Aos 34 anos, o ponta-de-lança continua a passear classe nos relvados. O seu instinto de matador permanece bem vivo e os seus golos representam pontos para o Rio Ave. Marcou a Nacional, Sp. Braga e Olhanense e agora quer fazer o mesmo com o Sporting, onde está Liedson, o melhor goleador português... a par dele.
-Voltou a ser decisivo na Liga Sagres, ao apontar o golo da vitória em Olhão. Esperava uma época tão positiva?
- Quando me transferi para o Rio Ave disse aos jornalistas que, se não tivesse lesões, iria fazer uma boa temporada. Aliás, à semelhança do que aconteceu na Académica, no Braga, no Catar e até no Boavista. As lesões são o grande inimigo dos jogadores e, se elas não surgirem, as possibilidades de mostrar serviço são maiores. Estou muito satisfeito com o meu comportamento.
- É certo que a procissão ainda vai no adro, mas acreditava num desempenho tão positivo do Rio Ave a esta altura do campeonato?
- Para ser franco, não! A equipa tem correspondido às expectativas, soma já 14 pontos e o que queremos é assegurar matematicamente e o mais cedo possível a permanência. Se na segunda volta tivermos os pontos necessários, então teremos outra tranquilidade e pensaremos em voos mais altos. Mas não vamos fugir um milímetro que seja em relação à meta que nos propusemos a alcançar.
- Qual é o segredo do sucesso do Rio Ave?
- O sucesso alcança-se com trabalho. Sem isso não feito. Estamos a realizar uma boa campanha, mas não podemos adormecer nem embandeirar em arco. Não conquistamos nada. Estamos é a realizar um bom campeonato.
- Disse recentemente que se considera o melhor ponta-de-lança português. Quer isso dizer que no domingo, em Vila do Conde, vão defrontar-se os dois melhores avançados nacionais, você e o Liedson?
- Disse isso em tom de brincadeira, mas não tenho pejo em considerar essa realidade. Eu e o Liedson somos os melhores pontas-de-lança em Portugal. Vejam os portugueses que aparecem na lista de melhores marcadores na Liga Sagres. Vai um ser duelo interessante e espero levar a melhor sobre ele.
- Acha que o facto de ter 34 anos o impede de ser chamado à Selecção Nacional?
- Por que razão? Costumo dizer o seguinte: conheço jovens de 35 anos e velhos com 25 anos. As pessoas não se podem guiar pelo bilhete de identidade de um jogador, mas sim pela sua produtividade e qualidade. Vejam como exemplo outras selecções, em que há jogadores com mais qualidade e que são indiscutíveis nos seus países. Marcar golos não é uma questão de idade, mas sim de qualidade e competência. Não vejo nenhuma razão para não ser novamente chamado à Selecção.
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Por Paulo Sérgio Pinto
RECORD - 2-11-2009
João Tomás: «Fizemos boa gestão»
AVANÇADO SATISFEITO POR TER MARCADO E PELA ATITUDE DA EQUIPA
O avançado João Tomás, de, 34 anos, decidiu o jogo de Olhão. "Tivemos pela frente uma tarefa complicada, pois o nosso adversário está numa situação intranquila e necessitava da vitória, entrando muito forte", começou por referir o homem da tarde, na análise à partida.
O Rio Ave, no entanto, acabou por marcar. "Isso, pareceu-me, afetou o Olhanense e passámos a controlar melhor a partida, dispondo de mais espaço", adiantou o jogador.
Na segunda parte, "o opositor, como lhe competia, procurou o empate, mas soubemos gerir o jogo da melhor forma e conseguimos, assim, garantir 3 preciosos pontos".
O Rio Ave tem vindo a rubricar um excelente início de campeonato. "Estamos mais perto dos nossos objetivos a cada vitória que conseguimos. Queremos garantir, com a maior antecedência possível, a manutenção. E todos os pontos ajudam..."
O experiente avançado mostra satisfação por os vila-condenses ocuparem uma posição cimeira. "É bom, mas ainda faltam disputar muitos jogos. Importante é a equipa bater-se como o tem feito e trabalhar durante a semana com a alegria e o empenho que constituem imagem de marca deste grupo. O que daí resultar de positivo, além do objetivo traçado, será acolhido com toda a satisfação".
A vitória em Olhão "é ainda mais importante por se seguirem dois jogos de elevado grau de dificuldade, com Sporting e FC Porto. Ficámos mais motivados".
Autor: JOSÉ MEALHA
-Voltou a ser decisivo na Liga Sagres, ao apontar o golo da vitória em Olhão. Esperava uma época tão positiva?
- Quando me transferi para o Rio Ave disse aos jornalistas que, se não tivesse lesões, iria fazer uma boa temporada. Aliás, à semelhança do que aconteceu na Académica, no Braga, no Catar e até no Boavista. As lesões são o grande inimigo dos jogadores e, se elas não surgirem, as possibilidades de mostrar serviço são maiores. Estou muito satisfeito com o meu comportamento.
- É certo que a procissão ainda vai no adro, mas acreditava num desempenho tão positivo do Rio Ave a esta altura do campeonato?
- Para ser franco, não! A equipa tem correspondido às expectativas, soma já 14 pontos e o que queremos é assegurar matematicamente e o mais cedo possível a permanência. Se na segunda volta tivermos os pontos necessários, então teremos outra tranquilidade e pensaremos em voos mais altos. Mas não vamos fugir um milímetro que seja em relação à meta que nos propusemos a alcançar.
- Qual é o segredo do sucesso do Rio Ave?
- O sucesso alcança-se com trabalho. Sem isso não feito. Estamos a realizar uma boa campanha, mas não podemos adormecer nem embandeirar em arco. Não conquistamos nada. Estamos é a realizar um bom campeonato.
- Disse recentemente que se considera o melhor ponta-de-lança português. Quer isso dizer que no domingo, em Vila do Conde, vão defrontar-se os dois melhores avançados nacionais, você e o Liedson?
- Disse isso em tom de brincadeira, mas não tenho pejo em considerar essa realidade. Eu e o Liedson somos os melhores pontas-de-lança em Portugal. Vejam os portugueses que aparecem na lista de melhores marcadores na Liga Sagres. Vai um ser duelo interessante e espero levar a melhor sobre ele.
- Acha que o facto de ter 34 anos o impede de ser chamado à Selecção Nacional?
- Por que razão? Costumo dizer o seguinte: conheço jovens de 35 anos e velhos com 25 anos. As pessoas não se podem guiar pelo bilhete de identidade de um jogador, mas sim pela sua produtividade e qualidade. Vejam como exemplo outras selecções, em que há jogadores com mais qualidade e que são indiscutíveis nos seus países. Marcar golos não é uma questão de idade, mas sim de qualidade e competência. Não vejo nenhuma razão para não ser novamente chamado à Selecção.
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Por Paulo Sérgio Pinto
RECORD - 2-11-2009
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AVANÇADO SATISFEITO POR TER MARCADO E PELA ATITUDE DA EQUIPA
O avançado João Tomás, de, 34 anos, decidiu o jogo de Olhão. "Tivemos pela frente uma tarefa complicada, pois o nosso adversário está numa situação intranquila e necessitava da vitória, entrando muito forte", começou por referir o homem da tarde, na análise à partida.
O Rio Ave, no entanto, acabou por marcar. "Isso, pareceu-me, afetou o Olhanense e passámos a controlar melhor a partida, dispondo de mais espaço", adiantou o jogador.
Na segunda parte, "o opositor, como lhe competia, procurou o empate, mas soubemos gerir o jogo da melhor forma e conseguimos, assim, garantir 3 preciosos pontos".
O Rio Ave tem vindo a rubricar um excelente início de campeonato. "Estamos mais perto dos nossos objetivos a cada vitória que conseguimos. Queremos garantir, com a maior antecedência possível, a manutenção. E todos os pontos ajudam..."
O experiente avançado mostra satisfação por os vila-condenses ocuparem uma posição cimeira. "É bom, mas ainda faltam disputar muitos jogos. Importante é a equipa bater-se como o tem feito e trabalhar durante a semana com a alegria e o empenho que constituem imagem de marca deste grupo. O que daí resultar de positivo, além do objetivo traçado, será acolhido com toda a satisfação".
A vitória em Olhão "é ainda mais importante por se seguirem dois jogos de elevado grau de dificuldade, com Sporting e FC Porto. Ficámos mais motivados".
Autor: JOSÉ MEALHA
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