Faz hoje uma semana que o nosso Presidente informou-nos, na Tertúlia organizada pelo blogue Reis do Ave, que estávamos à procura de um patrocinador para a equipa de futsal, mas antes dessa semana ter acabado foram vários os elementos do Futsal que se despediram de nós através de contas sociais pessoais tendo alguns dado a entender que na próxima época não haverá mais Futsal, apenas masculino?, no Rio Ave FC.
Depois de uma campanha notável, só comparável à recuperação de 1996/97 da equipa de futebol 11 sob comando do Carlos Brito, e que deixou-nos às portas do Play-off e da final-four da Taça de Portugal, acabar com o Futsal é desrespeitar o esforço de muitos. Refiro-me essencialmente a jogadores, equipa técnica, directores da secção e sócios, que não abandonaram o Clube após uma debandada em que nada dignificou o nome do nosso Clube.
Fala-se que vem para aí a constituição de uma SAD e se tal acontecer o nosso Clube apenas ficará reduzido às camadas jovens das escolinhas até aos Infantis, já que o restante passará da alçada da SDUQ para as mãos dos donos da SAD.
O nosso Futsal está mal aproveitado e não se compreende por exemplo porque até à data não se apostou na formação de escolinhas de futsal à semelhança do futebol de 7 e de 11. Não viria mais subsídio camarário se apostássemos na formação do Futsal?
Talvez um dia se perceba porque motivo se deixou essa mina para terceiros.
O nosso Clube, e principalmente quem foi eleito e está à frente dos nossos destinos, tem como fim “promover a participação em competições desportivas, no país e no estrangeiro de atletas que integrem as equipas representativas do clube ou das sociedades desportivas participadas” (alínea e) do Artº 3º dos Estatutos). No passado vimos durante anos este artigo não ser respeitado por sucessivas direcções quando por exemplo optaram pela não inscrição da nossa equipa na Liga Europa.
Os novos estatutos foram aprovados em Maio de 2013, e se há intenção de isentar-se deste fim, não inscrição da equipa de futsal, ou optar-se pela extinção da modalidade, tal decisão terá que passar obrigatoriamente pelo sócios reunidos em Assembleia conforme a alínea i) do Artº 78.
Se o projecto SAD avançar não serão demasiados assuntos para se tratar numa Assembleia-Geral Extraordinária? Ou serão convocadas várias?
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