O Jogo de ontem frente ao Belenenses foi o pior da era Luís Castro, um jogo em que conseguimos o primeiro remate a meio da segunda parte. Esse remate foi tão só a nossa melhor jogada de todo o encontro e a que causou real perigo. Fomos com o intuito de dividir o jogo mas encravámos na zona nevrálgica do terreno, o meio-campo do criativo Rúben Ribeiro, o nosso melhor homem dos últimos jogos a complicar e a embrulhar todo o nosso jogo. Um ataque mal servido e com produção nula fazia desesperar a centena de adeptos que se deslocou na noite fria a Belém e com estes a rezar para que a defesa evitasse aquilo que acabou por acontecer, o golo do Belenenses.
Numa noite para esquecer, salvaram-se Cássio, Nadjack, Marcelo, Roderick e Tarantini como os menos maus. As substituições para além de serem no mínimo discutíveis, foram inconsequentes. Rúben Ribeiro deveria ser o primeiro a ser substituído e a entrada de Krovi para a ala direita é no mínimo esquisita.
700 km e 4 horas de sono mal dormidas depois leva-nos a questionar se a motivação dos atletas se esfumou e voltaram os meninos mimados do tempo de Capucho ou por sua vez não passou de um jogo mal conseguido apenas.
Seguem-se Porto, Braga, Feirense, Marítimo e Sporting para mostrar até aonde vai a nossa ambição. Castro disse que estamos dentro dos objectivos propostos, o 8º lugar, mas acrescento que se não pontuarmos nos próximos jogos sairemos desse lote.
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