O presidente-adjunto do Rio Ave FC, José Edmundo Alexandre, demitiu-se, conforme anunciou na sua página e já é tema em algumas publicações noticiosas, mas até à data, esse facto ainda não foi abordado no nosso Site Oficial.
Além de alguns comunicados redigidos de forma sofrível, a forma como a nossa SDUQ (não) comunica aos sócios continua a deixar a desejar, ainda para mais quando se trata da segunda figura tanto da Direcção como da SDUQ.
Recordo que minutos após a derrota caseira contra a equipa do escalão secundário Arouca, o presidente-adjunto e o director desportivo André Vilas Boas, foram os únicos responsáveis que dirigiram aos sócios algumas palavras sobre o pesadelo em que fomos metidos.
Desde 2016, esta é a quarta demissão de um membro da direcção que também tinha assento na SDUQ, ou seja, nos últimos três mandatos presididos pelo ainda presidente, demitiram-se em 2016 o secretário-geral (apresentou demissão do Clube e da SDUQ), em 2017 demitiu-se o tesoureiro (apenas da SDUQ), em 2019 demitiu-se o vice-presidente para a formação (apresentou demissão também do Clube e da SDUQ) e agora em 2021 somos confrontados com mais uma demissão.
Em 2010 tivemos a demissão do vice-presidente Henrique Maia, responsável pelo futebol profissional, que foi substituído nessas funções pelo Edmundo Alexandre. Quantas mais demissões tivemos ao longo destes anos e que não tivemos conhecimento?
3 comentários:
Se vamos votar a alteração da constituição do conselho geral, bem como da gestão da SDUQ não fará mais sentido realizar umas eleições abertas em vez de ficarmos na mão dos eventuais amigos do Sr presidente?
Vamos escolher uma nova direção sem manifesto eleitoral? Algo me está a escapar...
sempre que existem eleições, o mandato do conselho geral e vigor termina no dia do acto eleitoral. a direcção eleita deve na AG seguinte propor 5 sócios e os que têm direito ao assento por inerência do cargo (antigos presidentes da direcção e da mesa da AG) devem, quando contactados após a eleição destes 5 sócios, informar o presidente da AG se aceitam ou não fazer parte do novo conselho geral.
Obrigado pela explicação.
No que diz respeito ao Conselho Geral parece estar tudo bem enquadrado com os estatutos e a normalidade
Todavia, o ponto 2 da ordem de trabalho aponta para a eleição da nova Gerência da SDUQ (que provavelmente deriva da demissão do Presidente Adjunto do Clube, que fazia parte da Gerência da SDUQ).
Esta direção era composta por uma equipa apresentada em candidatura pelo atual presidente.
Não sabendo os nomes propostos pergunto-me:
Devemos eleger alguém que não fizesse sequer parte da Lista da Direção proposta para o Clube, principalmente da lista dos seus vice-presidentes?
Nomeadamente: Alexandre de Sousa Lopes - sóc. n.º 104; António José Barreto da Silva - sóc. n.º 449; Renato José da Costa Lapa - sóc. n.º 1257; Paulo Miguel Nunes Calhão - sóc. n.º 1999;
Devemos eleger alguma nova gerência que não passe apenas pela substituição do diretor demissionário?
Tendo em conta que as intenções do programa eleitoral apresentado pelo atual presidente estão, á data de hoje, completamente obsoletas (ex: queria "Regressar à 1ª Divisão no Futsal sénior masculino", agora quer eliminá-lo) a nova gerência da SDUQ deve ser avaliada por que medida: O hoje ridículo programa eleitoral que defendia, na primeira linha, "Consolidação do estatuto de equipa que luta pelos primeiros 5 lugares da classificação" ou uma nova missão, como subir o clube e mantê-lo na época seguinte?
Caso se defenda a existência deste novo paradigma, pode a nova Gerência ser eleita sem um sério descortino eleitoral?
São apenas algumas reflexões e posteriores conclusões que todos deveríamos retirar, também a atual Direção, a fim de se progredir para uma re-união entre Rio Ave e Rioavistas, bem como a existência de uma Direção séria e credíve, pois já diz o provérbio "À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta"
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