total de 835 jogos na 1ª Divisão/Liga / 945 pontos conquistados na 1ª Divisão/Liga / 885 golos marcados na 1ª Divisão/Liga
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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Fórum "O Futuro do Rio Ave"

Decorreu esta quinta-feira o fórum "O Futuro do Rio Ave". Na mesa estiveram presentes o presidente da direcção, António da Silva Campos, o treinador, Carlos Brito e o vice-presidente responsável pelo Departamento de Organizações e Eventos, Pedro Soares. Como moderador esteve presente o jornalista João Ricardo Pateiro.
Começaram por ter a palavra o presidente e o treinador que deram de alguma forma o mote para o que se seguia.
Depois foi dada a palavra aos presentes no fórum e quatro desses presente aceitaram o repto. E houve de tudo um pouco. Discursos emotivos, animados e sinceros, algum descontentamento com algumas situações actuais. Foram também levantadas questões sobre como cativar mais sócios/adeptos e falou-se sobretudo de duas matérias: o estádio, construir ou não, e a formação e sua importância.
Ficamos também a saber pela boca do presidente que além do protocolo existente com a Escola Dois Toques, uma academia moçambicana, que tem parceria com o Benfica, entrou em contacto com o nosso clube com o intuito de celebrar connosco uma parceria pois estes estão descontentes com o protocolo assinado com os lisboetas. Parece que o efeito Alípio correu mundo e há mais quem queira beneficiar dos "contactos" que o nosso clube tem.
Estas iniciativas são sempre de louvar pois nem sempre nas AG é possível falar de assuntos que a todos interessam e nestes fóruns o ambiente é mais informal e mais cedo ou mais tarde todos acabarão por falar como se estivessem no café. Esperamos sinceramente que durante o ano ocorram mais fóruns destes, trazendo outros intervenientes, como por exemplo os treinadores das camadas jovens, ou coordenador, pois ninguém melhor do que eles para esclarecem sobre a formação. Se queremos debater a construção ou remodelação do estádio porque não convidar os responsáveis pelas instalações?

p.s. segundo o presidente da direcção não corresponde à verdade que o Delson tenha já assinado por outro clube, e que esta informação que surgiu nos jornais, juntamente com outras que saíram nas duas últimas semanas, servem apenas para tentar desestabilizar o nosso clube nesta parte final.

5 comentários:

João Borges disse...

Faltou falar de uma possivel loja para o clube, faço mea culpa disso...Em relação ao que disse relativamente à secretaria do clube, sita no estádio, deve-se ao facto de os funcionários merecerem melhores condições de trabalho e ao mesmo tempo proporcionar maior comodidade e sensação de bem-estar aos sócios que lá se desloquem. Felizmente as pessoas que lá trabalham são afáveis e fazem-nos sentir bem. Bem hajam.

FernandoSoares disse...

Quero felicitar a Direcção por esta iniciativa, pena é que os sócios não adiram mais, pois eram poucos os presentes.
E o estar presente não significa que se tenha que intervir ou mostrar desacordo por esta ou outra direcção.
Muitos dos que nestes espaços (de blogues) a coberto do anonimato emitem opiniões, teriam uma oportunidade para reclamar por respostas dadas por quem cabe a tarefa de dirigir o destino do nosso clube.
Falou-se em Remodelar ou construir um novo estádio.
Um dos sócios sugeriu a ideia de um estádio Municipal, e porque não? Libertava o clube de um compromisso oneroso que é o de suportar os encargos de um estádio por si só insustentável.
Na minha opinião, porquê que o Municipio de Vila do Conde e o da Póvoa de Varzim não se unem, já que são estes o suporte para os maiores clubes representativos das duas cidades, e em conjunto encontrem uma solução para um estádio que sirva os dois clubes.
O varzim também está a pensar construir um novo estádio.
O facto é que cada clube joga no seu estádio de 15 em 15 dias, logo se o Rio Ave joga-se no Domingo no estádio teria toda a semana que antecedia o jogo para o utilizar; enquanto que o clube que jogaria fora, Varzim, prepararia o seu jogo na sua academia. Na semana seguinte seria o contrário, o Rio Ave jogando fora prepararia o jogo na sua academia.
Desta forma o estádio estaria semanalmente ocupado, podendo ter zonas comerciais e de lazer.
A Localização deste novo complexo situar-se-ia na fronteira das duas cidades, ou então porque não fariam uma remodelação conjunta do estádio do Rio Ave, solução provavelmente possivel e mais barata.
A Rivalidade entre os dois clubes e massa adepta manter-se-ia sempre, e rentabilizava-se o espaço a 100%.
Temos o exemplo do futuro Hospital, e do ESAIG, entre outros, como exemplos de que a cooperação inter municipal é possivel.
Todos aqueles que são de opinião contrária a esta ideia certamente não serão sócios, ou então se o são têm uma visão cega do problema.
A crise económica atinge todos os sectores e só uma solução conjunta poderá criar condições para termos um clube cada vez mais forte.
Numa Europa aberta aos cidadãos, e ao mundo, não faz sentido sermos nós a criar uma fronteira invisivel com a cidade mais próxima e com quem temos tantos laços.
Isto para dizer que será sempre possivel viver e conviver com a Mãe, com a Sogra e com a filha dela.
VIVA O RIO AVE F.C.

João Borges disse...

Concordo consigo, o problema é que o dossiê estádio dos nossos vizinhos está em fase mais avançada e como disse o Presidente da Câmara da Póvoa numa entrevista ao Canalporto quando questionado sobre essa hipótese recusou liminarmente. Assim sendo temos que arranjar outras soluções internamente e deixar de esperar pelo apoio do vizinho.
FORÇA RIO AVE F.C. para logo e para o futuro.

FernandoSoares disse...

Isto é como o TGV e o Aeroporto de Lisboa, até ao arranque das obras, será sempre possivel fazerem-se estudos que nos garantam qual será a melhor solução.
Devia ou podia ser lançado um concurso de ideias, a nível nacional e Internacional com engenheiros, arquitectos entre outros. Certamente haveria soluções interessantes, e que fosse utilizado o Conceito da Arquitectura Sustentável.
No Fórum um sócio falou no contacto que deveria existir e no estabelecimento de parcerias com Universidades , seria uma oportunidade de ter um país "a pensar".
Eu como finalista de um curso Superior de Arquitectura, acho que seria aliciante ter um programa como este para desenvolver como trabalho académico, e isto sempre com a possibilidade de poder ser construído.
Agora a palavra de um politico vale o que vale.
Por exemplo, à 4 anos atrás um grande painel anunciava o inicio das obras do Cinema Garrett. Apenas começaram à 2 ou 3 meses atrás, e julgo que foi por se estarem a aproximar novas eleições.
VIVA O RIO AVE F.C.

s.oliveira disse...

Faltou falar de muita coisa para tornar o nosso futuro mais risonho. Mas, compreensivelmente, não foi possível ou então o fórum arrastar-se-ia por horas ou mesmo por dias.
Terão que haver muitos mais. Aproximar o clube (direcção e equipas técnicas) dos sócios e adeptos.
Quanto ao estádio:
Antes de haver estes maus exemplos dos estádios do Euro2004 nós próprios já tivemos o mau exemplo quando passamos da Avenida para os Arcos. Nem com a venda do estádio antigo e nem com subsídios estatais conseguimos até hoje completar o actual estádio nem dar as condições ideais tanto para os atletas como para os espectadores. Mais, afastou-se (por imperativo do governo que nos obrigou a fazermos uma pista de atletismo se quiséssemos ter acesso aos subsídios) os adeptos do campo de jogo. Matou-se a mística. Foram cometidos erros e o clube ficou a perder. Pergunto: Será que alguém, além da construtora, lucrou com este mau negócio?

Construir um estádio para dois clubes entre a fronteira das freguesias de Vila do Conde e Navais (não vejo mais onde), um estádio com capacidade de 15.000 espectadores, um estádio que possa receber jogos amigáveis da selecção ou finais da Taça da Liga (e porque não de Portugal), um estádio com pavilhão para a prática do futsal, um estádio que sirva tanto os clubes como os seus adeptos. Eu não me oponho, sou a favor. Pintar de preto e branco num lado e verde e branco no outro? Que assim seja.

Construir um estádio Municipal? Nunca. Constroem-se campos de treino com melhores condições, liquidam-se as dívidas, investe-se num ou noutro jogador e depois? O dinheiro não dura sempre. Futuramente muda a direcção ou muda o executivo camarário zangam-se as comadres e ficamos sem nada. Enquanto tivermos um estádio próprio haverá sempre um interesse imobiliário e isso, para o bem e para o mal, aproxima as entidades.