O jogo desta jornada diferiu em quase tudo da anterior menos no resultado. Se na anterior os atlteas entraram de forma displicente em campo, fruto da onda de resultados positivos e da vitória frente ao Sporting que os tornou durante uma semana o centro das atenções, partiram para esta com sentimento completamente oposto, fruto das críticas negativas ao jogo em Paços de Ferreira. Esses estados de espírito ficaram plasmados no relvado, pois na quarta jornada foram a jogo com uma postura de craques e fato de gala, para o jogo com o Estoril vestiram o fato macaco e deram o litro. E de falta de atitude ninguém pode acusar os jogadores para esta derrota. O que faltou foi competência! Na defesa, no meio-campo e no ataque.
Na defesa, permitiram que em três situações o adversário fizesse dois golos, um deles de bola parada. No meio-campo, o criativo da equipa raramente recebia as bolas, ainda que se esforçasse por dar linhas de passe, os companheiros preferiam meter a redondinha logo nos alas, isto quando conseguiam fazer um passe em condições(não consigo perceber como atletas profissionais não conseguem executar um passe corretamente durante o tempo que estão em campo). O ataque produziu muito, mas concretizou muito pouco, até porque o golo foi marcado por Krovinovic.
Tudo se resumiu a competência, o Estoril foi mais competente e venceu. Fez dois golos em três oportunidades e o Rio Ave em sete ou oito concretizou uma. Falar em justiça ou injustiça é sempre relativo, mas se quisermos ir por aí, dizer que na primeira parte tínhamos produzido futebol ofensivo suficiente para irmos para o intervalo com dois ou três golos de vantagem quando a realidade foi bem diferente.
Preocupante foi a incapacidade no segundo tempo de encostar o adversário às cordas, em que apenas conseguimos uma oportunidade clara para golo, por intermédio de Guedes num remate ao poste.
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