O JOGO
Já não há castigo que o tire da baliza
Vingar a tristeza de há cinco anos por ter ficado de fora do jogo que deu o último título de campeão do Benfica. É com este espírito que Carlos prepara as luvas para a visita ao Estádio da Luz, resgatando da memória a "revolta" pelo cartão vermelho que o afastou da baliza do Boavista na recepção ao Benfica da época de 2004/05. Por coincidência, a expulsão aconteceu frente ao Guimarães, o mesmo adversário que cruzou caminho com o Rio Ave na pretérita jornada. "Felizmente, este ano vou poder estar num jogo em que todos os jogadores gostam de participar", diz, orgulhoso "no culminar de uma época que correu muito bem" para a equipa de Vila do Conde.
O luso-angolano jamais esquecerá a "simulação de Silva", o avançado do Guimarães que precipitou a saída de Carlos. "O árbitro entendeu que eu tinha tocado nele fora da área, quando na verdade o Silva se atirou para o chão." Contra factos, não há argumentos, nem hipótese de protestar perante tal injustiça. Carlos e João Vieira Pinto, outro dos expulsos desse encontro, tiveram de ficar a assistir na bancada do Estádio do Bessa à festa dos benfiquistas. O guarda-redes revela que chorou e cerrou os punhos de nervos "por um acumular de situações numa época difícil para o Boavista". Teve de ceder lugar a Khadim, mas agora é ele que estará entre os postes para "fazer de tudo para continuar a não sofrer golos".
Pela primeira vez esta temporada, o internacional angolano conseguiu aguentar a baliza do Rio Ave inviolada durante três jornadas consecutivas. Um registo significativo sobretudo depois de duas goleadas seguidas (com Sporting e Olhanense). "Foi um ciclo bastante anormal, que nos deixou muito tristes, pois contrariou em absoluto a boa campanha que estávamos a fazer", comenta Carlos, manifestando "a boa sensação" por não sofrer golos há 295 minutos. É natural que esteja satisfeito, pois "os guarda-redes normalmente não gostam muito ter de ir buscar a bola ao fundo da baliza". Portanto, diz, "era óptimo sair da Luz a manter este excelente registo". Ora aí está uma coisa a que os benfiquistas não achariam muita graça nesta fase do campeonato.
Pouco importa "se será o Braga ou o Benfica a conquistar as faixas de campeão", o que realmente interessa saber é que "o Rio Ave não vai para participar em festa nenhuma". Vai, garante Carlos, "isso sim, para tentar ganhar ou então empatar e assim sair de lá feliz" por ter feito pontos ao cair do pano da Liga Sagres, o que "seria a cereja no topo do bolo". A ideia transmitida pelo guarda-redes é atrevida, mas tem a noção de que "o Benfica irá entrar com tudo para contrariar" qualquer veleidade dos vila-condenses.
CRISTINA AGUIAR
Também já festejou título na Roménia
Aos 30 anos, Carlos atingiu a maturidade como guarda-redes e um conjunto de recordações invejáveis que só os jogadores de clubes de grande dimensão parecem fadados a viver. A experiência na Roménia, ao serviço do Steaua de Bucareste, abriu-lhe as portas da emoção de conquistar um campeonato, uma Supertaça e uma participação na Liga dos Campeões. Pois é, Carlos sabe bem o que pesa neste momento nas costas dos jogadores do Benfica perante a derradeira etapa, na qual não são permitidas falhas. "A emoção é muito forte", conta.
Já não há castigo que o tire da baliza
Vingar a tristeza de há cinco anos por ter ficado de fora do jogo que deu o último título de campeão do Benfica. É com este espírito que Carlos prepara as luvas para a visita ao Estádio da Luz, resgatando da memória a "revolta" pelo cartão vermelho que o afastou da baliza do Boavista na recepção ao Benfica da época de 2004/05. Por coincidência, a expulsão aconteceu frente ao Guimarães, o mesmo adversário que cruzou caminho com o Rio Ave na pretérita jornada. "Felizmente, este ano vou poder estar num jogo em que todos os jogadores gostam de participar", diz, orgulhoso "no culminar de uma época que correu muito bem" para a equipa de Vila do Conde.
O luso-angolano jamais esquecerá a "simulação de Silva", o avançado do Guimarães que precipitou a saída de Carlos. "O árbitro entendeu que eu tinha tocado nele fora da área, quando na verdade o Silva se atirou para o chão." Contra factos, não há argumentos, nem hipótese de protestar perante tal injustiça. Carlos e João Vieira Pinto, outro dos expulsos desse encontro, tiveram de ficar a assistir na bancada do Estádio do Bessa à festa dos benfiquistas. O guarda-redes revela que chorou e cerrou os punhos de nervos "por um acumular de situações numa época difícil para o Boavista". Teve de ceder lugar a Khadim, mas agora é ele que estará entre os postes para "fazer de tudo para continuar a não sofrer golos".
Pela primeira vez esta temporada, o internacional angolano conseguiu aguentar a baliza do Rio Ave inviolada durante três jornadas consecutivas. Um registo significativo sobretudo depois de duas goleadas seguidas (com Sporting e Olhanense). "Foi um ciclo bastante anormal, que nos deixou muito tristes, pois contrariou em absoluto a boa campanha que estávamos a fazer", comenta Carlos, manifestando "a boa sensação" por não sofrer golos há 295 minutos. É natural que esteja satisfeito, pois "os guarda-redes normalmente não gostam muito ter de ir buscar a bola ao fundo da baliza". Portanto, diz, "era óptimo sair da Luz a manter este excelente registo". Ora aí está uma coisa a que os benfiquistas não achariam muita graça nesta fase do campeonato.
Pouco importa "se será o Braga ou o Benfica a conquistar as faixas de campeão", o que realmente interessa saber é que "o Rio Ave não vai para participar em festa nenhuma". Vai, garante Carlos, "isso sim, para tentar ganhar ou então empatar e assim sair de lá feliz" por ter feito pontos ao cair do pano da Liga Sagres, o que "seria a cereja no topo do bolo". A ideia transmitida pelo guarda-redes é atrevida, mas tem a noção de que "o Benfica irá entrar com tudo para contrariar" qualquer veleidade dos vila-condenses.
CRISTINA AGUIAR
Também já festejou título na Roménia
Aos 30 anos, Carlos atingiu a maturidade como guarda-redes e um conjunto de recordações invejáveis que só os jogadores de clubes de grande dimensão parecem fadados a viver. A experiência na Roménia, ao serviço do Steaua de Bucareste, abriu-lhe as portas da emoção de conquistar um campeonato, uma Supertaça e uma participação na Liga dos Campeões. Pois é, Carlos sabe bem o que pesa neste momento nas costas dos jogadores do Benfica perante a derradeira etapa, na qual não são permitidas falhas. "A emoção é muito forte", conta.
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