RECORD
Ele anseia por ela
ANDRÉ VILLAS BOAS É UM DOS CANDIDATOS A ERGUER A TAÇA
A história de amor entre capitães e taças reveste-se de características bastante peculiares. Que o diga João Pinto, capitão do FC Porto que em 1987 não largou a Taça dos Campeões Europeus conquistada em Viena. Também André Vilas Boas, médio que enverga a braçadeira do Rio Ave, quer ter a oportunidade de viver um final feliz. Aliás, a emotividade do seu discurso é elucidativa.
"À medida que fomos passando as eliminatórias fui acreditando na possibilidade de viver esse momento no Jamor. Gostava imenso de meter as mãos naquela taça e levantá-la na direção dos sócios do Rio Ave. Quero erguer qualquer uma, mas esta é especial", afirmou, firme, o atleta de 26 anos, dando depois lugar à racionalidade em vez da paixão: "Estando nesta fase da competição o sonho passa sempre por ir até ao fim. Sabemos que o FC Porto é uma equipa fortíssima, mas encaramos este desafio com uma grande dose de ambição."
Nesta edição da prova, os contornos das meias-finais alteraram-se: a decisão joga-se a duas mãos. Este facto é uma desvantagem para os vila-condenses? "Agora tem que se jogar durante 180 minutos. Isso não altera a nossa estratégia, mas parece-me óbvio que será mais difícil ‘fazermos Taça'. De qualquer das formas isso não vai alterar a nossa entrega no jogo.Queremos passar", concluiu.
Autor: ANDRÉ MONTEIRO
O JOGO
Contrariar historial para ir ao Jamor
Os dois jogos da meia-final da Taça de Portugal, com o FC Porto, serão, até ver, os mais importantes da época para o Rio Ave. O primeiro, em Vila do Conde, é quarta-feira e a expectativa dos adeptos é enorme. No entanto, para dar uma alegria aos seus simpatizantes, os jogadores terão de contrariar um historial de confrontos da Taça de Portugal dominado em toda a linha pelos dragões. Foram seis eliminatórias que terminaram da mesma forma, com o Rio Ave eliminado da competição. A mais dolorosa, em 1983/1984, disputou-se no palco do Jamor, onde os portistas venceram por 4-1. Foi a única vez que o Rio Ave atingiu a final, numa época em que eliminou Juventude de Évora, Valadares, Riopele, Varzim e Guimarães*. Foi na temporada de 79/80 que se registou o primeiro embate, nos 1/16 avos de final, com vitória do FC Porto por 2-0, seguindo-se novo confronto na época seguinte, a contar para os 1/32 avos de final, em Vila do Conde, com o resultado de 1-0. Em 84/85, quase um ano depois da final entre os dois clubes, o FC Porto jogou em casa e venceu nos quartos-de-final por 3-0. Na mesma fase, em 03/04, os dragões venceram por 2-1 em Vila do Conde, já depois de terem afastado o Rio Ave na meia-final de 99/00, com uma vitória por 3-0. Na actual edição, os comandados de Carlos Brito já deixaram para trás Esmoriz, Santa Clara, Guimarães e Braga. Falta eliminar a sua besta negra.
F.P.
COMENTÁRIO (S.OLIVEIRA) acho despropositada a comparação com o João Pinto. O André Vilas Boas é o nosso capitão e na altura o João Pinto era o 2º ou 3º sub-capitão do Porto, e vai saber comportar-se no final.
*Falta a equipa do Estoril ao rol dos adversários da época 1983/84 (quartos-de-final: 1-1 fora e 3-1 em casa).
Ele anseia por ela
ANDRÉ VILLAS BOAS É UM DOS CANDIDATOS A ERGUER A TAÇA
A história de amor entre capitães e taças reveste-se de características bastante peculiares. Que o diga João Pinto, capitão do FC Porto que em 1987 não largou a Taça dos Campeões Europeus conquistada em Viena. Também André Vilas Boas, médio que enverga a braçadeira do Rio Ave, quer ter a oportunidade de viver um final feliz. Aliás, a emotividade do seu discurso é elucidativa.
"À medida que fomos passando as eliminatórias fui acreditando na possibilidade de viver esse momento no Jamor. Gostava imenso de meter as mãos naquela taça e levantá-la na direção dos sócios do Rio Ave. Quero erguer qualquer uma, mas esta é especial", afirmou, firme, o atleta de 26 anos, dando depois lugar à racionalidade em vez da paixão: "Estando nesta fase da competição o sonho passa sempre por ir até ao fim. Sabemos que o FC Porto é uma equipa fortíssima, mas encaramos este desafio com uma grande dose de ambição."
Nesta edição da prova, os contornos das meias-finais alteraram-se: a decisão joga-se a duas mãos. Este facto é uma desvantagem para os vila-condenses? "Agora tem que se jogar durante 180 minutos. Isso não altera a nossa estratégia, mas parece-me óbvio que será mais difícil ‘fazermos Taça'. De qualquer das formas isso não vai alterar a nossa entrega no jogo.Queremos passar", concluiu.
Autor: ANDRÉ MONTEIRO
O JOGO
Contrariar historial para ir ao Jamor
Os dois jogos da meia-final da Taça de Portugal, com o FC Porto, serão, até ver, os mais importantes da época para o Rio Ave. O primeiro, em Vila do Conde, é quarta-feira e a expectativa dos adeptos é enorme. No entanto, para dar uma alegria aos seus simpatizantes, os jogadores terão de contrariar um historial de confrontos da Taça de Portugal dominado em toda a linha pelos dragões. Foram seis eliminatórias que terminaram da mesma forma, com o Rio Ave eliminado da competição. A mais dolorosa, em 1983/1984, disputou-se no palco do Jamor, onde os portistas venceram por 4-1. Foi a única vez que o Rio Ave atingiu a final, numa época em que eliminou Juventude de Évora, Valadares, Riopele, Varzim e Guimarães*. Foi na temporada de 79/80 que se registou o primeiro embate, nos 1/16 avos de final, com vitória do FC Porto por 2-0, seguindo-se novo confronto na época seguinte, a contar para os 1/32 avos de final, em Vila do Conde, com o resultado de 1-0. Em 84/85, quase um ano depois da final entre os dois clubes, o FC Porto jogou em casa e venceu nos quartos-de-final por 3-0. Na mesma fase, em 03/04, os dragões venceram por 2-1 em Vila do Conde, já depois de terem afastado o Rio Ave na meia-final de 99/00, com uma vitória por 3-0. Na actual edição, os comandados de Carlos Brito já deixaram para trás Esmoriz, Santa Clara, Guimarães e Braga. Falta eliminar a sua besta negra.
F.P.
COMENTÁRIO (S.OLIVEIRA) acho despropositada a comparação com o João Pinto. O André Vilas Boas é o nosso capitão e na altura o João Pinto era o 2º ou 3º sub-capitão do Porto, e vai saber comportar-se no final.
*Falta a equipa do Estoril ao rol dos adversários da época 1983/84 (quartos-de-final: 1-1 fora e 3-1 em casa).
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