É necessário reflectir

Os quase 20 anos de Carlos Brito nos quadros do Rio Ave, ainda não deve ter dado para perceber as prioridades e ambições do clube. as ambições passam por cimentar o clube na 1ª divisão e tentar repetir a façanha de regressar ao Jamor. É certo que os sorteios condicionam e muito, por vezes obriga-nos a tarefas hercúleas como apanhar os grandes pelo caminho ou então calhar em sorte jogar os jogos quase todos fora. Não foi o caso de hoje, apanhamos uma equipa de terceiro escalão e em nossa casa. Profissionais contra amadores, que obrigatoriamente teria que ter um desfecho, a vitória com maior ou menor dificuldade dos profissionais, que repito, jogavam em casa.

O golo que nos deu a vitória contra o Nacional, ficou na nossa cabeça como sendo o golo da reviravolta na época. A partir daqui mais ninguém nos pararia, muito menos uma equipa de terceiro escalão.

Penso ser necessário uma reflexão da nossa direcção com a nossa equipa técnica, tais como, a eliminação da taça de Portugal, o antepenúltimo lugar quase no final da primeira volta e ainda, mas não menos importante, uma equipa profissional chegar a um prolongamento e ter meia equipa a queixar-se de cãimbras e a equipa amadora que a defronta ter maior frescura física. O que se faz no decorrer da semana de trabalho?

Para terminar esta análise a este dia negro, constar que um jogador que tem uma rara oportunidade para demonstrar as suas hipotéticas qualidades, ser expulso quando a equipa precisava de todos para inverter o resultado, não merece tão cedo ter outra oportunidade.

Para alguns que hoje jogaram, descartaram uma boa possibilidade para voltarem a jogar no futuro. No caso de Bruno China, só deveria ser opção se as coisas corressem bem à equipa e desse para lhe dar minutos, não a titularidade para ser menos um em campo.

Em suma, foi um vexame pelo qual não passávamos à muito tempo!