- Depois do jogo diante do FC Porto no domingo, o Rio Ave defronta amanhã o Leixões para a Taça da Liga. É um curto espaço de tempo para recuperar a equipa…
- Sim. Claro que no início da época já conhecíamos o calendário, e estamos dependentes da sensibilidade dos outros clubes envolvidos. Estivemos sem competir 21 dias e ainda tentamos antecipar o jogo com o Leixões para esse período de paragem no campeonato, mas tal não foi possível. O Leixões não foi sensível ao pedido do Rio Ave, o que respeitamos. Sucede que agora temos três jogos num período de tempo muito reduzido, ao que acresce o facto do V. Setúbal ter antecipado o jogo para sábado. Neste cenário, o Rio Ave é o clube mais prejudicado. Mas sabemos quais são as nossas prioridades e temos de fazer uma gestão da equipa em função do calendário.
- A aposta principal é a I Liga?
- O Rio Ave é um clube que ascendeu na época passada à I Liga e tem como prioridade a manutenção. Com o plantel actualmente disponível, o Rio Ave não pode ter objectivos em muitas frentes competitivas. Embora o clube tenha pergaminhos na Taça de Portugal, por exemplo, e tenha sempre ambição de chegar o mais longe possível, não podemos esquecer que o campeonato da I Liga é a prioridade. Talvez esta situação de calendário complicado até seja positiva, porque permite ao treinador fazer uma rotatividade de jogadores. Provavelmente, a equipa que jogar contra o Leixões será muito diferente daquela que defrontou o FC Porto. Todos têm qualidade para desempenhar bem as tarefas que lhes são pedidas e é importante incutir essa confiança nos jogadores.
- Também para fazer descansar os habituais titulares…
- Sabemos que o tempo de recuperação dos jogadores não é igual para todos. Por isso, é preciso saber gerir essas diferenças, aproveitando os outros valores que estão integrados no plantel.
Este é um excerto da entrevista de Eusébio ao site oficial.
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