Dois tiros nos pés

Pegando nas palavras de Gaspar na antevisão do jogo, é caso para dizer que demos dois tiros nos pés em dois minutos. entrar em campo com aquela displicência, sabendo de antemão que somos últimos não lembra a ninguém. Não deixa de ser verdade que o Sporting também teve nesses momentos iniciais muita sorte, mas fez por isso. A partir daí andamos atrás do prejuízo, tivemos vontade e querer para alcançar outro resultado e chegados ao intervalo o resultado já era lisonjeiro, merecíamos(aqui concordo com Brito) pelo menos um golo. Por incrível que pareça, o infortúnio aos 5 minutos da lesão de João Tomás catapultou o Rio Ave para uma exibição com outra espectacularidade, um jogo muito menos previsível.

Na segunda parte, o Rio Ave fez os 45 minutos mais conseguidos da época(30 minutos tendo em conta que depois da expulsão de Sony deixamos de ser tão perigosos), um futebol positivo em busca dos golos que dessem o empate(que conseguimos), ou até a vitória(ai se aquele remate de Gaspar dá golo...)! Não foi golo de Gaspar, foi golo do Sporting, com Sony mal no lance que dá o canto respectivo. Aliás, esse lance juntamente com a expulsão foram o corolário de uma exibição desastrada, que me fizeram suspirar pelo velho Zé Gomes(imagine-se!)

Sobre o treinador, não vale a pena bater no ceguinho, perdemos, está quase tudo dito. Como atenuante, tem a seu favor, o facto de ter posto a equipa a jogar um futebol mais positivo mas sem resultados práticos.

Perdemos, temos que levantar a cabeça e tentar já frente ao Beira-Mar, conquistar a primeira vitória.