RECORD
Bruno pediu-lhe garra
JÚLIO ALVES TEM VONTADE DE VENCER COM UMA FORÇA DO CENTRAL PORTISTA
Com 19 anos feitos no final de junho, Júlio Regufe Alves é o mais novo de um clã de futebolistas que tem no pai Washington o seu chefe. Bruno Alves e Geraldo são os outros filhos do antigo central do Varzim e todos eles estão a seguir com especial atenção o percurso do "caçula" na sua primeira experiência num plantel da 1.ª Divisão.
Formado nas escolas do Varzim, Júlio Alves passou um ano pela formação portista mas acabou por voltar a casa, desta vez para jogar nos juniores do Rio Ave, onde agradou de tal maneira que foi promovido esta época ao plantel principal. As primeiras indicações têm sido muito positivas. Júlio não é central, como o irmão mais famoso, e assume-se como um médio possante, capaz de fazer a diferença. Carlos Brito tem estado especialmente atento às suas prestações e no jogador é indisfarçável a alegria por ter esta oportunidade.
"Está a ser muito importante para mim, fui muito bem recebido por este grupo e pelo treinador e vou tentar mostrar que tenho valor para aqui ficar", referiu ontem a Record, após mais uma sessão de trabalho no estádio do Rio Ave.
"Tenho a perfeita consciência de que tenho de trabalhar todos os níveis dando o melhor de mim para poder ter uma oportunidade", acrescentou com um sorriso que também exibe muitas vezes enquanto trabalha, o que pode ajudar à sua afirmação.
"Este é o passo mais importante na carreira de um jogador", reconhece ainda quem confessa ter recebido todo o apoio da família. Em especial do irmão Bruno Alves. "O que ele me tem dito é para ter muita garra e para trabalhar sempre no máximo, e é o que vou tentar fazer", refere este médio que gosta de ter a bola e de subir no terreno. "Não sou central como o meu irmão mais velho, nunca me deu para isso, gosto de jogar no meio-campo e de atacar", assim se define este miúdo que tem tudo para ser o "joker" do plantel comandado por Carlos Brito.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
O JOGO
Vítor Gomes balda-se por razões curriculares
Enquanto os seus colegas de equipa davam duro no estádio, pela tórrida alvorada, Vítor Gomes pedira licença ao "mister" para faltar porque... ia para a piscina dar umas braçadas e, depois, integrar desportos colectivos. A frio e sem rigor, até parece um abusador, um... baldas. Mas a razão, para a sua ausência, é nobre e sensibilizou Carlos Brito: o jovem, que nasceu precisamente no dia de Natal, está empenhadíssimo em entrar para a Faculdade - ISMAI - e acautelar o futuro para quando pousar as botas. "Integrei o programa das 'Novas Oportunidades' e estou à beira de terminar o 12º ano. Só me faltam mais dois passos para prosseguir com o meu desejo: tirar um curso de Educação Física".
As palavras de Vítor Gomes traduzem a sua postura em campo: segurança e arrojo. "Estou confiante e empenhado e tenho estudado bastante", asseverou, apesar de receoso do exame de Português "B". Ainda assim, a união faz a força. "A minha namorada, que já é licenciada, e uma prima minha, professora de português, estão a dar uma mãozinha. Não há que ter receios", confidenciou, por entre largos sorrisos.
Com o ISMAI no pensamento, Vítor Gomes está concentrado no Rio Ave, o único clube português que conhece. O outro é italiano: Cagliari. "Sou da terra e fui criado neste clube, que tanto admiro e respeito. E porque cá vou ficar a não ser que chegue alguma boa proposta...", adiantou, num tom bem-disposto, que aumentou quando se lhe falou do Sporting. "Não sei de nada, mas é a velha história: quem diria que não?", gracejou o jovem que ainda guarda, com saudosismo, a passagem fugaz pela Sardenha. "Estive no Cagliari seis meses e, apesar de nunca ter jogado, foi uma experiência que gostaria de repetir. Aprendi uma língua nova, lidei com outras mentalidades e um futebol espectacular". Quanto ao Rio Ave deste ano "está mais forte".
IRENEU RIBEIRO
Mendes está em repouso
A ausência de Mendes foi a nota de maior destaque no treino da tarde do Rio Ave. O avançado sofreu um traumatismo no joelho direito e foi dispensado da segunda sessão do dia para repousar e fazer tratamento. Já o guarda-redes Mário Felgueiras trabalhou de forma condicionada devido a uma mialgia de esforço no adutor esquerdo.
PEDRO ROCHA
A BOLA
João Mendes e Mário Felgueiras lesionados
O Rio Ave prosseguiu a preparação da próxima época com mais dois treinos diários no estádio dos Arcos. De manhã destacou-se o regresso do guardião Pedro Trigueira ao trabalho e a ausência de Valdir e Vítor Gomes. À tarde, João Mendes não se treinou por lesão e o guardião Mário Felgueiras esteve condicionado.
Trigueira não tinha vindo a participar nos aprontos dos últimos dias devido a uma amigdalite, mas esta quarta-feira marcou presença e trabalhou sem limitações.
Valdir ausentou-se por motivos pessoais e Vítor Gomes realizou provas físicas com vista ao ingresso no ensino superior, mas participou no certame vespertino.
No segundo treino do dia, João Mendes não marcou presença por força de um traumatismo no joelho direito, ficando em repouso e tratamento. Mário Felgueiras treinou, mas condicionado, devido a uma mialgia de esforço no adutor esquerdo.
Os vila-condenses voltam aos treinos esta sexta-feira, por volta das 10 horas, naquele que será o penúltimo dia de trabalho antes do estágio que arranca a 12 de Julho e termina a 17, em Ofir.
Por Redacção
Bruno pediu-lhe garra
JÚLIO ALVES TEM VONTADE DE VENCER COM UMA FORÇA DO CENTRAL PORTISTA
Com 19 anos feitos no final de junho, Júlio Regufe Alves é o mais novo de um clã de futebolistas que tem no pai Washington o seu chefe. Bruno Alves e Geraldo são os outros filhos do antigo central do Varzim e todos eles estão a seguir com especial atenção o percurso do "caçula" na sua primeira experiência num plantel da 1.ª Divisão.
Formado nas escolas do Varzim, Júlio Alves passou um ano pela formação portista mas acabou por voltar a casa, desta vez para jogar nos juniores do Rio Ave, onde agradou de tal maneira que foi promovido esta época ao plantel principal. As primeiras indicações têm sido muito positivas. Júlio não é central, como o irmão mais famoso, e assume-se como um médio possante, capaz de fazer a diferença. Carlos Brito tem estado especialmente atento às suas prestações e no jogador é indisfarçável a alegria por ter esta oportunidade.
"Está a ser muito importante para mim, fui muito bem recebido por este grupo e pelo treinador e vou tentar mostrar que tenho valor para aqui ficar", referiu ontem a Record, após mais uma sessão de trabalho no estádio do Rio Ave.
"Tenho a perfeita consciência de que tenho de trabalhar todos os níveis dando o melhor de mim para poder ter uma oportunidade", acrescentou com um sorriso que também exibe muitas vezes enquanto trabalha, o que pode ajudar à sua afirmação.
"Este é o passo mais importante na carreira de um jogador", reconhece ainda quem confessa ter recebido todo o apoio da família. Em especial do irmão Bruno Alves. "O que ele me tem dito é para ter muita garra e para trabalhar sempre no máximo, e é o que vou tentar fazer", refere este médio que gosta de ter a bola e de subir no terreno. "Não sou central como o meu irmão mais velho, nunca me deu para isso, gosto de jogar no meio-campo e de atacar", assim se define este miúdo que tem tudo para ser o "joker" do plantel comandado por Carlos Brito.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
O JOGO
Vítor Gomes balda-se por razões curriculares
Enquanto os seus colegas de equipa davam duro no estádio, pela tórrida alvorada, Vítor Gomes pedira licença ao "mister" para faltar porque... ia para a piscina dar umas braçadas e, depois, integrar desportos colectivos. A frio e sem rigor, até parece um abusador, um... baldas. Mas a razão, para a sua ausência, é nobre e sensibilizou Carlos Brito: o jovem, que nasceu precisamente no dia de Natal, está empenhadíssimo em entrar para a Faculdade - ISMAI - e acautelar o futuro para quando pousar as botas. "Integrei o programa das 'Novas Oportunidades' e estou à beira de terminar o 12º ano. Só me faltam mais dois passos para prosseguir com o meu desejo: tirar um curso de Educação Física".
As palavras de Vítor Gomes traduzem a sua postura em campo: segurança e arrojo. "Estou confiante e empenhado e tenho estudado bastante", asseverou, apesar de receoso do exame de Português "B". Ainda assim, a união faz a força. "A minha namorada, que já é licenciada, e uma prima minha, professora de português, estão a dar uma mãozinha. Não há que ter receios", confidenciou, por entre largos sorrisos.
Com o ISMAI no pensamento, Vítor Gomes está concentrado no Rio Ave, o único clube português que conhece. O outro é italiano: Cagliari. "Sou da terra e fui criado neste clube, que tanto admiro e respeito. E porque cá vou ficar a não ser que chegue alguma boa proposta...", adiantou, num tom bem-disposto, que aumentou quando se lhe falou do Sporting. "Não sei de nada, mas é a velha história: quem diria que não?", gracejou o jovem que ainda guarda, com saudosismo, a passagem fugaz pela Sardenha. "Estive no Cagliari seis meses e, apesar de nunca ter jogado, foi uma experiência que gostaria de repetir. Aprendi uma língua nova, lidei com outras mentalidades e um futebol espectacular". Quanto ao Rio Ave deste ano "está mais forte".
IRENEU RIBEIRO
Mendes está em repouso
A ausência de Mendes foi a nota de maior destaque no treino da tarde do Rio Ave. O avançado sofreu um traumatismo no joelho direito e foi dispensado da segunda sessão do dia para repousar e fazer tratamento. Já o guarda-redes Mário Felgueiras trabalhou de forma condicionada devido a uma mialgia de esforço no adutor esquerdo.
PEDRO ROCHA
A BOLA
João Mendes e Mário Felgueiras lesionados
O Rio Ave prosseguiu a preparação da próxima época com mais dois treinos diários no estádio dos Arcos. De manhã destacou-se o regresso do guardião Pedro Trigueira ao trabalho e a ausência de Valdir e Vítor Gomes. À tarde, João Mendes não se treinou por lesão e o guardião Mário Felgueiras esteve condicionado.
Trigueira não tinha vindo a participar nos aprontos dos últimos dias devido a uma amigdalite, mas esta quarta-feira marcou presença e trabalhou sem limitações.
Valdir ausentou-se por motivos pessoais e Vítor Gomes realizou provas físicas com vista ao ingresso no ensino superior, mas participou no certame vespertino.
No segundo treino do dia, João Mendes não marcou presença por força de um traumatismo no joelho direito, ficando em repouso e tratamento. Mário Felgueiras treinou, mas condicionado, devido a uma mialgia de esforço no adutor esquerdo.
Os vila-condenses voltam aos treinos esta sexta-feira, por volta das 10 horas, naquele que será o penúltimo dia de trabalho antes do estágio que arranca a 12 de Julho e termina a 17, em Ofir.
Por Redacção
2 comentários:
Dar uma oportunidade ao Júlio Alves é um ESCANDALO! Desprezado no Porto, rejeitado no Varzim...Acolhido no clube das cunhas, no MAGNANIMO RIO AVE FC.
Assim com atitudes destas, acolher o lixo dos outros e a rejeitar o que é prata da casa, não vamos lá.
Tenho vergonha da direcção do rio ave.
Não sei do valor do jovem Júlio Alves. Mas se o departamento de formação, se o treinador dos séniores e se a Direcção reconhece nele capacidades para singrar no futebol profissional, só temos de apoiar e dar força. O sucesso do atleta é o sucesso do clube.
Já, noutras ocasiões, ouvi o mesmo que no comentário anterior sobre outros jovens. E o presente veio dar razão a quem no passado dentro do RA apostou nesses miúdos.
Ao Júlio Aves e à Direcção só peço que não desanimem e continuem a acreditar que ali existe matéria para singrar ao mais alto nível do futebol nacional.
Ass: Flávio Costa.
Enviar um comentário