Entramos neste jogo com uma atitude diferente do jogo com o Beira-mar, mais pressionantes e com a baliza adversária mais em foco, no entanto, foi sol de pouca dura, o Setúbal equilibrou o jogo e dominou as operações a meio-campo. Certo é que o Setúbal, tal e qual o Beira-Mar, não teve uma chance para golo durante todo o jogo e não me recordo sequer de um remate em toda a segunda parte. Ao invés, o Rio Ave após o golo(outra vez de bola parada, como contra o Beira-Mar), soltou-se e praticou um futebol escorreito, por vezes com uma má definição do último passe, ainda assim criando ocasiões para marcar. Numa dessas chances, Vítor Gomes faz um golão e leva o Rio Ave para o intervalo a vencer por duas bolas.
Na segunda parte, o Rio Ave continuou a sua saga de golos perdidos, João Tomás num dos seus dias, proporcionaria uma goleada histórica. O Rio Ave foi muito superior, foi uma segunda parte toda nossa. Yazalde fez mais um e acabou com o jogo. Uma segunda parte que empolgou as bancadas.
Foi um jogo pleno de querer, aquele querer que faltou durante quase toda a época e que faz saltar cá para fora as qualidades destes jogadores...pode-se ser muito bom, mas se não corrermos mais que o adversário nunca ganharemos.
A defesa esteve segura, salvo um ou outro deslize e parece que Vilas Boas ganhou o lugar no centro da defesa.
O meio-campo esteve combativo, Tarantini foi a prova disso, no entanto, as coisas correram-lhe sempre mal no momento do passe. Em contrapartida, Bruno China fez para mim o melhor jogo desde que está no Rio Ave. Vítor Gomes esteve bem e fez um golo de levantar qualquer estádio.
Na frente, Yazalde junta mais um à conta pessoal, tal e qual, Atsu. Tomás esteve perdulário, mas lutou muito e por isso merecia o seu golinho.
A jogar assim, na Marinha Grande perspectiva-se mais um bom resultado.
Força equipa! Força Rio Ave.
Sem comentários:
Enviar um comentário