Fomos amigos… mais uma vez

Depois de termos sido amigos da equipa do Porto, quando levou cinco do Liverpool sem resposta em casa, voltamos a ser amigos de uma equipa portuguesa que anda lá por fora a competir nas provas europeias que apesar de apurada, passou por algumas dificuldades e até perdeu com um adversário acessível.

Fomos demasiado simpáticos para essa equipa que jogou 120 minutos num batatal e que segundo dizem, não tiveram tempo de recuperar fisicamente. Depois temos que levar com discursos vitoriosos do arrogante treinador adversário, como por exemplo “não esperava que a equipa tivesse pedalada”.

 Desta vez tivemos a surpresa de termo entrado com três centrais em campo, o que poderia dar mais liberdade e amplitude de jogo aos laterais e consequentemente termos um jogo mais ofensivo, o que não veio a acontecer.

E  o facto de termos jogado reforçados na defesa, tal não nos impediu de termos sido macios na defesa e termos sofrido (apenas) dois golos perfeitamente evitáveis. E então sofrer mais um golo esta época a partir de um lançamento de linha lateral não lembra nem ao diabo…

Quando somos macios a defender e jogamos sem garra, temos que ter consciência que tal receita raramente dá pontos.

Se para muitos de nós é perfeitamente natural perdemos contra os três estarolas, seja quando perdemos por um ou por muitos, isso não pode significar que tenhamos que entrar quase sempre em campo como carneiros mansos à espera do milagre ou da boa vontade do adversário. Mas se acham que sim…