O JOGO
Bruno Moraes
"Resultado é pesado"
O único golo do Rio Ave foi marcado por Bruno Moraes, jogador emprestado pelo FC Porto ao clube vila-condense, e até chegou a empatar o jogo, mas acabaria por se revelar insuficiente para impedir a vitória dos portistas. "Foi um resultado muito pesado", começou por referir o brasileiro, que, todavia, ainda não baixou os braços. "É verdade que não fomos muito felizes hoje, mas faltam disputar mais 90 minutos de um jogo que não vai ser fácil, mas onde ainda temos uma palavra a dizer". De resto, o avançado revelou-se particularmente feliz por ter "voltado a jogar 90 minutos". "Passei muito tempo parado, mas sinto-me melhor. Jogar é o que gosto de fazer e espero ajudar o Rio Ave a conseguir muitas vitórias".
Vilas Boas
"Sair da Taça com uma boa imagem"
André Vilas Boas considerou justo o triunfo e admitiu que o Rio Ave tem uma dura tarefa pela frente no jogo do Dragão. "Tentámos jogar bem e penso que o resultado foi exagerado, mas o FC Porto acabou por ser um justo vencedor pois conseguiu controlar após o segundo golo. Na segunda-mão vamos tentar dignificar a camisola do Rio Ave, sabendo que temos uma tarefa bastante complicada pela frente. Porém, no futebol não há impossíveis. Pelo menos queremos ganhar para sair da Taça com uma boa imagem", referiu o trinco.
Fábio Faria
"FC Porto entrou bem"
Contra a superioridade do FC Porto, não restaram grandes argumentos para contrariar. Fábio Faria reconheceu a força dos azuis e brancos, constatando que a Taça é a única bóia de salvação que lhes resta. "O FC Porto entrou muito bem. Pressionou e marcou na primeira vez em que foi à baliza. Através da sua qualidade conseguiu depois controlar o jogo. A Taça é o único troféu que podem ganhar e deram tudo neste jogo. Será complicado chegarmos à final, mas vamos pelo menos tentar ganhar e dignificar a camisola", salientou o central, esclareceu que em campo continua a ser vila-condense em exclusivo. "Só estou com a cabeça no Rio Ave, porque ainda faltam sete jornadas para o fim do campeonato. Fiquei, porém, satisfeito com a vitória do Benfica sobre o FC Porto na final da Taça da Liga", emendou.
Chidi
"Foi um jogo muito ingrato"
O intervalo na eliminatória quase soou a tragédia grega para o Rio Ave. Chidi mostrou-se inconsolável, lamentando a sorte do FC Porto. "Foi um jogo ingrato. No nosso melhor momento, sofremos o segundo golo e depois fomos um bocado abaixo, até porque o FC Porto tem uma grande equipa", lembrou o atacante, prometendo profissionalismo na segunda mão. "Temos de levantar a cabeça e dar tudo, mesmo sabendo que um eventual empate neste jogo já não seria nada favorável para o Rio Ave", apreciou.
Carlos Brito
"Era escusado ter tornado tudo tão fácil"
"Não estou zangado com os jogadores, mas, era escusado ter tornado as coisas tão fáceis, depois do 2-1". Carlos Brito ficou decepcionado com a quebra do Rio Ave, ao segundo golo portista. "A equipa, até ao 2-1, teve uma boa capacidade de resposta", afirmou, numa alusão à igualdade recuperada por Bruno Moraes, depois do primeiro golo azul e branco. A perder pela segunda vez nesta meia-final, o Rio Ave "deixou de funcionar como equipa", e isso foi fatal: "O FC Porto fez com que o Rio Ave se desorganizasse um pouco, também fruto de algum desânimo que se apoderou de nós. Deixámos de ser agressivos, de disputar os lances com vontade, com querer. Se o FC Porto já é forte, em determinados momentos ajudámo-lo a ser ainda mais forte".
A perder por dois golos de diferença, a 90 minutos do fim, Brito rejeitou a ideia de uma eliminatória perdida. Fazê-lo "seria uma falta de respeito", notou, reconhecendo, porém, que "é difícil dar a volta", sobretudo, no Dragão. Resta a esperança de que o Rio Ave seja capaz de "aprender a lição": "Deixando de funcionar como equipa, não somos tão bons".
Toda a reportagem de MÓNICA SANTOS/FILIPE PEREIRA
António Silva Campos
"Agora a final está mais complicada"
Nem o consolo de eventualmente poupar em prémios pela chegada à final da Taça de Portugal serviu para animar o presidente do Rio Ave. António Silva Campos subscreveu o desfecho da primeira mão, antevendo ao mesmo tempo grandes dificuldades na visita ao Estádio do Dragão. "Foi um resultado justo. Sentimos muito o segundo golo. A equipa não reagiu como esperávamos e acabámos por ceder após o 3-1. Vamos ao Dragão para ganhar, mas sabemos que o objectivo de chegar à final está mais complicado", disse.
O Tribunal de O JOGO
Fucile poupado ao segundo amarelo
Em jogo com poucos casos, o Tribunal de O JOGO é unânime quanto à permanência de Fucile em campo, considerando que o defesa portista deveria ter visto o segundo cartão amarelo.
11' Foi correcta a decisão de assinalar fora-de-jogo a Bruno Gama?
Jorge Coroado (+) No exacto momento do passe, Bruno Gama estava adiantado em relação ao penúltimo defensor, razão para o árbitro assinalar o fora-de-jogo.
Rosa Santos (+) Foi um lance muito bem julgado pelo árbitro assistente, pois Bruno Gama estava efectivamente em fora-de-jogo.
António Rola (+) É um lance difícil de julgar, mas dá-me toda a sensação que Bruno Gama está um pouco adiantado. Em todo o caso dou o benefício da dúvida.
33' Bruno Moraes é derrubado à entrada da área, a lei da vantagem foi bem concedida?
Coroado (+) A lei da vantagem é um instrumento que privilegia o espectáculo e essa é a missão do árbitro, que esteve bem ao atribuí-la.
Santos (+) A falta existe, mas o árbitro aplicou muito bem a lei da vantagem, já que a bola sobrou para um colega.
Rola (-) Nestes casos, o árbitro só deve dar a lei da vantagem quando a equipa que sofre a falta tira plenas vantagens da mesma, o que não sucedeu.
58' Fucile deveria ter visto o segundo amarelo após falta sobre Sílvio?
Coroado (-) Fucile foi ostensivo e manifestamente objectivo, o segundo amarelo deveria ter sido mostrado.
Santos (-) O árbitro podia e devia ter mostrado o amarelo, que seria o segundo.
Rola (-) Fucile teve uma entrada imprudente sobre o adversário e justificava-se a exibição do amarelo, neste caso o segundo e o respectivo vermelho.
Bruno Moraes
"Resultado é pesado"
O único golo do Rio Ave foi marcado por Bruno Moraes, jogador emprestado pelo FC Porto ao clube vila-condense, e até chegou a empatar o jogo, mas acabaria por se revelar insuficiente para impedir a vitória dos portistas. "Foi um resultado muito pesado", começou por referir o brasileiro, que, todavia, ainda não baixou os braços. "É verdade que não fomos muito felizes hoje, mas faltam disputar mais 90 minutos de um jogo que não vai ser fácil, mas onde ainda temos uma palavra a dizer". De resto, o avançado revelou-se particularmente feliz por ter "voltado a jogar 90 minutos". "Passei muito tempo parado, mas sinto-me melhor. Jogar é o que gosto de fazer e espero ajudar o Rio Ave a conseguir muitas vitórias".
Vilas Boas
"Sair da Taça com uma boa imagem"
André Vilas Boas considerou justo o triunfo e admitiu que o Rio Ave tem uma dura tarefa pela frente no jogo do Dragão. "Tentámos jogar bem e penso que o resultado foi exagerado, mas o FC Porto acabou por ser um justo vencedor pois conseguiu controlar após o segundo golo. Na segunda-mão vamos tentar dignificar a camisola do Rio Ave, sabendo que temos uma tarefa bastante complicada pela frente. Porém, no futebol não há impossíveis. Pelo menos queremos ganhar para sair da Taça com uma boa imagem", referiu o trinco.
Fábio Faria
"FC Porto entrou bem"
Contra a superioridade do FC Porto, não restaram grandes argumentos para contrariar. Fábio Faria reconheceu a força dos azuis e brancos, constatando que a Taça é a única bóia de salvação que lhes resta. "O FC Porto entrou muito bem. Pressionou e marcou na primeira vez em que foi à baliza. Através da sua qualidade conseguiu depois controlar o jogo. A Taça é o único troféu que podem ganhar e deram tudo neste jogo. Será complicado chegarmos à final, mas vamos pelo menos tentar ganhar e dignificar a camisola", salientou o central, esclareceu que em campo continua a ser vila-condense em exclusivo. "Só estou com a cabeça no Rio Ave, porque ainda faltam sete jornadas para o fim do campeonato. Fiquei, porém, satisfeito com a vitória do Benfica sobre o FC Porto na final da Taça da Liga", emendou.
Chidi
"Foi um jogo muito ingrato"
O intervalo na eliminatória quase soou a tragédia grega para o Rio Ave. Chidi mostrou-se inconsolável, lamentando a sorte do FC Porto. "Foi um jogo ingrato. No nosso melhor momento, sofremos o segundo golo e depois fomos um bocado abaixo, até porque o FC Porto tem uma grande equipa", lembrou o atacante, prometendo profissionalismo na segunda mão. "Temos de levantar a cabeça e dar tudo, mesmo sabendo que um eventual empate neste jogo já não seria nada favorável para o Rio Ave", apreciou.
Carlos Brito
"Era escusado ter tornado tudo tão fácil"
"Não estou zangado com os jogadores, mas, era escusado ter tornado as coisas tão fáceis, depois do 2-1". Carlos Brito ficou decepcionado com a quebra do Rio Ave, ao segundo golo portista. "A equipa, até ao 2-1, teve uma boa capacidade de resposta", afirmou, numa alusão à igualdade recuperada por Bruno Moraes, depois do primeiro golo azul e branco. A perder pela segunda vez nesta meia-final, o Rio Ave "deixou de funcionar como equipa", e isso foi fatal: "O FC Porto fez com que o Rio Ave se desorganizasse um pouco, também fruto de algum desânimo que se apoderou de nós. Deixámos de ser agressivos, de disputar os lances com vontade, com querer. Se o FC Porto já é forte, em determinados momentos ajudámo-lo a ser ainda mais forte".
A perder por dois golos de diferença, a 90 minutos do fim, Brito rejeitou a ideia de uma eliminatória perdida. Fazê-lo "seria uma falta de respeito", notou, reconhecendo, porém, que "é difícil dar a volta", sobretudo, no Dragão. Resta a esperança de que o Rio Ave seja capaz de "aprender a lição": "Deixando de funcionar como equipa, não somos tão bons".
Toda a reportagem de MÓNICA SANTOS/FILIPE PEREIRA
António Silva Campos
"Agora a final está mais complicada"
Nem o consolo de eventualmente poupar em prémios pela chegada à final da Taça de Portugal serviu para animar o presidente do Rio Ave. António Silva Campos subscreveu o desfecho da primeira mão, antevendo ao mesmo tempo grandes dificuldades na visita ao Estádio do Dragão. "Foi um resultado justo. Sentimos muito o segundo golo. A equipa não reagiu como esperávamos e acabámos por ceder após o 3-1. Vamos ao Dragão para ganhar, mas sabemos que o objectivo de chegar à final está mais complicado", disse.
O Tribunal de O JOGO
Fucile poupado ao segundo amarelo
Em jogo com poucos casos, o Tribunal de O JOGO é unânime quanto à permanência de Fucile em campo, considerando que o defesa portista deveria ter visto o segundo cartão amarelo.
11' Foi correcta a decisão de assinalar fora-de-jogo a Bruno Gama?
Jorge Coroado (+) No exacto momento do passe, Bruno Gama estava adiantado em relação ao penúltimo defensor, razão para o árbitro assinalar o fora-de-jogo.
Rosa Santos (+) Foi um lance muito bem julgado pelo árbitro assistente, pois Bruno Gama estava efectivamente em fora-de-jogo.
António Rola (+) É um lance difícil de julgar, mas dá-me toda a sensação que Bruno Gama está um pouco adiantado. Em todo o caso dou o benefício da dúvida.
33' Bruno Moraes é derrubado à entrada da área, a lei da vantagem foi bem concedida?
Coroado (+) A lei da vantagem é um instrumento que privilegia o espectáculo e essa é a missão do árbitro, que esteve bem ao atribuí-la.
Santos (+) A falta existe, mas o árbitro aplicou muito bem a lei da vantagem, já que a bola sobrou para um colega.
Rola (-) Nestes casos, o árbitro só deve dar a lei da vantagem quando a equipa que sofre a falta tira plenas vantagens da mesma, o que não sucedeu.
58' Fucile deveria ter visto o segundo amarelo após falta sobre Sílvio?
Coroado (-) Fucile foi ostensivo e manifestamente objectivo, o segundo amarelo deveria ter sido mostrado.
Santos (-) O árbitro podia e devia ter mostrado o amarelo, que seria o segundo.
Rola (-) Fucile teve uma entrada imprudente sobre o adversário e justificava-se a exibição do amarelo, neste caso o segundo e o respectivo vermelho.
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