E foi um ataque nosso, com uma bola cruzada sem sentido para área que deu o primeiro golo do Porto. Os seus jogadores aproveitaram o facto do nosso lado esquerdo estar desguarnecido para num centro milimétrico um jogador do Porto, perto da marca de penalidade, fuzilar de cabeça as nossas redes. Os nossos centrais que tentaram compensar o lateral esquerdo, deixaram a zona central da nossa área apenas como o Júnio Rocha com dois ou três adversários.
E foi com um momento infeliz que levamos com o segundo golo. Um remate defeituoso de um avançado do Porto, que ia claramente para fora, bateu no pé do infortunado Júnio Rocha e traiu o Léo Jardim.
No final o treinador do Porto referiu-se a duas ofertas. Certamente foram estas porque do outro lado não vi ofertas aos nossos jogadores. O Nuno Santos marcou um golo de se tirar o chapéu e o remate do Ronan, se não batesse no adversário, ia claramente para a baliza. Tivemos na segunda parte uma falha imperdoável do Bruno Moreira e também aquele remate do Filipe Augusto que bateu furiosamente na barra e que para mim marcou o destino do jogo. Éramos claramente melhor do que este candidato ao título (que uma semana antes havia sido goelado em casa por uma equipa inglesa).
Terminamos este jogo como há muito não víamos, um Rio Ave à Rio Ave e este mérito deve-se sem dúvida ao mister Daniel Ramos...
Ao que parece os adeptos do Porto (entre eles sócios nossos) não ficaram contentes com o empate. Não percebo porquê, porque além de ter sido perdoada uma expulsão a um jogador deles, não jogando nada conseguiram sair de cá isolados no primeiro lugar.
Só uma boca a alguns azuis da treta: não esperem que seja o Rio Ave FC a fazer aquilo que vocês não conseguiram fazer nesta liga, que é vencer o Benfica por vocês. Vocês tiveram duas oportunidades e não conseguiram.
Quanto a nós vamos entrar em campo apenas com um objectivo que é vencer porque a Liga Europa ainda é possível.
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