Terminada a primeira volta, pode-se fazer um balanço sobre o que foi o Rio Ave com Capucho e Luís Castro, até porque segue-se um ciclo terrível de jogos que curiosamente se saldou por três vitórias seguidas do primeiro treinador. Capucho com 10 jogos para o campeonato conseguiu as tais três vitórias seguidas(Sporting, Feirense e Marítimo) e dois empates(em Braga e Moreira de Cónegos) saldando-se em onze pontos no somatório de todos os jogos. Luís Castro esteve sete jogos à frente da equipa conseguindo quatro vitórias e um empate, somando 13 pontos. Capucho foi eliminado à primeira na Liga Europa e taça de Portugal, apurando a equipa para a taça da Liga nas grandes penalidades frente ao Chaves, competição em que caímos já com Luís Castro. Ainda assim fomos eliminados com duas vitórias, uma delas em Braga, mas um pormenor ao cair do pano num dos jogos(aquela bola largada por Cássio) foi suficiente para nos deixar de fora das meias-finais.
No cômputo geral, o Rio Ave de Luís Castro tem melhores resultados e mais pontos do que anteriormente. A entrada do novo treinador teve o condão de quebrar o ciclo negativo em que a equipa se encontrava e apaziguar o ambiente que rodeava a equipa. Parece-me que ao nível exibicional a equipa não melhorou significativamente, até porque no tempo de Capucho a equipa já apresentava qualidade ao nível do jogo. A mudança principal parece-me que está ao nível organizacional e no conseguir extrair o melhor de cada jogador.
Curiosamente, os resultados e exibições da equipa foram melhores nos primeiros jogos do segundo timoneiro, altura em que a equipa ainda não tinha assimilado os seus processos, pois agora, com nove semanas de trabalho fizemos em Belém o pior jogo com um resultado mau para as nossas pretensões.
Vem aí o tal ciclo infernal e estou curioso para ver como a equipa se comporta.
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