Ao ouvir a entrevista à posteriori(não consegui ouvir/ver tudo em direto), houveram certos tópicos que me deixaram confuso e intrigado.
Segundo o presidente, o Rio Ave com a venda dos jogadores "não fica cheio de milhões", isto porque segundo ele, os passes são pagos ao longo do tempo e por vários anos. O que eu lhe perguntaria:
- Se o presidente recebe os "milhões" de forma faseada quando vende um jogador, compra jogadores a pronto ou nos mesmos moldes de quando vende?
-Se o presidente recebe milhões diluídos por vários anos, quer dizer que temos uma tesouraria desafogada porque ainda está a receber milhões das vendas de Pelé, Hassan, Léo Jardim, Nuno Santos, Taremi, entre outros?...dúvidas....
Ao longo da entrevista houveram várias imprecisões e incorreções que me saltaram à vista.
O presidente disse que Miguel Cardoso dispensou o Bruno Moreira. Das duas uma: Ou o Miguel Cardoso já estava a trabalhar para o Rio Ave desde Dezembro ou foi ainda com Mário Silva ao comando que foi transferido para Portimão. O atleta foi transferido no início de Janeiro e nem chegou a fazer um jogo com Pedro Cunha, quanto mais com Miguel Cardoso.
O presidente disse também que o Pedro Cunha saiu do comando técnico porque depois de "iniciar bem com um empate em Alvalade, seguiram-se 4 ou 5 derrotas e era inevitável a sua saída". Nada mais impreciso. Pedro Cunha iniciou o seu percurso com uma derrota em Paços de Ferreira seguindo-se depois uma vitória contundente- a maior vitória da época por sinal- por 3-0 diante do Portimonense. Depois então, seguiu-se o empate em Alvalade por 1-1, sendo "despedido" na jornada seguinte numa derrota caseira frente ao Santa Clara. Ou seja, o presidente neste dossier não acertou uma, mostrando uma grande impreparação para a entrevista.
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