O JOGO
Tudo uma questão de filosofia
Cícero, antigo filósofo romano; Sócrates, antigo filósofo grego. Noutro contexto, também há Cícero, avançado do Rio Ave, e Sócrates, avançado do Joane (III Divisão). São os irmãos Semedo.
Talvez por causa dos pensadores, o pai baptizou-os assim. Talvez, já que Cícero não tem a certeza. "Não faço ideia", começa por dizer, a rir-se, acabando por reconhecer que "deve ter sido por isso". A verdade é que o assunto, embora curioso, nunca foi muito esmiuçado lá em casa, segundo o jogador, cuja única certeza é que a escolha pertenceu ao pai, Terêncio. Já agora, diga-se que a (quase) homónima Terência foi mulher de Cícero, com quem o filósofo se casou 79 anos antes de Cristo. Seja como for, Cícero, o jogador, gosta do nome "por ser diferente" e, inspirado ou não pelo pensador, concretizou o sonho de ser jogador de futebol, assim como o irmão Sócrates, embora em patamares diferentes. Cícero (24 anos) está de regresso à liga principal, ao passo que Sócrates (24) vai para a quarta época seguida no Joane.
Ainda sem marcar na pré-época, ao cabo de cinco amigáveis, o ponta-de-lança faz um balanço positivo das primeiras semanas ao serviço do Rio Ave, clube com o qual assinou um contrato válido por duas temporadas. "Tenho vindo a trabalhar bem e sinto-me bem na nova equipa", afirmou a O JOGO, sem esconder uma "motivação especial" por estar de volta ao escalão maior após uma época na Oliveirense, na Liga Vitalis, onde marcou oito golos. Um prémio? "Não, foi o concretizar de um objectivo à custa do meu trabalho", defende Cícero.
No Rio Ave, o avançado natural de Seia e formado no Braga promete "lutar e trabalhar" por um lugar no onze inicial de Carlos Brito. A concorrência é forte, mas não o assusta, antes pelo contrário. "É bom ter o João Tomás e o Yazalde como colegas", sublinha, elogiando o "experiente" ponta-de-lança. "O João Tomás é uma referência, sempre o acompanhei e tive o prazer de jogar com ele no Braga [2004/05]. Será importante, tanto para mim como para o Yazalde, aprender com ele", concluiu o internacional português.
BRUNO CABRAL
Vitória sobre os juniores só com um defesa-central
Diogo Matias, com queixas na zona lombar, voltou a ficar de fora e Jeferson foi ao dentista, pelo que ontem só esteve disponível Gaspar, no que respeita a centrais, para defrontar os juniores, percebendo-se a urgência em contratar mais um defesa. Brito adaptou, àquela posição, Vítor Gomes, Wires e Geraldes, jogando na primeira parte em 4-3-3 e na segunda em 4-4-2. Os seniores estiveram a perder (1-0), mas deram a volta com golos de Tarantini, Mendes e João Tomás.
Tudo uma questão de filosofia
Cícero, antigo filósofo romano; Sócrates, antigo filósofo grego. Noutro contexto, também há Cícero, avançado do Rio Ave, e Sócrates, avançado do Joane (III Divisão). São os irmãos Semedo.
Talvez por causa dos pensadores, o pai baptizou-os assim. Talvez, já que Cícero não tem a certeza. "Não faço ideia", começa por dizer, a rir-se, acabando por reconhecer que "deve ter sido por isso". A verdade é que o assunto, embora curioso, nunca foi muito esmiuçado lá em casa, segundo o jogador, cuja única certeza é que a escolha pertenceu ao pai, Terêncio. Já agora, diga-se que a (quase) homónima Terência foi mulher de Cícero, com quem o filósofo se casou 79 anos antes de Cristo. Seja como for, Cícero, o jogador, gosta do nome "por ser diferente" e, inspirado ou não pelo pensador, concretizou o sonho de ser jogador de futebol, assim como o irmão Sócrates, embora em patamares diferentes. Cícero (24 anos) está de regresso à liga principal, ao passo que Sócrates (24) vai para a quarta época seguida no Joane.
Ainda sem marcar na pré-época, ao cabo de cinco amigáveis, o ponta-de-lança faz um balanço positivo das primeiras semanas ao serviço do Rio Ave, clube com o qual assinou um contrato válido por duas temporadas. "Tenho vindo a trabalhar bem e sinto-me bem na nova equipa", afirmou a O JOGO, sem esconder uma "motivação especial" por estar de volta ao escalão maior após uma época na Oliveirense, na Liga Vitalis, onde marcou oito golos. Um prémio? "Não, foi o concretizar de um objectivo à custa do meu trabalho", defende Cícero.
No Rio Ave, o avançado natural de Seia e formado no Braga promete "lutar e trabalhar" por um lugar no onze inicial de Carlos Brito. A concorrência é forte, mas não o assusta, antes pelo contrário. "É bom ter o João Tomás e o Yazalde como colegas", sublinha, elogiando o "experiente" ponta-de-lança. "O João Tomás é uma referência, sempre o acompanhei e tive o prazer de jogar com ele no Braga [2004/05]. Será importante, tanto para mim como para o Yazalde, aprender com ele", concluiu o internacional português.
BRUNO CABRAL
Vitória sobre os juniores só com um defesa-central
Diogo Matias, com queixas na zona lombar, voltou a ficar de fora e Jeferson foi ao dentista, pelo que ontem só esteve disponível Gaspar, no que respeita a centrais, para defrontar os juniores, percebendo-se a urgência em contratar mais um defesa. Brito adaptou, àquela posição, Vítor Gomes, Wires e Geraldes, jogando na primeira parte em 4-3-3 e na segunda em 4-4-2. Os seniores estiveram a perder (1-0), mas deram a volta com golos de Tarantini, Mendes e João Tomás.
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