O que eu vi

O jogo de apresentação de hoje defraudou um pouco as minhas expectativas. Primeiro por não ter havido qualquer golo e depois por crer que o Carlos Brito não apresentou ainda aquele que será o seu onze base. Pelo menos quero crer nisso. À equipa que fez a primeira parte faltou essencialmente o Wíres. Por mim tinha colocado o Adriano no lugar do Sidnei (não percebo porque inicia quase sempre os jogos, a esta hora já deve estar convencido que é titula indiscutível) e apostava na tripla que mais contribuiu para a permanência na época passada (Vilas Boas, Vítor Gomes e Wíres).
Durante a primeira parte a bancada esteve muito silenciosa. Nem a renovada claque dos Tubarões Verdes se fez notar. Só a substituição do Carlos pelo Trigueira arrancou alguma animação com os aplausos da praxe.
E por falar em Carlos, este será sem dúvida o guarda-redes que fará os primeiros jogos para o campeonato. Na meia-hora que esteve em jogo fez duas defesas que teriam sem dúvida dado golo certo ao Marítimo.
A equipa que iniciou a segunda parte esteve mais animada com algumas situações de golo e a quinze minutos do fim com as entradas do André Serrão e do Tiago Terroso o futebol a meio-campo tornou-se ainda mais animado. Deixar o Tiago Terroso de fora dos planos é crime e apetece-me pedir já a cabeça do treinador e o dia 15 ainda não chegou.

O que vi hoje não me anima muito para o que para aí vem. Talvez seja de deixar cair o 4x3x3 que o treinador tanto gosta, e que eu também prefiro, e apostar no 4x4x2 com o Tiago Terroso.

Por fim Jefferson: teve dois passes à futsal, tem toque de boa, também esteve envolvido numa situação algo caricata que poderia ter dado em golo do Marítimo, chega a usar o físico para se impor e fará com toda a certeza dupla com o Gaspar.