Para quando uma taça?

1. O João Eusébio queixou-se e muito bem das paragens exageradas no campeonato. Os jogadores perdem ritmo competitivo. O que não se aceita é que ele não aproveite os jogos oficiais para dar ritmo aos jogadores que aparentemente tem mais confiança.No jogo contra o Gil apenas utilizou três titulares. E perdeu. Niquinha, Tarantini e Mateus podem até já jogado de início mas nesta fase não são os seus titulares.
Andar a fazer jogos-treino "a doer" com os suplentes sabe ele, mas no que respeita de jogos-oficiais "a doer" e utilizar os titulares nem por isso.
As equipas fazem-se de vitórias, e para isso é preciso jogar com a máxima força. Ainda falta muito para Maio e quando direcções sucessivas descuram as competições a eliminar só acabam por dar razão aos Jorges Jesus que por aí andam. E eu não gosto de dar razão a certos Jorges Jesus.
Eu quero uma taça nas nossas vitrinas. Prefiro mil vezes ganhar uma taça e descer de divisão do que estar toda a vida na primeira e não ganhar nada. Andar por aí época a após época no sobe e desce e não ganhar a ponta de um corno é que me tira do sério.
Sobre o que eu penso sobre as taças, escrevi uma vez sobre este assunto num post pubicado em 14-6-2007.

2. E também não há paciência para as asneiradas que grassam pelo site oficial. Aliás, o site oficial é o ódio de estimação de quase todos internautas rioavistas. Atentem só à última asneirada:
“A equipa do Rio Ave foi afastada, esta tarde, da Taça de Portugal ... Fazendo alinhar o mesmo onze inicial que jogou diante do Leixões para a Taça da Liga...”
Recordo então os onzes iniciais das duas partidas:
Em Matosinhos: Mora, Gaspar, Rogério Matias, Livramento, Semedo, André Carvalhas, Bruno Novo, Jorge Humberto, Wires, Ronaldo e Tarantini.
Em Barcelos: César, Bruno Novo, Gaspar, Jorge Humberto, Rogério Matias, Niquinha, Delson, Livramento, Tarantini, Ronaldo e Mateus.
Eu apenas contei sete repetentes. E vocês?