Desta vez não conseguiram

A única diferença entre o jogo de hoje e o da 15ª jornada contra o Benfica esteve no adversário, e claro a qualidade que existe entre estes dois clubes. A atitude dos nossos jogadores e o querer ganhar manteve-se, que diferença para o jogo contra o Leira, assim como se manteve a arbitragem habilidosa.

Neste dois jogos não houveram muitas diferenças entre o trabalho do Bruno Paixão e o do Artur Soares Dias. Marca-se para um lado mas não para o outro. Só por parte do jogador leixonense Pouga contei cinco agressões, ora com a mão ora com cotovelo, aos jogadores nossos Carlos, André Vilas Boas e Gaspar na primeira parte e duas ao Fábio Faria na segunda. Nem uma destas agressões foi sancionada.

Por outro lado aquelas pequenas faltas, aquelas que supostamente são e ocorrem no meio campo, que têm como finalidade quebrar o ritmo a uma das equipas, neste caso à nossa equipa foram uma fartura. Não admira os apupos e insultos no final da primeira parte, e também durante, ao árbitro como ao seu progenitor, esta deve ser nova, insultar um árbitro não pela via materna mas sim pela via paterna.

Como é possível mostrar cartão amarelo ao Tarantini por suposta mão quando fez barreira se no momento da marcação do livre estava tapado por um jogador nosso? Como é possível o árbitro mostrar cartão amarelo ao Bruno Gama se nem viu a suposta falta? Simples, os jogadores do Leixões pediram e ele marcou e mostrou.

Hoje fiquei com a sensação de haver uma mãozinha dourada que quer manter a todo o custo o Leixões na primeira liga mas o que é certo é que eles já estão a nove pontos de nós, e nos lugares de descida, e nós já vemos o quarto lugar a quatro pontos.
Por isso a vitória de hoje foi contra uma equipa que luta pelo mesmo objectivo que nós, a manutenção, e contra a arbitragem habilidosa dos Brunos Paixão e Artures Soares Dias deste país, ou melhor, desta LPFP.