A formação do Rio Ave é um encargo muito substancial no orçamento do clube/sduq e eu como muitos outros rioavistas, sou um grande apologista na sua aposta. Acima de tudo como forma de rentabilizar o investimento- não só no pagamento a treinadores, fisioterapeutas, coordenadores, etc...como na melhoria dos espaços de treino, nomeadamente a construção da academia- com retorno ao ter atletas na equipa principal primeiramente e posteriormente na venda desses ativos. Mas tudo não passa de uma operação de cosmética quando temos esses atletas a forçar a saída a custo zero do clube. Posto isto, é com grande amargura que vejo Nélson Monte a desvincular-se do Rio Ave por vontade própria com retorno zero para quem tanto apostou nele. Fontes ligadas ao clube garantem que o atleta em questão já depois de ter abandonado um treino quando este ia a meio e sem justificação, tendo-lhe sido aplicado um processo disciplinar decorrente desse ato, mesmo assim não cedeu e mostrou-se irredutível na saída e sem arrependimentos.
O clube tendo em conta o ordenado(de 1ª Liga) e vendo que o treinador já não contava com ele acedeu(bem?/mal?) a libertá-lo. Como jogador livre, certamente que o empresário(Fernado Couto) lhe arranjará clube numa liga secundária qualquer.
Noutro âmbito, vimos Manuel Namora rumar ao Boavista e o seu irmão a ficar nos quadros do clube. Ironia do destino, o grande celeuma que se deu aquando da saída destes para o Braga(também de forma lesiva para o Rio Ave), foi precisamente porque o Rio Ave apenas queria o Manuel e não pretendia prolongar o vínculo do Nuno, algo não aceite pelo seu representante. As voltas que o mundo dá...
2 comentários:
O que eu gostava de saber era o que leva o jogador a ter esta atitude, que eu reprovo, porque ele assinou o contrato porque quis e portanto agora tinha era que o cumpri. Mas deve-se ter passado qualquer coizita. (é ele um mercenário? viu as suas costas nas costas de alguém? viu mesmo alguma coisa nas suas costas?)
É o segundo jogador a ter uma atitude parecida em duas épocas consecutivas (caso Matheus). E o Rio Ave teve uma atitude forte para que isto não se repetisse.
O que se passa dentro do Rio Ave para levar jogadores a este "desespero"?
O que se passa dentro do Rio Ave para que tenha existido um tal razia no núcleo de capitães?
O que se passa dentro do Rio Ave para que não haja "figuras" queridas dos adeptos? Há receio que estes sejam/se tornem maiores que a instituição, ou membros?
A mim parece-me que há demasiada gente a querer servir-se do Rio Ave e que este é demasiado pequeno para servir tantas pessoas sem conflito.
E o Nuno ficou e é o 3º DE, acredito que a continuidade do P.Amaral não era esperada.
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