total de 835 jogos na 1ª Divisão/Liga / 945 pontos conquistados na 1ª Divisão/Liga / 885 golos marcados na 1ª Divisão/Liga
FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL: 1/MAIO /1984 e 18/MAIO/2014 FINAL DA TAÇA DA LIGA: 7/MAIO/2014 FINAL DA SUPERTAÇA: 10/AGOSTO/2014
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Luís Casto em entrevista ao JN

Luís Castro quer equipa B no Rio Ave


Com três vitórias consecutivas, o técnico recolocou os vila-condenses na rota do êxito no campeonato português.
Na época passada, foi campeão nacional pela equipa B do F. C. Porto, na LigaPro, e há menos de um mês aceitou o convite para treinar o Rio Ave. O caminho tem sido em ascensão, com três vitórias consecutivas e bom futebol, mas Luís Castro, de 55 anos, sabe que a vida é feita de altos e baixos. Elogia o avançado Gonçalo Paciência, que pode vir a ser reforço, diz que os vila-condenses deviam ter uma equipa B e destaca o caráter do plantel.
Estava no F. C. Porto B. Foi uma surpresa ter recebido o convite do Rio Ave?
Foi, porque estava decorrer a época. Mas também sei que no futebol as coisas acontecem de forma rápida e os treinadores têm de estar preparados para tudo. Agora, estou a treinar o Rio Ave, sinto-me muito bem, mas pode acontecer qualquer coisa que leve a Direção a dispensar-me ou algo que me tire daqui.
A equipa estava num ciclo negativo. Precisou de refletir muito? 
Nestas situações, não dou muito tempo a mim mesmo para o fazer. O Rio Ave é um clube que tem crescido muito nos últimos anos, tem um grupo de trabalho e uma estrutura com muita determinação, organização e competência. Decidimos rapidamente, porque estavam reunidas as condições para fazer um trabalho honesto e dedicado.
Encontrou uma equipa animicamente em baixo?
Encontrei uma equipa determinada e forte, que treina todos os dias de forma séria, que é muito bem liderada pelos seus capitães, com jogadores que se respeitam. É uma equipa que olha para todos os adversários da mesma maneira e que não tem receios em jogar em qualquer lado. Gostei do que encontrei e gosto muito do caráter do plantel.
Estando na Liga, sente-se um treinador mais realizado?
Ligo-me muito às minhas equipas de trabalho, às estruturas que me envolvem e aos meus plantéis. Vou ser sempre um treinador feliz. Não me ligo à Liga A, B ou C. Claro que é uma Liga de maior responsabilidade, mas eu continuo igual.

Porque só assinou até ao final da época?
Porque a Direção pode não gostar do meu trabalho ou como eu posso não gostar da forma como me estão a tratar e no final da época ficarei livre. Não tenho dúvidas da competência do Rio Ave e sei que vai continuar o seu caminho ascensional, porque há um grande investimento e sinto-me a trabalhar sem receios. No final da época, se as coisas não estiverem bem, vamos para onde nos quiserem.
Já tem vontade de renovar ou há vontade do clube em renovar?
Falo só das minhas vontades e sinto que estou num clube que gosto. Para termos sucesso, um dos princípios fundamentais é sairmos de casa e sentirmo-nos bem em vir para o trabalho. Tenho-me sentido muito bem quando venho para Vila do Conde. Claro que tendo ganho os últimos jogos, as coisas ficam mais fáceis, e esta entrevista pode estar a ser um pouco influenciada por tudo isso, mas acho que não.
Sente que a equipa pode ir às competições europeias?
Os nossos objetivos são sempre de sermos melhores. E se estamos agora em sexto queremos ir para o quinto lugar e por aí fora. Mas, mesmo querendo isso, podemos cair em lugares mais baixos. Sinto é que há potencial nos jogadores para sermos melhores.
Há necessidade de retocar a equipa na reabertura do mercado?
Ainda não tive muito tempo para analisar isso, mas já sabemos que nesta altura há sempre muitas mexidas e certamente não iremos fugir à regra.
Gostava de contar com Gonçalo Paciência como reforço?
O Gonçalo é um miúdo que quando cheguei ao F. C. Porto era sub-13 e sempre lhe reconheci grandes capacidades. Acho que continua a ser um jogador aquém do que todos esperam dele. Se um dia o tiver como jogador será na tentativa de ele não ficar tão aquém. Se gostava de contar com ele? Claro que gosto de ter sempre os melhores comigo. Mas, neste momento, os jogadores que tenho são os melhores.
O Rio Ave sempre teve tradição na formação. Já olhou para esse setor para tirar daí proveitos?
Sim, olho com atenção e é algo que vai ser assim toda a minha vida. Penso que há um circuito de aproveitamento que é mais fácil quando há uma equipa B. Porque é muito difícil um jogador sair dos sub-19 e entrar na equipa principal na Liga. Mas já percebi que há muito valor na formação do Rio Ave e que esses atletas vão ter o seu momento.

O Rio Ave precisava de uma equipa B?
Sim, quer o Rio Ave quer todas as equipas que pretendem que a sua formação tenha maior visibilidade e aproveitamento.

E já transmitiu essa ideia ao presidente?
Já lhe transmiti tantas coisas que já não me lembro, mas acho que já falamos disso.
por: José Pedro Gomes e Norberto A. Lopes

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