Antes de dar a minha opinião sobre o regresso de Miguel Cardoso, deixar uma palavra para Pedro Cunha, pois não merecia que o retirassem da cadeira de sonho em menos de um mês. Não nas circunstâncias em que se manteve ao leme da Nau rioavista. Como escrevi a 31 de Dezembro de 2020, não perfazendo portanto um mês, antevi na altura que estaria a receber um presente envenenado.
Já no que diz respeito ao regresso de Miguel Cardoso, parece-me lógico o regresso. Se a opção era alteração do comando técnico, olhando ao mercado de treinadores livres, Miguel Cardoso perfilava-se como a opção a seguir fruto do 5º lugar de 2018 e um futebol muito elogiado pelos mais variados painéis futebolísticos. É verdade que desde que saiu do nosso clube não foi feliz por onde passou mas desconheço os contextos em que tais prestações se processaram.
Um dos principais problemas que o nosso míster irá encontrar, serão os mesmos dos seus antecessores. Um balneário dividido, a falta de soluções e a mudança do chip em termos de mentalidade competitiva. Será fulcral, por isso, o ataque ao mercado nestes últimos dias. Se continuar frouxo como até agora, as dificuldades de Cardoso subirão exponencialmente.
Boa sorte Miguel Cardoso.
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