Não é inédito mas certamente é raro defrontarmos na mesma época dois ex treinadores nossos. Ainda por cima dois dos artífices do Rio Ave Europeu e que tão bem nos conhecem, ou não se fizessem também acompanhar pelas suas equipas técnicas.
Os objectivos não serão os mesmos já que Nuno E. Santo, dizem, vai lutar pelo título, mas o Pedro Martins será nosso concorrente directo pelo objectivo da Liga Europa.
Este ciclo de quatro épocas iniciado pelo Nuno Espírito Santo e continuado com sucesso pelo Pedro Martins só terá paralelo com a ciclo dourado das três épocas de 1981/82 a 1983/84 em que atingimos um 5º lugar, um 8º lugar a 1 ponto do 5º classificado e um 9º lugar e uma final da Taça de Portugal. Apesar da melhor classificação de sempre e de termos sido finalistas pela primeira vez faltou-nos alcançar pelo menos uma das provas europeias.
É natural que os resultados alcançados nestas quatro últimas épocas, dois 6º lugares, duas finais disputadas e cinco meias-finais nas duas taças mais uma Supertaça assim como o acesso conseguido à fase de grupos da Liga Europa, despertasse também nos nossos treinadores a cobiça alheia. Se desperta cobiça nos jogadores porque não despertar também nos treinadores?
Agora, o que tarda despertar é a cobiça no nosso cartão dos ditos adeptos do futebol. Porque elogios ao nosso Clube são muitos, o que são poucos são os interessados no nosso cartão de sócio. O que está a falhar? A clubite aguda pelos três grandes? Os espectáculos que os clubes não dão? O excesso de futebol nacional e internacional nas TV’s? As discrepâncias nos orçamentos dos diferentes clubes? Ou o excesso de borlas e portões abertos?
total de 835 jogos na 1ª Divisão/Liga / 945 pontos conquistados na 1ª Divisão/Liga / 885 golos marcados na 1ª Divisão/Liga
FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL: 1/MAIO /1984 e 18/MAIO/2014 FINAL DA TAÇA DA LIGA: 7/MAIO/2014 FINAL DA SUPERTAÇA: 10/AGOSTO/2014
TÍTULOS 2ª DIVISÃO/LIGA 1985/86; 1995/96 e 2002/03 3ª DIVISÃO 1976/77 3º MELHOR CLUBE PORTUGUÊS (IFFHS) 2014
Agenda para 2019/20 Apostas Assistências Castigos Convocados Cromos Efemérides Nomeações Relatórios dos Jogos Rankings
LIGA NOS 2019/20 05/JUL 17h00 30ª jornada Gil Vicente - Rio Ave FC 09/JUL 17h00 31ª jornada Rio Ave FC - Portimonense 13/JUL 19h00 32ª jornada Marítimo - Rio Ave FC
LIGA EUROPA 02/AGO 20h00 2ª mão Rio Ave FC - Jagiellonia Bialystok TAÇA DE PORTUGAL 27/DEC h 5ª eliminatória Marinhense - Rio Ave FC TAÇA DA LIGA 21/DEC 15h00 3ª fase 3ª jornada Rio Ave FC - Gil Vicente
EURO-ADVERSÁRIOS: Gotemburgo; Elfsborg; Dínamo de Kiev; Steaua de Bucareste; Aalborg; Slavia de Praga; Jagiellonia Bialystok;
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4 comentários:
No meu entender muitos vilacondenses a nível conselhio mal sentem Vila do Conde (principalmente nas zonas perifericas) e pior estamos no que toca ao Rio Ave que é abafado pelos 3 do costume. "É de pequenino que se torce o pepino" - Quantos miúdos querem ser do Rio Ave face ao esmagamento mediático da comunicação social e das vitórias semanais? é preciso ter algo especial dentro de nós para ir contra o grupo dos "fixes" dos vencedores.
Temos que trabalhar muito duro com os jovens, principalmente os adolescentes em fase de confirmação da sua personalidade. Temos que deixar de ser lembrados e passar a não ser esquecidos.
Vejam que nas meias finais, no acesso à Europa apareceram interessados. Pessoas que queiram fazer parte da grande festa dos vilacondenses fortes que vencem os outros português e até por essa Europa fora.
Depois para mim o estádio é o elefante no meio da sala que ninguém quer ver. O estádio sózinho não vai mudar nada tenho a certeza. Mas enquanto o estádio nos dias de chuva vento e frio não conseguir combater com o sofá tudo o que se possa fazer vai morrer nesses dias porque a caravela ainda não amarrou a âncora nessas pessoas.
Por fim: Bons temas. É preciso reflectir. É preciso atuar com cabeça tronco e membros. Estamos muito longe de fazer tudo aquilo que podemos.
Abraço
continuo a achar uma falsa questão as condições do nosso estádio.
por essa ordem de ideias o estádio do gil vicente (concelho com 120 mil habitantes) estaria sempre cheio.
o estádio do beira-mar (cidade com 62 mil habitantes e concelho com 79 mil habitantes) teria sempre mais de meia casa.
o estádio do união de leiria (com 130 mil habitantes) teria sempre mais de um quarto de casa.
até o "boavistão" devia levar muito mais gente no antigo bessa que tinha condições inferiores ao bessa XXI.
o problema maior para mim esta na educação como escrevi neste post sobre as quotizações
http://rioavistas.blogspot.pt/2016/05/uniformizacao-das-quotas-e-bilhetes-de.html
"Pessoalmente acho que temos sócios a mais. Se reduzíssemos o número de sócios para duas ou três centenas e apostássemos mais nos mais novos em idade escolar, principalmente os miúdos e miúdas da formação, acredito que a médio/longo prazo ganharíamos muito com isso. Mas para isso acontecer seria preciso que desde as escolinhas os nossos responsáveis 'formatassem' esses miúdos e miúdas e principalmente proteger-los do 'contágio pernicioso' dos seus pais e familiares."
Em relação à segunda parte estou completamente de acordo. O problema é educacional. É tem que se debruçar em todo o conselho.
Neste momento estou a ver o mais futebol com o Carvalhal e o Fonseca e abordaram o tema de forma muito interessante.
Em relação às quotas não tenho a certeza que essa seja a solução já que me parece que será um modelo muito caro para o nosso público alvo no objetivo de aumentar as assistências. Parece-me uma boa medida para combater trafulhices mas não para captar sócios. Por exemplo a comunidade de ter lugar garantido no estádio com o cartão parece-me um grande trunfo. Para os apaixonados não seria problema, mas para os restantes acho que sim.
Quanto ao estádio. Onde se dá a quebra de espetadores durante o mau temoo? A mim parece-me que é na descoberta.
Os estádios vazios enomerados só confirmam o que disse. O melhor estádio não resolve sozinho o problema.
Por sua vez os melhores estádios são os que têm melhores médias.
Tenho a certeza que quando chove só se vende a coberta. Até em jogos frente ao Benfica que junta mais gente essa quebra se verifica. É melhor ver em casa.
Uma bancada mais cómoda não vai resolver o problema, vai sim ser o sustento da alteração de comportamentos.
Para refutar isto temos que pegar em exemplos de estádios semelhantes ao nosso cheios. Retiramos os jogos com os 3 estarolas porque um estádio maior ou menor leva mais ou menos gente é influência a média e talvez só se safe o Setúbal e o Belenenses mas por pouco.
Em Espanha há estes fenómenos mas estamos perante uma cultura que não combatemos em 5 anos ou talvez nem em 30.
Quando se fala em aumentar sócios tem de se começar pela origem de tudo: identidade. O que é suposto o clube representar para quem o apoia? Será que quem está no clube já perdeu tempo a pensar nisso?
Por exemplo, como é que se fidelizam as crianças que estão na formação? Tem de existir uma ideia básica que sustente todas as iniciativas. Senão é como tentar promover um restaurante sem saber que tipo de comida oferece. A partir daqui há dezenas de caminhos que levam ao mesmo destino, mas destaco alguns que penso serem importantes:
1. Brio. Qualquer clube tem que transmitir brio e orgulho naquilo que é, e uma imagem positiva e dinâmica. Isto traduz-se, entre outras coisas, num estádio com identidade e bem cuidado, onde os adeptos se sintam bem e sintam vontade de trazer toda a família.
Começando novamente pelo princípio, que planos há para o estádio? Onde se quer estar daqui a 10 anos? Será que alguém sabe? É esta a melhor imagem possível que se consegue passar? O objectivo a meu ver deve ser criar um ambiente à inglesa, dentro do possível no contexto actual:
a) "Colar" até ao limite o relvado à central coberta, inclusivamente colocando os bancos de suplentes dentro da bancada, como fez o Marítimo. Aproximar adeptos e jogadores, melhorando a atmosfera, com um custo mínimo.
Se a média é de 3 mil e o estádio leva 9 mil é contraproducente separar os adeptos uns dos outros e dos jogadores. Colocar duas faixas gigantes nos cantos da central descoberta, para dar alguma vida aos lugares vazios.
b) Encontrar a solução com a melhor relação qualidade/preço para cobrir totalmente as bancadas. Ter os adeptos expostos aos elementos é pedir para que fiquem em casa. Isto devia a prioridade nº1.
c) Aproveitar a criação do novo relvado para remodelar o espaço atrás das balizas, instalando dois sintéticos com a maior dimensão possível para que os miúdos da formação cresçam a jogar dentro do estádio e tenham mais contacto com os seniores.
2. Proximidade. Quantas visitas a escolas se fazem por ano? Como tem evoluído a interacção nas redes sociais? Como se tentam atrair famílias para o estádio? Definir uma estratégia para comunicar com as crianças da zona.
3. Definir uma estratégia para o desporto extra-futebol sénior, criando um projecto que tenha como objectivo lutar por troféus. Financeiramente não é exequível fazer isso com uma equipa masculina, mas é possível no desporto feminino. Pode-se aproveitar o balanço do futsal feminino ou criar um projecto de raiz no andebol feminino, já que é a competição mais acessível.
Um clube para captar adeptos/sócios tem de implementar várias estratégias coerentes entre si, simultaneamente. Infelizmente continuam a existir dirigentes convencidos que são as pessoas que têm de ir ter com o clube, e não o clube que tem de ir ao seu encontro, utilizando todas as ferramentas ao seu dispor.
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