Uma chamada de atenção

Não sei quem é o responsável pela segurança do nosso clube, nem sei sequer se o temos, não sei se existem reuniões preparatórias para estes grandes jogos(pelo menos para estes), o que eu sei é que existe uma grande irresponsabilidade nesta matéria. Desde logo, se querem vender bilhetes para a bancada dos sócios, delimitem o espaço para os adeptos visitantes, os adeptos do Rio Ave são muito pacíficos, mas não abusem da sorte, qualquer dia acontece uma desgraça e a responsabilidade não pode ser atirada para os sócios, que desde sempre ocupam os seus lugares e nestes jogos têm que ficar pelas escadas em cimento e nos corredores. Andam muito preocupados em angariar sócios, mas deviam aperceberem-se da opinião generalizada dos sócios sobre o que se tem passado, do descontentamento, dos sócios que nestes jogos não vão ao estádio por causa do desconforto gerado por estas situações e ao contrário do que se diz, a grande maioria não são sócios que viram a casaca, são pessoas que nunca são vistas no estádio e que entram com convites. Para não falar naqueles que são postos dentro das nossas instalações pelas forças de segurança, sem convite ou bilhete comprado(entram aos magotes, pais, filhos, mulheres, amigos com a complacência das firmas de segurança) e depois ainda entram em confrontos com os nossos adeptos. É uma crítica que fica como alerta, acreditem que estou a falar para o bem do nosso clube,  e acredito que esta direção que tanto tem feito e que tanto nos tem feito crescer, vai estar atenta a este assunto. Nestes jogos em que jogamos contra orçamentos a rondar os 100 milhões, os resultados quando são negativos não é o que mais me entristece, mas sim, sentir-me deslocado, parecendo que estou num recinto estranho. Muito triste!