O Rio Ave de Moreira de cónegos foi diferente de todos os jogos que vi até aqui. Talvez por nervosismo, fruto dos recentes maus resultados, foi difícil ver o Rio Ave ter uma sequência de passes certos, raramente se viu os laterais apoiarem o ataque e poucas foram as oportunidades de golo. Na primeira parte saímos a jogar de forma lenta e dificilmente conseguimos desposicionar o adversário. Assim sendo, o jogo foi monótono de parte a parte, com a bola a ir raramente às balizas. Quando assim é, espera-se que pelo menos nas bolas paradas se crie perigo e se aproveite para fazer um golo. Debalde! Livres laterais inofensivos sem que ninguém chegue à bola e no único frontal, Rafa faz um passe à barreira.
Na segunda parte e já sem Lionn em campo(lesão grave no perónio), o Rio Ave quis mais do jogo e tentou sair mais rápido para o ataque na procura da vitória. Conseguiu ganhar mais vezes a linha de fundo, contudo, a pouca presença na área tornava os lances inconsequentes. Até que num livre, um inofensivo Moreirense fez golo, num lance de passividade da defesa. Mas três minutos volvidos, um endiabrado Kizito ganhou um penaltie que Roderick tratou de concretizar. A partir daí toda a gente esperava a "remontada" rioavista, mas aí entrou em campo o homem do apito e acabou com a nossa equipa. Uma falta grave a nosso favor que o árbitro deixa seguir e na sequência o senhor do apito vê algo de Heldon merecedor de um segundo amarelo. Mesmo com menos um, o Rio Ave estava a ser melhor equipa, não se encolheu. Capucho foi dando sinais de inconformismo lá para dentro e meteu a carne toda no assador na procura da vitória, mas já no tempo de compensação, mais uma expulsão e um penaltie para arrumarem connosco. Mas esqueceram-se de São Cássio!
Uma palavra para o treinador que sempre procurou a vitória mesmo com a equipa reduzida a 10 jogadores.
Termino a dizer que a equipa desta vez se entregou ao jogo, teve atitude e que certamente assim, e no futuro, seremos com toda a certeza mais fortes.
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