RECORD
Mais negócios na forja com Jorge Mendes
SEM PORMENORES DE COENTRÃO E FARIA
António Silva Campos foi instado a clarificar os pormenores das transferências de Fábio Coentrão e Fábio Faria para o Benfica, durante a Assembleia Geral de ontem do Rio Ave. A questão foi colocada por um associado e repetida, mais tarde, pelos jornalistas. A resposta do presidente vila-condense nunca se alterou e deu a entender que mais atletas chegarão aos Arcos pela mão do "superempresário" português.
"Neste momento não podemos esclarecer porque são situações que influenciam negócios que estamos a fazer com o Jorge Mendes. Não vamos adiantar nada porque isso pode ser prejudicial para o Rio Ave", afirmou António Silva Campos, que já tinha referido a ligação ao agente FIFA quando um sócio questionou a direção sobre a necessidade das camadas jovens contratarem jogadores estrangeiros: "Não podemos esquecer o que conseguimos com o Alípio, que foi para o Real Madrid. Sempre que a aquisição de um jovem estrangeiro possa resultar na futura valorização deste como ativo do clube estaremos atentos."
Entre perguntas sobre o futebol juvenil e a novela da venda de bilhetes no mercado negro para o Rio Ave-Benfica da época passada, António Silva Campos fez luz sobre dois dossiês prementes neste defeso: Miguelito e Carlos. O dirigente admitiu que o Rio Ave tentou contratar o defesa-esquerdo, mas esta intenção esbarrou numa oferta mais arrojada do V. Setúbal. Quanto ao guardião, Silva Campos explicou cronologicamente os acontecimentos. "As duas partes assinaram a renovação do contrato e o clube assumiu o compromisso de que deixaria sair o Carlos se fosse devidamente ressarcido. Ele foi autorizado a deslocar-se à Turquia para negociar os seus interesses, mas não os nossos. Não vou adiantar mais, já que o assunto não está resolvido", concluiu.
Mais informações na edição impressa de Record
Autor: ANDRÉ MONTEIRO
Mais negócios na forja com Jorge Mendes
SEM PORMENORES DE COENTRÃO E FARIA
António Silva Campos foi instado a clarificar os pormenores das transferências de Fábio Coentrão e Fábio Faria para o Benfica, durante a Assembleia Geral de ontem do Rio Ave. A questão foi colocada por um associado e repetida, mais tarde, pelos jornalistas. A resposta do presidente vila-condense nunca se alterou e deu a entender que mais atletas chegarão aos Arcos pela mão do "superempresário" português.
"Neste momento não podemos esclarecer porque são situações que influenciam negócios que estamos a fazer com o Jorge Mendes. Não vamos adiantar nada porque isso pode ser prejudicial para o Rio Ave", afirmou António Silva Campos, que já tinha referido a ligação ao agente FIFA quando um sócio questionou a direção sobre a necessidade das camadas jovens contratarem jogadores estrangeiros: "Não podemos esquecer o que conseguimos com o Alípio, que foi para o Real Madrid. Sempre que a aquisição de um jovem estrangeiro possa resultar na futura valorização deste como ativo do clube estaremos atentos."
Entre perguntas sobre o futebol juvenil e a novela da venda de bilhetes no mercado negro para o Rio Ave-Benfica da época passada, António Silva Campos fez luz sobre dois dossiês prementes neste defeso: Miguelito e Carlos. O dirigente admitiu que o Rio Ave tentou contratar o defesa-esquerdo, mas esta intenção esbarrou numa oferta mais arrojada do V. Setúbal. Quanto ao guardião, Silva Campos explicou cronologicamente os acontecimentos. "As duas partes assinaram a renovação do contrato e o clube assumiu o compromisso de que deixaria sair o Carlos se fosse devidamente ressarcido. Ele foi autorizado a deslocar-se à Turquia para negociar os seus interesses, mas não os nossos. Não vou adiantar mais, já que o assunto não está resolvido", concluiu.
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Autor: ANDRÉ MONTEIRO
6 comentários:
A cara não condiz com a careta.
Os negócios podem estar interligados, mas não esclarecer aos sócios, e apenas a estes (bastava mandar sairem os jornalistas presentes), um que já foi feito parece-me uma má desculpa. Se assim for, nunca os sócios (ainda os verdadeiros donos do clube) saberão como vai a situação do clube. Uma coisa é gerir, outra coisa é prestar contas a quem tem direito a elas: os sócios. E as contas não terão de ser genéricas, poderão ser pedidos esclarecimentos particulares que deverão ser dados.
Esclareça-se de vez a venda dos 20%, 15%, 10% ou 5% (seja lá o que for) do FC.
Ass: Flávio Costa
De facto é uma situação a rever por parte do Presidente da Mesa da Assembleia geral, visto que no ínicio da Assembleia não foi feita a triagem dos sócios e não sócios, procedendo-se à votação dos diferentes pontos da ordem de trabalhos sem se saber quem tinha legitimidade para o fazer.
Outro facto, é mais uma vez, só se ter tido acesso ao Orçamento e Plano de Actividades para 2010-11 no ínicio da Assembleia (e eu estive na sexta-feira 25 de Junho na secretaria para o obter.
Algumas coisas falharam nesta AG. Por exemplo não foi disponibilizado o texto da Vice-presidente Alexandrina a acompanhar os custos e proveitos.
E vi agora que não foi lido e aprovado o parecer do Conselho-Fiscal.
Se bem percebi os valores referidos na transacção do Fábio Faria (falada como a maior de sempre no clube), afinal incluiu a venda da percentagem do Fábio Coentrão. Se assim é, a operação foi um fiasco: vendeu-se um jogador e a parte que se possuia de outro, por um valor manifestamente inferior ao que corresponderia à percentagem do Fábio Coentrão.
Se assim for, explicações terão de ser dadas para que dúvidas não restem.
Gostava que a malta aproveitasse as assembleias gerais para expor precisamente essas questões, é para isso que elas servem, tenho pena que compareça tão pouca gente e mesmo aquela que vai, são poucos aqueles que se manifestam.
Diz um velho ditado: é mais fácil apanhar um mentiroso do que um coxo.
A verdade bem sempre ao de cima.
Sobre a percentagem que o Rio Ave tinha sobre o Coentrão, não restam dúvidas: 20%.
A única dúvida que resta é quanto foi pago por esses 20% e quanto foi pago pela venda do Fábio Faria.
Dúvidas existem ainda sobre quem negociou (um, dois ou mais directores pelo Rio Ave) as vendas de Fábio Faria, os 20% de Fábio Coentrão e Miguel Lopes para o Benfica e Porto. Este pormenor nunca foi referido.
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