Ao abrir da segunda parte tal como para o jogo do campeonato o Benfica marca. E o que têm em comum estes golos? Se para o jogo do campeonato o golo do Benfica surgiu de um canto que não existiu para a Taça o primeiro golo do Benfica teve origem num lançamento de linha lateral a nosso favor mas que o árbitro "entendeu por bem" entregar a bola aos vermelhos.
Mas não bastando isto o nosso Míster decidiu mais uma vez deixar o seu "toque de Midas". E porquê? Porque "tirou os mais fortes. O Vítor Gomes estava a ser o melhor mas falhou uns os passes". Não são palavras minhas, são palavras de um miúdo de 9 anos, palavras essas que corroboro. Se chegamos ao empate, com a saída do Vítor, que desta vez não estava amarelado mas estaria queixoso?, entregamos de vez o jogo ao bandido.
E é preciso que se diga que há um mal nesta equipa, o último passe. Há o vício de dar mais um toque na bola. De fugir para o lado errado. De perder tempo desnecessário segurando a bola. É preciso de deixar de praticar o futebol do carteiro, o de querer entregar a bola ao colega, só que com isso entrega também o adversário.
Se temos essa deficiência, tirar o Vítor, que também padece deste mal, foi abdicar de discutir a passagem às meias-finais.
A boa notícia da noite: Angola foi eliminada da CAN2010.
2 comentários:
O Vitor estava tocado e por ísso saíu. De qq modo não podemos pedir mais, estando no grupo mais forte, discutir a passagem até ao último minuto, desfalcado de pontas de lança, com um jogo de 120 minutos a meio da semana, não há milagres, já muito fez o Rio Ave. E ainda assim, uma vitória do Leixões por 1 golo de diferença dava-nos a passagem!
O Gaspar também estava tocado e queixoso e aguentou-se até ao fim... mais uma vez.
É certo que desde muito cedo partimos para cima deles para não dependermos de terceiros ou da sorte. Mas continua a falhar-se naquele último toque. Seja o remate de primeira, seja o passe de morte.
Temos muitos golos marcados de bola parada e não podemos depender só destes lances.
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