total de 835 jogos na 1ª Divisão/Liga / 945 pontos conquistados na 1ª Divisão/Liga / 885 golos marcados na 1ª Divisão/Liga
FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL: 1/MAIO /1984 e 18/MAIO/2014 FINAL DA TAÇA DA LIGA: 7/MAIO/2014 FINAL DA SUPERTAÇA: 10/AGOSTO/2014
TÍTULOS 2ª DIVISÃO/LIGA 1985/86; 1995/96 e 2002/03 3ª DIVISÃO 1976/77 3º MELHOR CLUBE PORTUGUÊS (IFFHS) 2014

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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Duas partes diferentes. Mentalidade e/ou táctica?

Assistimos ontem a duas partes distintas do Rio Ave. A diferença nada terá a ver com a adaptação ao relvado porque não é no balneário que se faz tal adaptação. Houve primeiro uma alteração táctica. No meio campo, em vez de jogarmos com Pedro Moreira mais recuado com Tarantini e Filipe Augusto mais à frente, invertemos o triângulo na segunda parte. Ficaram Tarantini e Filipe Augusto a construir mais de trás com Diego ou Bressan na zona central mais atacante.
Para além disso saiu um Del Valle inconsequente para entrarem dois jogadores que sabem o que fazer à bola. Penso que nem Diego nem Bressan estão talhados para jogar encostados à esquerda mas foram alternando essa posição com a zona central mais avançada do meio campo e as jogadas começaram a fluir com mais naturalidade. Diego não tem a velocidade de Del Valle mas tem a capacidade e rapidez de passe que faltam ao Venezuelano.
Quanto a mim a não terá sido no entanto somente táctica a diferença entre a primeira e a segunda parte. Acredito que se tivéssemos iniciado o jogo com a equipa da segunda parte as coisas poderiam não ter sido muito diferentes. A "culpa" que Pedro Martins assume terá quanto a mim a ver com a atitude de ter iniciado o jogo na expectativa a ver o que poderia dar e caso o Rio Ave marcasse primeiro teríamos se calhar em campo o onze ideal para jogar com essa vantagem. As coisas não correram bem e com 2-0 ao intervalo não poderíamos continuar na expectativa. A mentalidade na segunda parte foi de pegar o touro pelos cornos, assumir o controlo do jogo e obrigar o Elfsborg a jogar sem bola e recorrendo somente a contra-ataques. Conseguimos isso na perfeição com domínio do jogo na segunda parte e com várias oportunidades de golo. Este é o clique que nos falta e pelo qual eu tanto espero, que é o de termos a mentalidade (e a capacidade em termos de recursos humanos) de querermos ser nós a tomar as rédeas do jogo e discutir o resultado em qualquer campo, ao exemplo do Braga de anos anteriores ou do Estoril de Marco Silva. Provavelmente ainda não temos todos os recursos necessários para isso, mas os mais recentes reforços poderão dar uma ajuda e Pedro Martins poderá ser o homem certo para nos aproximar desse patamar. Assim o espero. Passo a passo mas sempre a crescer.
Forca Rio Ave!

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