RECORD
Minho pesa na balança dos jogos fora de casa
ENTRE GUIMARÃES E BRAGA HÁ DOIS MESES E 21 DIAS DE VISITAS SEM DERROTAS
O Rio Ave vendeu caro a derrota em Braga, justificando o facto de ser uma das equipas com melhor desempenho fora de portas. A equipa de Carlos Brito esteve precisamente dois meses e 21 dias sem conhecer o sabor amargo do desaire como visitante.
Um longo espaço temporal que perdurava desde 19 de dezembro, quando o Rio Ave visitou Guimarães e de lá saiu também com uma derrota pela diferença mínima. É verdade que, desde esse jogo da 14.ª jornada, os vila-condenses só tiveram mais três jogos fora de casa além deste em Braga, mas conseguiram sair incólumes das visitas a Setúbal (2-2 na 17.ª jornada), Nacional (1-1 na 19.ª) e Coimbra, onde lograram o terceiro triunfo do campeonato na condição de visitantes.
Mas se as duas curtas visitas ao Minho pesam bastante nesta balança, também a realidade mostra-nos um Rio Ave perfeitamente equilibrado nas contas dos jogos em casa e fora. Dos 28 pontos acumulados, são 14 para cada lado...
Dragões a seguir
Depois do jogo no Estádio Axa, Carlos Brito concedeu folga aos seus jogadores e a preparação para o próximo compromisso começa hoje. Curiosamente, o calendário permite grande abertura para que os vila-condenses possam preparar com toda a serenidade um dos jogos mais importantes da época, procurando voltar ao Jamor 26 anos depois de uma célebre final com o... FC Porto!
É que, com a paragem do campeonato para dar lugar à final da Taça da Liga (entre FC Porto e Benfica, no Algarve), o Rio Ave "ganha" mais uns dias para recarregar baterias, tendo em vista já a primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, marcada para o próximo dia 24 em Vila do Conde, precisamente com os dragões. E como o visitante ilustre vem quase "direto" do Algarve, Carlos Brito pode começar já a "jogar" com essa teórica vantagem.
Por agora, o treinador concentra atenções na recuperação de alguns jogadores, mas não tem de se preocupar já com outra marca que trouxe de Braga. Zé Gomes e Sílvio viram o cartão amarelo e estão obrigados a parar por um jogo de castigo. Os dois habituais titulares, todavia, podem alinhar no confronto com o FC Porto, cumprindo a sanção apenas no jogo seguinte da Liga Sagres. Ou seja, na receção ao Olhanense, marcada para o dia 28, e que pode carimbar o grande objetivo da temporada: a permanência no mais alto patamar do futebol português.
Autor: ANTÓNIO MENDES
Vítor Gomes: «Empate ficava bem»
LAMENTOU EFICÁCIA BRACARENSE
O vila-condense Vítor Gomes assumiu a supremacia arsenalista, mas lamentou a eficácia do adversário, recordando que logo no início da partida Tarantini enviou uma bola à trave e que "o empate ficava bem".
"Infelizmente, o futebol não vive de ses e o que aconteceu foi que o Sp. Braga conseguiu marcar", comentou o médio do Rio Ave, de 22 anos, reconhecendo que o estilo do adversário criou muitas dificuldades ao Rio Ave: "Foi uma partida equilibrada, embora com um ascendente do adversário. De qualquer modo, por tudo o que se passou durante a partida acho que uma igualdade não seria surreal."
Laterais castigados
O treinador Carlos Brito vai ser forçado a equacionar soluções diferentes na sua defesa para o próximo compromisso, já que os laterais Sílvio, que atingiu uma série de nove cartões amarelos, e Zé Gomes, com cinco cartolinas, vão ser ausências certas devido a castigo.
O JOGO
Laterais contra o FC Porto mas falham Sagres
Sílvio e Zé Gomes somaram cinco e nove cartões amarelos, respectivamente, pelo que vão falhar o jogo contra o Olhanense, em Vila do Conde, ainda que esse não seja o próximo compromisso dos vila-condenses, mas sim a recepção ao FC Porto, em jogo referente à primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. Tudo porque, em caso de acumulação de amarelos, os atletas têm de cumprir o castigo na prova respectiva: no caso, a Liga Sagres. Pelo que o treinador Carlos Brito terá de encontrar alternativas às faixas laterais para a recepção aos comandados de Jorge Costa.
F.P.
Bruno Moraes
"Golos vêm com o tempo"
A dedicação que tem revelado desde que chegou ao Rio Ave tem permitido a Bruno Moraes cumprir minutos em alguns jogos, mas o avançado ainda não está satisfeito. "Espero até ter mais oportunidades para jogar", declarou o brasileiro, que voltou esta época a competir depois de sucessivas lesões. Golos, porém, não promete. "Isso vem com o tempo, com trabalho, não é em dez ou 45 minutos. Tenho que trabalhar mais e aperfeiçoar-me, mas o importante é jogar", rematou.
Carlos Brito
"Não vale a pena chorar..."
Carlos Brito queria mais e acredita que a sua equipa realizou um bom jogo. "Entrámos bem no jogo e a primeira oportunidade pertenceu-nos. Nesse período não permitimos ao Braga organizar o seu jogo, mas depois, quando estava o Zé Gomes fora das quatro linhas a receber assistência, o adversário fez o golo da vitória", ajuizou. "Conseguimos jogar muito no meio-campo adversário, mas no último terço não fomos eficazes", analisou. Sobre a derrota, adiantou: "Aceito a vitória do Braga com fair play, mas tenho que reconhecer que sofremos o golo numa altura em que tínhamos o jogo equilibrado. Agora não vale a pena chorar sobre o leite derramado. Foi um bom jogo e só tenho pena de não conseguir levar pontos. Conseguimos contrariar o favoritismo do Braga e os meus jogadores realizaram uma excelente exibição, aos quais tenho que dar os parabéns", concluiu.
RUI FONSECA
A BOLA
Minho pesa na balança dos jogos fora de casa
ENTRE GUIMARÃES E BRAGA HÁ DOIS MESES E 21 DIAS DE VISITAS SEM DERROTAS
O Rio Ave vendeu caro a derrota em Braga, justificando o facto de ser uma das equipas com melhor desempenho fora de portas. A equipa de Carlos Brito esteve precisamente dois meses e 21 dias sem conhecer o sabor amargo do desaire como visitante.
Um longo espaço temporal que perdurava desde 19 de dezembro, quando o Rio Ave visitou Guimarães e de lá saiu também com uma derrota pela diferença mínima. É verdade que, desde esse jogo da 14.ª jornada, os vila-condenses só tiveram mais três jogos fora de casa além deste em Braga, mas conseguiram sair incólumes das visitas a Setúbal (2-2 na 17.ª jornada), Nacional (1-1 na 19.ª) e Coimbra, onde lograram o terceiro triunfo do campeonato na condição de visitantes.
Mas se as duas curtas visitas ao Minho pesam bastante nesta balança, também a realidade mostra-nos um Rio Ave perfeitamente equilibrado nas contas dos jogos em casa e fora. Dos 28 pontos acumulados, são 14 para cada lado...
Dragões a seguir
Depois do jogo no Estádio Axa, Carlos Brito concedeu folga aos seus jogadores e a preparação para o próximo compromisso começa hoje. Curiosamente, o calendário permite grande abertura para que os vila-condenses possam preparar com toda a serenidade um dos jogos mais importantes da época, procurando voltar ao Jamor 26 anos depois de uma célebre final com o... FC Porto!
É que, com a paragem do campeonato para dar lugar à final da Taça da Liga (entre FC Porto e Benfica, no Algarve), o Rio Ave "ganha" mais uns dias para recarregar baterias, tendo em vista já a primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, marcada para o próximo dia 24 em Vila do Conde, precisamente com os dragões. E como o visitante ilustre vem quase "direto" do Algarve, Carlos Brito pode começar já a "jogar" com essa teórica vantagem.
Por agora, o treinador concentra atenções na recuperação de alguns jogadores, mas não tem de se preocupar já com outra marca que trouxe de Braga. Zé Gomes e Sílvio viram o cartão amarelo e estão obrigados a parar por um jogo de castigo. Os dois habituais titulares, todavia, podem alinhar no confronto com o FC Porto, cumprindo a sanção apenas no jogo seguinte da Liga Sagres. Ou seja, na receção ao Olhanense, marcada para o dia 28, e que pode carimbar o grande objetivo da temporada: a permanência no mais alto patamar do futebol português.
Autor: ANTÓNIO MENDES
Vítor Gomes: «Empate ficava bem»
LAMENTOU EFICÁCIA BRACARENSE
O vila-condense Vítor Gomes assumiu a supremacia arsenalista, mas lamentou a eficácia do adversário, recordando que logo no início da partida Tarantini enviou uma bola à trave e que "o empate ficava bem".
"Infelizmente, o futebol não vive de ses e o que aconteceu foi que o Sp. Braga conseguiu marcar", comentou o médio do Rio Ave, de 22 anos, reconhecendo que o estilo do adversário criou muitas dificuldades ao Rio Ave: "Foi uma partida equilibrada, embora com um ascendente do adversário. De qualquer modo, por tudo o que se passou durante a partida acho que uma igualdade não seria surreal."
Laterais castigados
O treinador Carlos Brito vai ser forçado a equacionar soluções diferentes na sua defesa para o próximo compromisso, já que os laterais Sílvio, que atingiu uma série de nove cartões amarelos, e Zé Gomes, com cinco cartolinas, vão ser ausências certas devido a castigo.
O JOGO
Laterais contra o FC Porto mas falham Sagres
Sílvio e Zé Gomes somaram cinco e nove cartões amarelos, respectivamente, pelo que vão falhar o jogo contra o Olhanense, em Vila do Conde, ainda que esse não seja o próximo compromisso dos vila-condenses, mas sim a recepção ao FC Porto, em jogo referente à primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. Tudo porque, em caso de acumulação de amarelos, os atletas têm de cumprir o castigo na prova respectiva: no caso, a Liga Sagres. Pelo que o treinador Carlos Brito terá de encontrar alternativas às faixas laterais para a recepção aos comandados de Jorge Costa.
F.P.
Bruno Moraes
"Golos vêm com o tempo"
A dedicação que tem revelado desde que chegou ao Rio Ave tem permitido a Bruno Moraes cumprir minutos em alguns jogos, mas o avançado ainda não está satisfeito. "Espero até ter mais oportunidades para jogar", declarou o brasileiro, que voltou esta época a competir depois de sucessivas lesões. Golos, porém, não promete. "Isso vem com o tempo, com trabalho, não é em dez ou 45 minutos. Tenho que trabalhar mais e aperfeiçoar-me, mas o importante é jogar", rematou.
Carlos Brito
"Não vale a pena chorar..."
Carlos Brito queria mais e acredita que a sua equipa realizou um bom jogo. "Entrámos bem no jogo e a primeira oportunidade pertenceu-nos. Nesse período não permitimos ao Braga organizar o seu jogo, mas depois, quando estava o Zé Gomes fora das quatro linhas a receber assistência, o adversário fez o golo da vitória", ajuizou. "Conseguimos jogar muito no meio-campo adversário, mas no último terço não fomos eficazes", analisou. Sobre a derrota, adiantou: "Aceito a vitória do Braga com fair play, mas tenho que reconhecer que sofremos o golo numa altura em que tínhamos o jogo equilibrado. Agora não vale a pena chorar sobre o leite derramado. Foi um bom jogo e só tenho pena de não conseguir levar pontos. Conseguimos contrariar o favoritismo do Braga e os meus jogadores realizaram uma excelente exibição, aos quais tenho que dar os parabéns", concluiu.
RUI FONSECA
A BOLA
«O Sp. Braga é uma equipa que cria sempre dificuldades. Fizemos um bom jogo, mas por alguma razão o Sp. Braga luta pelo título. Isso faz toda a diferença». Foi desta forma que Carlos Brito assumiu, esta noite, a naturalidade da derrota sofrida frente aos guerreiros do Minho.
O treinador do Rio Ave disse que «a equipa jogou de forma personalizada» e destacou que «mesmo sem grandes oportunidades» os seus jogadores conseguiram uma «segunda-parte de grande intensidade».
Carlos Brito explicou a derrota dizendo que «o Sp. Braga fez a diferença no último terço do terreno» e deu «os parabéns» a todos os seus jogadores. Para o técnico do Rio Ave, os seus pupilos «defenderam bem a camisola que representam».
Por Redacção
O treinador do Rio Ave disse que «a equipa jogou de forma personalizada» e destacou que «mesmo sem grandes oportunidades» os seus jogadores conseguiram uma «segunda-parte de grande intensidade».
Carlos Brito explicou a derrota dizendo que «o Sp. Braga fez a diferença no último terço do terreno» e deu «os parabéns» a todos os seus jogadores. Para o técnico do Rio Ave, os seus pupilos «defenderam bem a camisola que representam».
Por Redacção
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