Numa equipa profissional como o nosso Rio Ave, que tem por objectivo a formação e com vasta área de recrutamento, não é compreensível os resulatdos obtidos, tendo em conta a comparação com os resultados obtidos por uma equipa nossa vizinha. Desde logo, o treinador de Juniores dos nossos rivais já pertenceu aos nossos quadros e não foi devidamente aproveitado, falo concretamente de Alfredo Lapa, treinador agraciado e a quem foram reconhecidos méritos pelos resultados obtidos. Outro Vila-condense faz parte da equipa técnica como treinador adjunto. Basicamente quero chamar a atenção para o facto de num mesmo nicho de recrutamento existirem resultados tão díspares entre dois clubes. Pelo que fui vendo ao longo da época, fiquei surpreso pela qualidade futebolística que miúdos de tenra idade das nossas escolinhas apresentaram(está de parabéns o mister Bragança) e fiquei negativamente impressionado com o futebol muitas vezes de pontapé para o ar apresentado tanto nos iniciados, como juvenis e na antecâmara do futebol profissional, que são os juniores.
Algumas das razões prender-se-ão com a falta de espaços relvados, certamente que se prende com a falta de transportes para os miúdos(junto à igreja das Caxinas vem o Varzim buscá-los, o Belém, o Balasar, a Juve Norte, a Matriz, o Barreiros, etc,etc...e esse é um factor que faz com que os miúdos fujam para essas equipas em detrimento de pertencerem a um clube de 1ª liga) e certamente as valências técnicas de quem comanda as equipas. Hoje em dia o futebol não se compadece com sentimentalismos. É necessário conhecimentos que se vão adquirir(indo) para além das quatro linhas do futebol. Se calhar por isso, vai-se ouvindo aqui ou ali que irão haver alterações nos quadros técnicos na próxima temporada no sector juvenil.
4 comentários:
A mudança é salutar.
Mas o mais importante é saber-se o que se pretende das camadas de formação: fazer-se uma grande equipa e no fim não se aproveita nenhum jogador para os séniores, ou, pelo contrário, dá-se formação, principalmente áqueles que se reconhecem qualidades, para darem o salto para os profissionais?
No passado recente optou-se pela formação e recolheu-se os frutos.
Ass: Flávio Costa
Eu duvido que se tenha apostado na formação. Penso antes que se apostou na valorização de alguns produtos da formação e que apareceram por condicionalismos excepcionais, um porque é um verdadeiro fara-de-série, outro porque é filho de um ex futebolista que o soube acompanhar desde o início. Convém não esquecer que quer o Fábio Coentrão, quer o Fábio Faria só começaram a jogar por imposição das Direcções, não por haver uma aposta global e séria com um treinador que queira lançar jogaores. Se assim fosse porque não foi dada uma oportunidade ao Tiago Terroso? Mas não pode haver dúvidas, para que seja feito um trabalho de base como deve ser feito, que atraia o jovens de Vila do Conde e mesmo de concelhos vizinhos para o Rio Ave é preciso uma verdadira revolução no deptº. de futebol, desde o patamar mais baixo até ao topo. Porque será que, como foi dito, as nossas equipas jogam mal e só nas derradeiras jornadas se salvaram da descida? Porque será que os iniciados não estão no nacional? Olhem para o lado porque não devemos ter vergonha de copiar os bons exemplos, venham eles de onde vierem. Este deveria ser o principal tema de discussão de um clube pobre, instalado numa zona com um potencial imenso, que precisa de vender jogadores todos os anos mas que insiste em não aproveitar o que de bom tem ou seja insiste em assobiar para o lado e navegar é vista.
Vai subindo a pulso os degraus de uma carreira que se pretende seja longa e de sucesso.
Um grande abraço ao "Fredo"
Gostava muito de ter o Alfredo Lapa na formação do Rio Ave. Não o conheço muito bem mas tenho a maior consideração pessoal. Quanto à vertente técnica, vi o jogo de juniores do Varzim contra o Rio Ave em Vila do Conde e a diferença na qualidade táctica das equipas saltava à vista - sem qualquer crítica ao actual treinador do Rio Ave, parece-me que o Alfredo Lapa merecia uma lugar a treinador principal de um dos escalões de formação do Rio Ave.
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