Como complemento à atitude que se pede, a sensação que dá na maior parte dos jogos desta época é que o Rio Ave não tem feito tudo o que está ao seu alcance. Não tenho as estatísticas globais do campeonato, mas pelas estatísticas de alguns jogos parece-me que devemos ser das equipas com menos faltas cometidas. Gostava que já no domingo com o Beira Mar, acabássemos o jogo com 11 amarelos e que as 3 substituições fossem não por questões tácticas mas para substituir os 3 primeiros jogadores a dar o berro, de tanto correrem. Era sinal de agressividade, de jogar no limite da falta e do esforço físico.
É preciso mais intensidade nas disputas de bola, querer chegar primeiro que o adversário, se o adversário tem a bola pressionar, encostar, fazer falta se for preciso para não deixar jogar. Se a bola vem pelo ar não ficar à espera que caia ou de um ressalto, é atacar a bola primeiro que o adversário. Quem não tem bola também tem que correr, não se esconder atrás dos adversários, criar linhas de passe.
É preciso pressionar, abafar o adversário, deixarmos de ser tão macios e rematar mais vezes à baliza.
Se no final não ganharmos, paciência, há outros factores que contribuem para o resultado de um jogo, mas convinha chegar ao final dos jogos com a consciência tranquila que tudo foi feito no que depende de nós.
FORÇA RIO AVE! PARA CIMA DELES!
(Act.). O árbitro é Artur Soares Dias, costuma ser muito rigoroso disciplinarmente, pelo que é preciso ponderar a necessária maior agressividade com o risco de em vez de amarelos vermos vermelhos. Mas penso que jogadores e equipa técnica para além dos adversários, também estudam os árbitros.
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