Mais uma semana de pré-temporada e a chegada de alguns reforços desde a minha última publicação.
As novas contratações demonstram falta de capacidade financeira quando nos centramos nos excedentários e em empréstimos vindos de outros clubes. Paulo Vítor, a título de exemplo, veio do 3º escalão espanhol, concretamente do Valladolid B. Obviamente que não estou a aquilatar a qualidade do atleta mas não deixa de ser uma contratação por empréstimo e que não me enche as medidas. Antes dele, já Miguel Nóbrega e João Ferreira haviam chegado oriundos do Benfica. Um por empréstimo, situação que já na época passada o atleta havia experienciado em Guimarães e outro oriundo da equipa B, este a título definitivo. A única contratação de referência, pelo seu percurso na I Liga e pela consistência/regularidade no escalão principal do futebol Português foi Patrick William.
Ficamos também a saber no decorrer desta semana que temos dificuldades na contratação de homens para a frente de ataque, a nossa maior debilidade no momento, até porque Pedro Mendes fez exigências financeiras inultrapassáveis e que é praticamente carta fora do baralho.
Por falar em debilidades atacantes, o Rio Ave na pré-época até fez alguns golos, mas nenhum concretizado pelos nossos atacantes- Aziz é o único ponta de lança do plantel- e ontem chegou a primeira derrota da pré-season frente ao primodivisionário Santa Clara.
Os resultados de pré-época não passam de um indicador, contudo, esta dificuldade na finalização mais a inoperância no mercado de transferências deixa-me desconfiado quando temos o pontapé de saída para a nova época a 15 dias de distância.
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