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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

No metro

No domingo depois do jogo com o F.C. Porto, lá apanhei o metro para o regresso a casa, e estavam já as portas a fechar quando à última da hora entram mais 4 pessoas, que por pouco não ficavm entaladas.
Tratava-se de jogadores do Rio Ave, não convocados para o desafio de domingo, mas que fizeram questão de ir ver o jogo. Achei curioso a troca de mensagens e telefonemas com colegas de equipa que foram titulares, sobre a hipótese de terem para eles algumas camisolas de jogadores do Porto.
O meu desejo é que se apliquem tanto nos treinos e nos jogos como se aplicaram para apanhar o metro, para que se tornem referências do Rio Ave e na próxima vez que os encontrar seja eu a pedir-lhes a camisola ou um autógrafo.

FORÇA RIO AVE!

6 comentários:

João Borges disse...

Digamos que se rebaixaram, uma coisa é dentro do campo trocarem as camisolas entre si, jogadores que se admiram mutuamente, outra coisa é estarem avidos por uma camisola de jogadores que jogam no mesmo campeonato e que por vezes até são mais fracos do que os jogadores que querem as suas camisolas. Se eu fosse presidente e tivesse conhecimento desses casos chegava a conclusão que esses mesmos jogadores não tinham o perfil desejado para envergar a camisola do nosso majestoso clube.

Renato Sousa disse...

Não é caso para tanto... foi um episódio curioso, nada mais.

s.oliveira disse...

Costumo apanhar o metro em Santa Clara, excepcionalmente no domingo passado apanhei o metro perto do nosso estádio. Por coincidência estavam também os elementos da nossa claque. Quando entrei já estavam alguns adeptos nossos que tinham entrado nas estações anteriores, depois do metro arrancar, dessa estação para a frente não devem ter embarcado mais de meia dúzia de adeptos do Rio Ave devidamente identificados. Mas adeptos do Porto havia-os em todas as estações, nas duas estações de Modivas e na de Vilar do Pinheiro parecia que só entravam adeptos do Porto.
Mal chego ao Dragão comprei um cachecol (o décimo segundo) pois pareceu-me que o cachecol que eu levava não era suficiente. Depois de comprar o bilhete coloquei-me estrategicamente à entrada da estação à espera de um amigo, quando vejo um jovem, à volta dos 10 anos, acompanhado pela mãe e devidamente identificado com um cachecol do Magnânimo. Ganhei logo ali o dia.
Assisti ao jogo uns lugares atrás desse miúdo, em contraponto com um adulto e um jovem, da mesma idade do miúdo do metro, que estavam ao meu lado. O adulto com cachecol do Rio Ave F.C. e o puto com cachecol do Porto.
Enquanto nós festejamos o golo por uma vez (na verdade duas, se contarmos com aquele toque do Fábio ao poste), outros festejaram por três vezes. Mas houve quem festejasse o golo por 4 vezes como a sostra que estava perto de mim.
Que haja um puto com o cachecol do Porto e o pai dele com o cachecol do Rio Ave ainda vá, pois quem fez um pode sempre fazer outro caso a coisa corra mal, mas ter uma gaja a festejar tudo o que é golo é que me tira do sério.

Enquanto houver uma criança com o cachecol do nosso Rio Ave F.C. há esperança.

João Paulo Meneses disse...

além de me ter identificado com este último comentário, ainda me ri com o sostra; tenho um filho com tres anos, que é sócio do RA desde que nasceu, mas «temo» que ele venha a escolher outro clube... (apesar de já o ter levado ao estádio para ver a bola)

João Borges disse...

O meu tem dois anos e meio e tb é sócio desde que nasceu e já sabe o hino do RA de cor e está constantemente a pedir-me para colocar a tocar e "temo" que ele vá ser mais doente do que eu pelo RIO AVE F.C.

s.oliveira disse...

Meti as minhas sobrinhas como sócias quando tinham à volta de um ano, e TEMO que venham a puxar por outro clube que não o nosso.
Já as levei ao Estádio, pouca vezes pois os pais acham que o jogo pode ser de alto risco ou então está muito frio ou porque são muito novas, mas não chegou ainda para o coração bater só verde e branco, por enquanto o Magnânimo não passa do segundo clube delas. Até o Monte está à frente.
Já pensei em tratamentos de choque mas nos tempos que correm a lei não permite correctivos físicos a menores, só botas ortopédicas. Só me resta corta-lhes no dinheiro e nas prendas.
É como costumo dizer, até aos catorze anos tenho paciência, explico-lhes as regras e as tácticas, depois disso não perco o meu tempo a discutir futebol com marmanjos(as).