Não me quero alongar muito sobre o que se passou dentro das quatro linhas. O fundamental é que o Rio Ave ganhou porque mereceu. Entrou a todo o gás, ao ataque, na tentativa de chegar ao golo o mais cedo possível. O adversário sempre muito recuado, a tentar tapar todos os caminhos para a sua baliza e a sair para o contra-ataque na tentativa de nos surpreender. Durante toda a primeira parte, os Suecos apenas chegaram à nossa baliza três ou quatro vezes e sem perigo, ao invés, a nossa equipa tentou por todos os meios chegar ao golo, tendo desfrutado de duas escandalosas ocasiões, por Hassan e Bressan.
Bressan veio dar ao nosso jogo aquilo que nos tem faltado nas últimas épocas, qualidade no último passe e magia ao meio-campo, de resto já tínhamos tudo. Não é por acaso, que após a sua saída a meio da segunda parte, que os Suecos começaram a ganhar metros no terreno passando a ser mais perigosos. A bola deixou de chegar à frente com a mesma qualidade, retirando-nos acutilância ofensiva. Com a entrada de Esmael e Jebor começamos a jogar um futebol mais direto, no tudo por tudo de Pedro Martins. Os nossos homens estavam no restinho das suas forças, o nosso futebol era cada vez mais direto e foi dessa forma, num pontapé longo de Cássio, que Esmael fez o estádio explodir de alegria.
A minha opinião, é a de que esta vitória é o prémio mais que justo para aqueles que tanto lutaram nas finais para dar uma alegria aos adeptos. Temos aqui homens que ficarão com os seus nomes gravados a letras de ouro na história do nosso clube.
Bem hajam!
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