Novais o eficaz

Um jogo dominado do princípio ao fim pela melhor equipa quase teve um resultado estupidamente injusto. O Rio Ave fez jus à diferença pontual entre as equipas e entrou disposto a vencê-lo. Mais uma vez foi à volta dos 70% de posse de bola e ocasiões mais do que suficientes para golear. Guedes e Geraldes deram um recital de golos perdidos trazendo de volta o velho pecado antes do jogo de Tondela: a finalização.
Miguel Cardoso mexeu na equipa ao intervalo tirando Barreto fazendo entrar um mais ofensivo Nuno Santos e poucos minutos volvidos entra Novais para a saída de Leandrinho, isto longe de pensarmos que Novais iria decidir tudo. Antes disso, uma desatenção defensiva com falha de Lionn proporcionou o impensável, o golo do Moreirense, que nada tinha feito para o merecer. Um filme já visto noutras partidas. A partir daí e pressionados pelo público, o Rio Ave passou a ser mais objectivo e acutilante na procura do golo. Novais, que acabou por ser a figura do jogo, trouxe a eficácia e empatou a partida com um remate à entrada da área, assistido por Guedes. O Rio Ave continuou a pressionar já com Nadjack a emprestar outra frescura à ala direita, abrindo espaços em combinações com Nuno Santos e do outro lado Yuri Ribeiro e Rúben Ribeiro a dar água pela barba aos vimaranenses. E foi numa insistência pela esquerda, que Rúben foi mais uma vez rasteirado e surgiu um livre que Novais converteu exemplarmente e proporcionou mais uma vitória e respectivos 3 pontos.

3º golo no campeonato de Novais

Novais é já o segundo melhor marcador da equipa no campeonato com 3 golos.