A conclusão que a reportagem do Futebol Finance chega sobre o Hoffenheim "...é a de que um clube com apenas 2.000 associados, situado numa cidade de apenas 3.300 habitantes, tem capacidade para obter resultados desportivos e financeiros positivos. Para tal, é necessário uma gestão rigorosa e a angariação de investidores.
O modelo de negócio do Hoffenheim está a anos luz do praticado na maior parte dos clubes de média e pequena dimensão (com excepções), que continuam a ser geridos por gestores/presidentes amadores, que decidem dar uma mãozinha para ajudar o clube da terra, sem nenhuma noção da realidade da indústria do futebol nos dias que correm."
No nosso caso NÃO serão necessários 140 milhões de euros pois já estamos na primeira, será preciso dinheiro é verdade, muita "engenharia financeira" e criatividade (no bom sentido) . Este é sem dúvida um caso a estudar no futebol nacional.
Deixo este link sobre os patrocínios do futebol mexicano para também ler e refletir.
O modelo de negócio do Hoffenheim está a anos luz do praticado na maior parte dos clubes de média e pequena dimensão (com excepções), que continuam a ser geridos por gestores/presidentes amadores, que decidem dar uma mãozinha para ajudar o clube da terra, sem nenhuma noção da realidade da indústria do futebol nos dias que correm."
No nosso caso NÃO serão necessários 140 milhões de euros pois já estamos na primeira, será preciso dinheiro é verdade, muita "engenharia financeira" e criatividade (no bom sentido) . Este é sem dúvida um caso a estudar no futebol nacional.
Deixo este link sobre os patrocínios do futebol mexicano para também ler e refletir.
3 comentários:
Curioso este post, porque acabei de escrever no meu blog, que um dos problemas do futebol português são os dirigentes, que na esmagadora maioria dos casos, não teem qualquer formação em gestão desportiva...
http://rioave-fc.blogs.sapo.pt/
Acho que o sucesso do Hoffenheim não tem muito a ver com a qualidade da gestão, tem a ver com o dinheiro que lá se injecta. Não é muito diferente do Chelsea, do Man. City ou de vários clubes Russos que são financiados por multi-milionários. Se me saír o euro-milhões também coloco o Rio Ave na Europa ;)
Agora se se verificar o que ele diz quando refere que o clube passará a ser financeiramente autónomo a partir de 2010, aí sim, poderei dar mérito à gestão do mesmo.
Há uma diferença entre os clubes ingleses e o Hoffenheim e os clubes russos. Há décadas que os clubes ingleses são geridos como de empresas se tratassem enquanto o investimento feito nos outros é quase de raiz.
Parte do dinheiro investido no Hoffenheim não foi só para compra de jogadores mas sim das infraestruturas com a academia e novo estádio.
Para um clube com 2.000 associados e sediado numa localidade com 3.000 pessoas foi também necessário cativar as populações vizinhas pois só assim se compreende porque motivo conseguem ter uma média de vinte e tal mil especatdores.
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