O regresso dos rejeitados
O jogo de hoje será de certeza especial para dois jogadores do Rio Ave: Milhazes e Fábio Felício. Mesmo que não o assumam publicamente, tanto o defesa-esquerdo como o médio-ofensivo entrarão no relvado do Estádio D. Afonso Henriques com um estado de espírito diferente do que é normal em qualquer outro jogo.
A justificação desse sentimento é muito simples: pouco depois de ser apresentado como treinador do Guimarães, Manuel Machado disse que não contava com aqueles dois jogadores, que haveriam de se transferir para Vila do Conde depois de chegarem a acordo de rescisão com o clube vitoriano (complicado no caso de Milhazes, que tinha um vínculo válido por mais dois anos). Percebe-se por isso que o facto de terem sido rejeitados pelo técnico, mesmo que não motive um sentimento de raiva, provocará sempre um efeito especial caso consigam ganhar em Guimarães.
Depois de ter jogado no Boavista (14 jogos em 2004/05) e no Rio Ave (32 jogos em 2005/06), Milhazes regressou ao futebol português após uma passagem pelos romenos do Poli Timisoara. Em Janeiro de 2008, com Manuel Cajuda no comando da equipa vitoriana, Milhazes ingressava no Guimarães, tendo feito dez jogos até ao final da época. Na temporada passada, uma lesão prolongada motivou que tivesse participado em apenas seis jogos da então Liga Sagres.
Contratado em Janeiro aos gregos do Asteras Tripolis, Fábio Felício não foi capaz de encontrar espaço suficiente no plantel orientado por Paulo Sérgio, fazendo, até Maio, apenas dez jogos (dois dos quais na Taça da Liga), tendo sido titular apenas uma vez: em casa, com o Paços de Ferreira.
Se no caso de Milhazes se pode considerar normal que seja titular, tal como aconteceu na recepção ao Setúbal, na jornada inaugural do campeonato, no caso de Fábio Felício tal seria a principal novidade da equipa de Carlos Brito. O jogador algarvio poderá beneficiar da lesão de Vítor Gomes (uma tendinite) jogando num meio-campo completado por Bruno China e Tarantini.
M.R./S.C.A justificação desse sentimento é muito simples: pouco depois de ser apresentado como treinador do Guimarães, Manuel Machado disse que não contava com aqueles dois jogadores, que haveriam de se transferir para Vila do Conde depois de chegarem a acordo de rescisão com o clube vitoriano (complicado no caso de Milhazes, que tinha um vínculo válido por mais dois anos). Percebe-se por isso que o facto de terem sido rejeitados pelo técnico, mesmo que não motive um sentimento de raiva, provocará sempre um efeito especial caso consigam ganhar em Guimarães.
Depois de ter jogado no Boavista (14 jogos em 2004/05) e no Rio Ave (32 jogos em 2005/06), Milhazes regressou ao futebol português após uma passagem pelos romenos do Poli Timisoara. Em Janeiro de 2008, com Manuel Cajuda no comando da equipa vitoriana, Milhazes ingressava no Guimarães, tendo feito dez jogos até ao final da época. Na temporada passada, uma lesão prolongada motivou que tivesse participado em apenas seis jogos da então Liga Sagres.
Contratado em Janeiro aos gregos do Asteras Tripolis, Fábio Felício não foi capaz de encontrar espaço suficiente no plantel orientado por Paulo Sérgio, fazendo, até Maio, apenas dez jogos (dois dos quais na Taça da Liga), tendo sido titular apenas uma vez: em casa, com o Paços de Ferreira.
Se no caso de Milhazes se pode considerar normal que seja titular, tal como aconteceu na recepção ao Setúbal, na jornada inaugural do campeonato, no caso de Fábio Felício tal seria a principal novidade da equipa de Carlos Brito. O jogador algarvio poderá beneficiar da lesão de Vítor Gomes (uma tendinite) jogando num meio-campo completado por Bruno China e Tarantini.
Tentar repetir proeza de Maio de 2009
Ainda hoje Carlos Brito recorda com saudade um jogo especial e histórico: em 9 de Maio de 2009, o Rio Ave foi a Guimarães ganhar por 1-0 com um golo do agora benfiquista Fábio Coentrão, garantindo assim a permanência na então Liga Sagres. Uma vitória que culminou um ciclo fantástico, com dez pontos conquistados em 12 possíveis. E mais: foi a primeira vez que o Rio Ave ganhou no Estádio D. Afonso Henriques, onde regista um saldo claramente desolador: 12 derrotas, três empates e apenas uma vitória.
Na época passada, as duas equipas encontraram-se quatro vezes: a 19 de Dezembro de 2009, o Guimarães ganhou por 1-0 para a Liga, com um golo de Andrezinho; a 3 de Janeiro deste ano, para a Taça da Liga, o Rio Ave venceu no Estádio D. Afonso Henriques por 2-1 (João Tomás e Wesllem marcaram para os vila-condenses, Moreno fez o golo dos vimaranenses); a 20 de Janeiro, em casa, o Rio Ave afastou o Guimarães da Taça de Portugal ao vencer no recurso às grandes penalidades, após 2-2 no final do tempo regulamentar; e, finalmente, a 2 de Maio, em Vila do Conde, na penúltima jornada do campeonato, registou-se um empate sem golos, resultado que acabaria por ser decisivo para o Guimarães não atingir as provas europeias.
M.R.Na época passada, as duas equipas encontraram-se quatro vezes: a 19 de Dezembro de 2009, o Guimarães ganhou por 1-0 para a Liga, com um golo de Andrezinho; a 3 de Janeiro deste ano, para a Taça da Liga, o Rio Ave venceu no Estádio D. Afonso Henriques por 2-1 (João Tomás e Wesllem marcaram para os vila-condenses, Moreno fez o golo dos vimaranenses); a 20 de Janeiro, em casa, o Rio Ave afastou o Guimarães da Taça de Portugal ao vencer no recurso às grandes penalidades, após 2-2 no final do tempo regulamentar; e, finalmente, a 2 de Maio, em Vila do Conde, na penúltima jornada do campeonato, registou-se um empate sem golos, resultado que acabaria por ser decisivo para o Guimarães não atingir as provas europeias.
A Análise de Coroado
Rui Costa (AF PORTO) 34 anos, nº de jogos: 70
Pontuação (0 a 5)
personalidade 3,50 / controlo disciplinar 3,00 / interpretação das leis e regulamentos 3,50 / condição física 3,00 /média 3,38
O 22º lugar na classificação evidencia-lhe as limitações. De movimentação e colocação pouco esclarecidas, algo que repete nas intervenções técnicas, a que associa acção disciplinar nada rigorosa, não tem estatuto ou imagem que o façam impor-se naturalmente. Corrigir a movimentação para não colidir com jogadas ou jogadores, ser mais determinado na punição de infractores merecedores de cartões, não enveredar por assinalar tudo a meio-campo e arrepiar caminho próximo ou no interior das áreas fá-lo-á melhorar conceito perigosamente enraizado no seio da malta da bola. O ano passado não dirigiu qualquer das equipas. Aceita-se a nomeação, reserva-se o desempenho.
O 22º lugar na classificação evidencia-lhe as limitações. De movimentação e colocação pouco esclarecidas, algo que repete nas intervenções técnicas, a que associa acção disciplinar nada rigorosa, não tem estatuto ou imagem que o façam impor-se naturalmente. Corrigir a movimentação para não colidir com jogadas ou jogadores, ser mais determinado na punição de infractores merecedores de cartões, não enveredar por assinalar tudo a meio-campo e arrepiar caminho próximo ou no interior das áreas fá-lo-á melhorar conceito perigosamente enraizado no seio da malta da bola. O ano passado não dirigiu qualquer das equipas. Aceita-se a nomeação, reserva-se o desempenho.
Árbitros assistentes
Nuno Manso (AF BRAGA) / Tomás Santos (AF BRAGA)
Eram outros os assistentes que mais assiduamente ajudaram no passado recente. Os ora designados farão o terceiro encontro da época, tantos quanto o chefe de equipa. Não são dos mais sólidos na interpretação e aplicação da Lei XI (lei do fora-de-jogo); estão ao nível do árbitro principal.
Eram outros os assistentes que mais assiduamente ajudaram no passado recente. Os ora designados farão o terceiro encontro da época, tantos quanto o chefe de equipa. Não são dos mais sólidos na interpretação e aplicação da Lei XI (lei do fora-de-jogo); estão ao nível do árbitro principal.
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