Numa primeira parte muito má da nossa parte, com um remate à baliza que deu em golo, o empate em tempo de descontos foi um balde de água fria. Curiosamente marcamos no nosso pior período do jogo e no melhor acabamos por sofrer. O empate é justo, mas sofrer nos descontos é sempre duro de aceitar.
Relativamente à nossa equipa, dizer que em termos de atitude nada mais podemos pedir, agora ao nível da qualidade do jogo deixamos muito a desejar. É certo que demora a implementar um novo estilo de jogo que quebra anos e anos de rotinas. O calendário ainda por cima não foi generoso, impondo-nos jogos com um nível competitivo muito elevado.
Os comentários ao treinador por parte dos adeptos não são muito abonatórios, mas temos que levar em linha de conta o calendário e a quantidade de entradas e saídas na equipa. O plantel está enfraquecido!
Na linha da frente, aonde mostramos mais fragilidades, saíram Kayembé, Kuca, Ukra, Postiga...entrou Gil Dias que está anos luz do nível competitivo em que se insere o Rio Ave. Nas laterais, voltando ao mesmo, temos Nadjak(que nem titular foi), Pedrinho e Rafa Soares(a 2ª Liga também está muito longe da exigência duma 1ª Liga). Resumindo, o plantel está muito mais fraco, não podendo o adepto exigir muito mais do treinador.
O empate, quer queiramos quer não, foi um bom resultado perante o desnível das equipas, mas mostrou também que o plantel tem que ser reforçado forçosamente.
Destaques para Rúben Ribeiro(qualidade acima da média e o homem que quer assumir o jogo), Wakaso(bem durante o jogo, pena o lance do golo), Monte e Roderick(grandes exibições), Tarantini(sóbrio), P.Moreira(marcou o golo), Cássio(defendeu o que era defensável) e o nosso elemento mais perigoso, Heldon, que foi ainda o autor da assistência para o golo.
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