O Rio Ave entrou em campo na Vila das Aves com 10 alterações relativamente ao último jogo disputado em Braga, mas à partida não seria nada por aí além, tendo em conta que entrou em campo praticamente o onze que começou a época. Se retirarmos os reforços de última hora Coentrão e Paulo Vítor, que por sinal estiveram muito bem neste jogo das Aves, só Miguel Rodrigues é um corpo estranho neste onze inicial. Monte, Afonso Figueiredo, Júnio Rocha, Tarantini, Leandrinho, Gabrielzinho, Bruno Moreira e até Furtado eram as escolhas preferidas de José Gomes nas primeiras jornadas do campeonato e até na eliminação europeia. Posto isto, não foi estranho ver um Rio Ave com um futebol ligado, contrariamente ao que costuma acontecer quando existem tantas alterações ao onze. O Rio Ave jogou bom futebol, teve oportunidades que não concretizou, algumas delas escandalosas, mas arriscou muito na projeção dos laterais que proporcionou várias oportunidades ao adversário quando recuperava a bola em zonas adiantadas do terreno. Ainda assim, foi a falta de competência na hora de meter a bola na baliza que proporcionou um resultado tão desnivelado, quanto a mim injusto. O que salta à vista de todos, penso, é a falta de qualidade de algumas peças deste onze e seria penosa a nossa época se o míster José Gomes não se tem apercebido que as suas segundas escolhas do início de época eram afinal os artistas e obreiros deste início de campeonato tão bom. Ainda assim, foi deprimente ver após a entrada de Galeno e Vinícius, estes que deveriam fazer a diferença, a desperdiçarem lances atrás de lances, que poderiam no mínimo, ter suavizado este vergonhoso resultado.
Liga Europa e taça da Liga já foram, esperemos que na taça de Portugal façamos melhor figura.
Quanto aos atletas que entraram de início nesta partida, alguns deles demonstraram porque são suplentes e perderam uma boa oportunidade de demonstrarem que são opções válidas.
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Aqui vemos à 3ª jornada que o onze de ontem não anda longe das 1ªs jornadas |
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