas direcções desta e de outras ligas. No que diz a defender os interesses e honra do nosso Clube, as direcções presididas pelo actual presidente merecem nota 1.
Não estivemos bem e erros todos cometemos é certo e mais fica difícil quando os mesmos do costume impunemente empurram-nos para fora dos nossos objectivos. Podemos falar disto ou daquilo dos árbitros mas esta mentalidade passiva que temos também não ajuda muito.
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