total de 835 jogos na 1ª Divisão/Liga / 945 pontos conquistados na 1ª Divisão/Liga / 885 golos marcados na 1ª Divisão/Liga
FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL: 1/MAIO /1984 e 18/MAIO/2014 FINAL DA TAÇA DA LIGA: 7/MAIO/2014 FINAL DA SUPERTAÇA: 10/AGOSTO/2014
TÍTULOS 2ª DIVISÃO/LIGA 1985/86; 1995/96 e 2002/03 3ª DIVISÃO 1976/77 3º MELHOR CLUBE PORTUGUÊS (IFFHS) 2014

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Imprensa do dia

RECORD
Jeferson assina por 4 épocas
SEMANA PARA CONFIRMAR YAZALDE E JOÃO TOMÁS
O brasileiro Jeferson assina hoje o novo contrato que o vai ligar ao Rio Ave para as próximas quatro temporadas. Depois de alguns dias de indefinição, o defesa-central é aposta para o presente e para o futuro. Aos 24 anos, Jeferson ganhou a primeira aposta no futebol europeu, logrando a continuidade em Vila do Conde, onde jogou por empréstimo do Rio Preto.
Durante este semana, os responsáveis do Rio Ave vão procurar confirmar os dois reforços, que são também regressos, para o ataque: Yazalde e João Tomás.
Autor: L.L.

O JOGO
Roderick é hipótese para empréstimo
O Rio Ave pode ser um dos destinos do jovem central Roderick, que esta época ascende ao estatuto sénior. A transferência do central Fábio Faria para o Benfica abriu a possibilidade de o clube vila-condense pugnar pelo empréstimo do defesa, cujo talento brilhou ao serviço dos juniores encarnados, merecendo, por isso, a chamada, algumas vezes, ao plantel profissional.
C.A.

Só há outros dois iguais a Gaspar
A companhado dos gémeos José Miguel e José Bernardo, que faz questão de «seguir religiosamente sempre que há treinos da escolinhas do Rio Ave, Gaspar não precisa de muita coisa para ser feliz. Sorrir é quase um acto espontâneo do pai central, também ele José, obviamente. Terminou mais uma longa época, a 17ª da carreira do jogador, e os seus 30 jogos integrais para a Liga Sagres até parece que foram coisa ligeira para quem usufrui da boa-disposição. Mero engano. Fazer parte do restrito grupo de oito jogadores (de um universo de 450 inscritos) totalistas, não está ao alcance do mais comum dos humanos. "Devo reconhecer que esta foi das minhas melhores épocas. Mesmo quando havia 18 e 20 equipas, julgo que falhei alguns jogos. Foram 2700 minutos, só para o campeonato. Em Barcelos, por exemplo, fiz 33 jogos, mas ainda tive de cumprir um jogo de castigo", conta Gaspar, deixando bem claro que jamais beneficiou da complacência do técnico Carlos Brito em termos de rendimento. "Os chamados sacrifícios físicos têm de ser feitos em todos os jogos. O mais importante é aqui em cima (apontando para a cabeça)", alega.
O êxito de Gaspar coincidiu com o do jovem central Fábio Faria. Não foi por acaso. "Têm florescido alguns, alguns… sempre ao lado (risos). É um bom sinal. Fico muito satisfeito quando vejo companheiros partirem para melhores clubes. Este ano vai o Fábio para o Benfica, na época anterior foi o Miguel Lopes para o FC Porto", lembra. Aos 34 anos, Gaspar imagina-se "a jogar futebol" até 2013; depois fará qualquer coisa dentro do ramo, menos ser empresário. "Essas pessoas raramente estão em casa", observa. A família está sempre em primeiro lugar para o pilar da defesa vila-condense e foi precisamente por ela que a experiência nos franceses do Ajaccio só durou um ano. "Um dia, cheguei ao aeroporto e verifiquei que um dos meus filhos já não me reconhecia. Tinha medo de mim. Foi a gota de água. Era excelente jogar na divisão principal francesa aos 29 anos, mas fiquei sozinho, porque o resto da família não se adaptou. Era um sacrifício ter de lidar todos os dias com a saudade. Tive de pagar cerca de 30 mil euros para poder sair, porque tinha mais três anos de contrato".
PEDRO ROCHA

Adeus cabelo e mosquinha loiros
Comparável em tempos somente a Abel Xavier, pelo seu aspecto extravagante, Gaspar garante que não voltará a ter cabelos e mosquinha pintados de amarelo; ou barba cerrada, de meter medo. "E também já tive cabelo grande, com tranças...", acrescenta. A verdade é que essa curiosa fase radical entrou para a história. "Cansei-me; dava de mais nas vistas. Era reconhecido em todo o lado e os repórteres-fotográficos procuravam sempre o mesmo. Queria ter privacidade, andar mais à vontade. Agora já é possível perceber por que razão pintava o cabelo: era para disfarçar as entradas. Tentei então pintar o cabelo à Ravanelli, de branco, mas não era possível e ficou aquela cor esquisita, entre o loiro e o branco".

Ricardo Carvalho seguiu em frente, ele virou à direita
Leça, Setúbal, Alverca, tudo paragens comuns a Gaspar e a Ricardo Carvalho. Nem mais. Quando ambos pertenciam aos quadros do FC Porto, eram esses os destinos da moda para quem tinha futuro, mas ainda precisava de aprender, ganhar calo. Quando se olha para o actual clube de Ricardo Carvalho (Chelsea), apetece perguntar por que razão Gaspar não foi mais longe. "É verdade. A certa altura eu virei à direita e ele seguiu em frente. Tratei de abrir caminho... Assim as coisas tornaram-se mais fáceis para o Ricardo (risos). O Ricardo teve a felicidade de fazer as pré-épocas no FC Porto antes de ser emprestado; eu só fiz uma no único ano em que fui integrado no plantel", alega. Disponível para fazer qualquer viagem no tempo, porque não tem qualquer passado mal resolvido, o central do Rio Ave nem pensa duas vezes para eleger o seu grande pedagogo e companheiro. "Aprendi muito com o Aloísio. Era incrível: parecia multiplicar-se em campo. Aparecia em todo o lado. Ensinou-me que a preocupação de um central deve ser ocupar bem os espaços, porque normalmente estamos 87 minutos sem bola", explica.

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